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Zero a 300

Edsel Roadster de volta! | Argo manual de volta | O V10 de Senna de volta e mais!

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Famoso Roadster de Edsel Ford recriado na Argentina

Por essa, juro que não esperávamos: um fabricante argentino de carros especiais apresentou uma versão modernizada de um carro único, especial e lendário, da Ford. O novo carro usa mecânica moderna, mas copia quase exatamente o Roadster especial que Edsel Ford, único filho de Henry Ford e pai de Henry Ford II, criou para si em 1934.

O carro original de 1934

A história de Edsel, e como sofreu nas mãos de um pai tirano que não percebia o mal que fazia ao filho com intenção de educá-lo, pode ser lida em resumo aqui no FlatOut. Mas o que interessa aqui é o sensacional Roadster que criou para si, e que agora é replicado. Meio como um ancestral do Allard J2 e do Cobra, o carro era baseado no Ford V8 de 1934 (veja a história aqui), mas era muito diferente.

Edsel era um entusiasta, dono de Bugattis e Mercers esportivos que estavam na ponta de lança tecnológica da época. Mas queria um Ford tão bom como eles, e, obviamente, tinha como fazer o que quisesse neste sentido, sendo presidente da Ford.

O carro resultante é conhecido como “Edsel Special Roadster”, ou “Ford Modelo 40 Special Speedster”.  A carroceria de alumínio é desenhada pelo desenhista-chefe da Ford, Bob Gregorie com a colaboração da Edsel. O motor era o V8 Ford, claro, mas uma versão especial bem mais potente. Era mais baixo, tinha um capô gigante, e o motorista estava praticamente no eixo traseiro. Sensacional para a sua época, e único.

Pois bem; agora há uma versão moderna dele, produzida na Argentina debaixo da lei de automóveis artesanais que anda movendo a indústria deste tipo por lá. Obra do designer de 84 anos Pedro Campo, será produzido pela Iconic Auto Sport e se chama SP40 Restomod.

“Inspirados no nosso premiado Ford 40 Special Speedster Boattail de 1934, projetamos um carro potente, atraente e funcional: o SP40. Utilizamos as linhas e o design do modelo original e o desenvolvemos com as melhores tecnologias em motorização, eletrônica, chassi e uma carroceria de alta qualidade “, informou a empresa.

Poucos detalhes existem da mecânica e o chassi além do fato que usa motor de Mustang:  o Coyote V8 de 5,0 litros DOHC/32 válvulas. Fornece 450 cv e 55 mkgf, segundo a empresa. O câmbio é uma caixa Tremec TKO 500/600 de cinco marchas, e a tração traseira. A carroceria é de fibra de carbono, e a empresa promete “peso baixíssimo”.

Segundo a Motor 1 argentina, o primeiro protótipo já foi utilizado para homologar o carro na Lei de Veículos Artesanais. O lançamento comercial ocorrerá em breve, assim que os testes finais forem concluídos, onde saberemos mais detalhes técnicos, e o preço. (MAO)

Honda vende último V10 de Ayrton Senna

A ideia é muito boa: pegar o estoque de peças antigas da HRC, a divisão de competição da Honda, e ao invés de chamar o ferro velho para vir buscar, reforma-las, reempacotá-las, e vendê-las como peças de decoração. Dá um certo trabalho, mas vale a pena. E os entusiastas da marca agradecem.

Nesta nova rodada, agora aparece à venda o último motor V-10 que Ayrton Senna usou em corridas, o motor da McLaren Honda MP4/5B, desmontado em uma deslumbrante vitrine.

O motor V-10 RA100E-V805 de 3,5 litros impulsionou Senna à pole position no Circuito de Suzuka durante o Grande Prêmio do Japão de 1990. Senna correria com esse motor no Grande Prêmio da Austrália algumas semanas depois, no início de novembro, mas não conseguiu terminar a corrida, completando 61 das 80 voltas.

Após a temporada, o motor deveria ter sido desmontado, analisado e descartado, como era o procedimento então. Mas 1990 foi o último ano para o V-10 da Honda e, com o desenvolvimento do V-12 em andamento, não havia motivo e vontade para isso; o motor ficou guardado mesmo. Até pouco tempo atrás.

