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Dodge Demon terá tração integral e pneus drag DOT exclusivos
A Dodge continua a revelar detalhes sobre o novo Challenger Demon em seus vídeo-teasers publicados semanalmente. Depois de deixar claro que ele passará por uma dieta para uma redução de peso que pode chegar aos 90 kg, a marca deixou claro que o novo Demon terá a característica mais americana que um muscle car pode ter: desempenho brutal em arrancadas.
O terceiro vídeo da série mostra um Challenger com para-lamas alargados e pneus imensos fazendo um burnout digno do nume Demon. Em seguida, o vídeo enquadra as marcas de pneus deixadas pelo muscle car e, surpresa, há mais de duas marcas no asfalto. Se isso não é bastante para acreditar em um Challenger Demon AWD, o pessoal do AllPar.com descobriu que o muscle usará pneus Nitto NT05R radiais de arrancada legalizados para uso nas ruas — e suas medidas serão iguais nas quatro rodas: 315/40 R18. Por que um carro de tração traseira e voltado para arrancadas precisaria de pneus tão largos na dianteira? Talvez porque ele não seja realmente um “RWD” e sim um “AWD”.
Outra evidência é que em 2015 a Dodge levou ao SEMA Show o Challenger GT AWD, com para-lamas largos, rodas com medida 18×11 polegadas e o motor V8 5.7 em sua configuração mais amansada, de 375 cv. No final do ano passado a imprensa americana descobriu que o muscle com tração integral ganharia as ruas em uma versão de produção e que isso incluiria a versão Hellcat — embora o site Automotive News tenha divulgado que somente o modelo V6 ganharia o sistema AWD. Na ocasião divulgamos a notícia aqui no FlatOut dizendo o seguinte:
O Challenger AWD deverá ser lançado neste semestre e deverá ganhar o motor Hellcat de 717 cv no ano que vem. Além do sistema de tração, o Hellcat AWD também ganhará para-lamas mais largos, provavelmente para acomodar bitolas mais largas e pneus e rodas maiores. Seu nome será Challenger ADR, sigla para “American Drag Racer”, bastante apropriado para um muscle com um caminhão de potência e tração nas quatro rodas. Além disso, ele deverá reduzir significativamente a arrancada rumo aos 100 km/h, cumprida em 3,9 segundos pela versão atual. Mas não espere que ele se destaque quando aparecer uma série de curvas à sua frente.”
Também descobrimos que o sistema de tração integral da Dodge pesa 95 kg que, não por acaso, é praticamente o mesmo peso reduzido pela dieta do Dodge Demon. Considerando tudo isso, nos parece claro que a Dodge/FCA está disposta a incomodar carros realmente rápidos no zero a 100 km/h (e no quarto-de-milha) com seu Challenger. Afinal, estamos falando de 717 cv canalizados para as quatro rodas calçadas em pneus com 31,5 cm de borracha feita especialmente para agarrar o asfalto e projetar o carro para a frente. E ainda por cima feitos exclusivamente para o Demon, como mostra o logotipo na lateral do pneu.
Ah, e antes que eu esqueça: no final do vídeo há uma charada: #2576 @ 35. Algum palpite sobre o que a Dodge quer dizer com isso?
Ross Brawn quer Fórmula 1 mais competitiva e menos artificial
Agora que Bernie Ecclestone foi aposentado da Fórmula 1, a Liberty Media está livre para mudar a categoria de acordo com seus planos para torná-la mais rentável. Entre os planos estão mudanças nas regras para tornar as corridas mais disputadas sem que as disputas sejam artificais.
Em entrevistas ao jornal italiano Gazzetta dello Sport e ao site Motorsport.com, Brawn disse que nos últimos anos a Fórmula 1 não mudou significativamente. “É importante manter as regras, mas temos que ter cuidado para preservar a essência dos Grandes Prêmios. De minha parte, após um período de estudos, devemos pensar em um plano de três a cinco anos para introduzir as mudanças. Agir rápido demais seria contraproducente”, disse.
Brawn também acha que é preciso tomar cuidado para não cair na tentação de criar um espetáculo artificial, em uma referência indireta à asa móvel, embora concorde que seja preciso aumentar o nível de competitividade na pista. “É preciso paciência. Não podemos mudar tudo”. Por último, Brawn disse já ter ideias para implementar a partir de 2018, mas primeiro irá apresentá-las às equipes.
Huracán Performante será o Lamborghini mais rápido de todos os tempos
Neste momento o Lamborghini Aventador SV é o carro com o segundo melhor tempo de volta em Nürburgring Nordschleife, atrás apenas do Porsche 918 Spyder — que tem um pouco mais de potência e um sistema híbrido para ajudar seu V8 aspirado. Seu reinado, contudo, está ameaçado por seu irmão menor, o Huracán que ganhará uma versão de alto desempenho para se tornar o Lamborghini mais rápido de todos os tempos.
É o que disse o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Lamborghini, Maurizio Reggiani, ao site Motoring. Segundo Reggiani, o Huracán Performante, que ainda está em desenvolvimento, ja é mais rápido que o Aventador SV nos vinte e poucos quilômetros de Nürburgring Nordschleife e deverá chegar muito perto dos 6:57 do Porsche 918 Spyder. O desempenho do supercarro, segundo o italiano, se deve ao pacote aerodinâmico ativo que irá estrear no Performante. “Posso dizer que é algo realmente quente, ele ainda não existe, nós inventamos”, disse Reggiani ao site australiano. “O que conseguimos é único e fantástico e sim, ele é melhor que o Aventador SV”.
Apesar de Reggiani não ter entrado em detalhes, a revista Motor Trend apurou que se trata de um sistema chamado Aerodinamica Lamborghini Attiva (ALA), que consiste de um flap em cada ponta da asa traseira, com capacidade de se abrir ou fechar independentemente. Isso ajuda a concentrar mais donwforce sobre o lado do carro que precisa dela, enquanto o outro lado é ajustado para reduzir o arrasto. Além disso, o Performante deverá ganhar alguma potência extra sobre seus 610 cv, além de eliminar alguns quilos. Mais detalhes saberemos em março, quando o modelo for revelado no Salão de Genebra.
Que informações a Ford escondeu nestas imagens do quadro de instrumentos do novo Mustang?
A Ford já revelou uma galeria completa de imagens do novo Mustang 2018, incluindo sua versão conversível, mas não mencionou uma única palavra sobre a nova potência dos dois motores que serão oferecidos nesta segunda fase do modelo — o 2.3 EcoBoost e o 5.0 V8. Ela preferiu lançar um desafio velado por meio de seu gerente de comunicações nos EUA, Mike Levine.
Ele publicou em seu twitter as imagens que você vê nesta nota, sugerindo que há uma série de referências e informações escondidas na imagem (os chamados Easter Eggs). A mais óbvia delas está no hodômetro: 1964,5 milhas é uma referência ao ano-modelo do primeiro Mustang, bem como as 289 milhas remetem ao motor do Mustang 64/65, um V8 289. Depois há a indicação de quarta marcha a 55 mph, que pode ser uma referência à possível nova potência do motor V8 (455 hp?).
Na outra imagem publicada por Levine, o 4 é substituído pelo 7, mas também há uma média de consumo (22,1 mpg, ou 10,63 km/l). O que mais a Ford está tentando dizer com este painel?