Agora, como parte do novo negócio de memorabilia da HRC, a empresa desmontou o motor, o restaurou e deixou todas as peças bonitas de novo, e criou um armário-exposição para a peça, fazendo dele uma verdadeira obra de arte. Agora será leiloado, com ajuda da casa Bonhams inglesa. Um certificado comprovando sua autenticidade faz parte do pacote, claro.

A HRC está vendendo o lote sem reservas, com o leilão agendado para 15 de agosto no The Quail, durante a Monterey Car Week. Não podemos nem imaginar quanto vale isso, mas vai ser um bom dinheiro com certeza. Nada mal para o que em 1990 era nada mais que lixo industrial, não? (MAO)

Suzuki Jimny vira perua americana no Japão

O Suzuky Jimny é um caro moderno, ainda a venda zero km; mas é também um jipinho extremamente quadrado, relativamente barato, e com chassi separado. Muita gente aproveita isso para vender peças que o transformam em miniaturas engraçadíssimas de Mercedes-Benz G. Também já apareceram até Jimny-Renault 5 e Jimny-Lancia Integrale, se você pode acreditar.

Agora, a Cal’s Motors, uma submarca da preparadora japonesa Alpine Style, transformou o jipinho em algo inspirado em SUVs americanos clássicos. Parece um pouco Jeep Wagoneer, um pouco Chevrolet Blazer K5. Não é nenhum dos dois, mas ficou sensacional.

A empresa chama sua criação de Beas+ L, e é baseada no Jimny de cinco portas vendido no Japão sob o nome Nomade. O destaque é a grade cromada redesenhada, que abriga faróis retangulares de LED com indicadores de direção separados. A nova dianteira é combinada com um para-choque cromado e faróis de neblina reposicionados. O emblema da Suzuki foi removido, substituído pela inscrição Cal’s Motors no capô.

Na traseira, o tratamento é invertido. Em vez das lanternas retangulares do Jimny original, unidades redondas de LED as substituem, montadas em um para-choque cromado personalizado. Os opcionais incluem um conjunto de rodas Moon Chrome revestidas com pneus todo-terreno, além de uma capa para o estepe renovada na tampa do porta-malas.

Mecanicamente não há alteração: 1.5 de quatro cilindros naturalmente aspirado do Jimny, com 105 cv e 13,5 mkgf de torque. Ele pode ser combinado com uma transmissão manual de cinco marchas ou uma automática de quatro marchas. Um kit de elevação da suspensão está disponível, melhorando tanto a distância ao solo quanto a presença visual.

Um Beas+ L começa em ¥ 3.740.000 (R$ 140.868) no Japão; um Jimny Nomade normal começa em ¥ 2.651.000 (R$ 99.850). (MAO)

Alerta de câmbio manual! Fiat Argo 2026

No mundo de hoje, tratamos qualquer carro com opção de câmbio manual como uma preciosidade, uma pequena pedrinha brilhante numa imensidão de carvão. O Argo 2026 não seria uma novidade, se não fosse isso.

A a linha 2026 do hatchback Argo chegou com pequenas novidades em março já, mas deixou todo mundo triste por abandonar a opção de câmbio manual no motor 1.3 litros Firefly.  Agora isso se reverteu.

Sem alarde, a configuração aventureira Trekking manual retornou ao configurador online da marca. Vem com preço de R$ 99.990. lembrando que o Pulse tem uma versão 1.3/manual também, vendida a partir de R$ 98.990. O 1.3 Firefly é um alegre motor aspirado de quatro cilindros, capaz de entregar até 107 cv e 13,6 mkgf. O câmbio manual é de cinco velocidades. 

É curioso notar que tanto este carro quanto o Polo TSI, que tinham descontinuado suas versões manuais, agora voltam. Será que é o novo IPI “Verde”? Não sabemos ainda o motivo; aguardem neste espaço que quando descobrirmos, vocês também saberão. Por enquanto, festejamos essas duas interessantes versões de carros “baratos”, acima de 1 litro aspirado, agora com câmbio manual novamente. Obrigado, Fiat e VW. (MAO)