FlatOut!
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Sessão da manhã

Este maluco construiu um kart a jato – e é a coisa mais insana que você vai ver hoje

Se você tem acesso à internet e gosta de coisas sobre rodas que andam rápido, talvez até já tenha ouvido falar de Colin Furze. Ele é um britânico que ganha a vida construindo máquinas insanas em um galpão usando metal de sucata, motores estacionários e o que mais vier à mente. Sua última criação é simplesmente brilhante: um kart movido por um motor a jato. E ele funciona mesmo!

Se você procurar por Colin Furze na Wikipedia, primeiro vai se surpreender por ele realmente ter um artigo na Wikipedia. Depois, vai descobrir que ele largou a escola aos 16 anos para se tornar encanador e, se você acha que esta foi a pior decisão que alguém poderia tomar, saiba que ele usou sua profissão para ganhar a vida na Internet e se tornou um hit. Vendo o tipo de coisa que ele faz, não é difícil entender o motivo.

Nem todas as criações de Furze são veículos: que tal estas garras do Wolverine totalmente funcionais?

Furze publica seus vídeos na Internet desde 2006, e a visibilidade que conseguiu garantiu a ele uma vaga de apresentador no programa Gadget Geeks, do canal britânico Sky1, em 2012, programa sobre tecnologia e apetrechos eletrônicos e mecânicos, alguns construídos por ele mesmo. E ele é bom no que faz, afinal não conhecemos muitas pessoas capazes de, sozinhas, transformar um chassi de Kart velho em uma verdadeira cadeira elétrica e ainda fazê-la funcionar.

O motor jato movido a propano foi construído pelo próprio Furze no ano passado e foi usado para soltar um “pum” gigante em direção à França — não nos pergunte o motivo. Depois ele ficou parado, mas recentemente o britânico teve a ideia de colocá-lo em um kart simplesmente porque “essa coisa precisa de rodas!”, palavras do próprio.

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O ponto de partida foi um chassi de kart bastante judiado que, de qualquer forma, serviu apenas para suporte básico. Furze alongou o chassi consideravelmente usando aço de melhor qualidade, além de aplicar diversos reforços estruturais na dianteira e na traseira. O modo como ele vai dobrando e soldando o metal faz tudo parecer fácil mas, bem, obviamente não é. No fim das contas o kart ficou bem comprido e foi equipado com um banco de competição “até que confortável”. Com o motor instalado, até fica difícil acreditar que essa coisa não empine sobre as rodas traseiras ao menor sinal de movimento.

Não é o que acontece, e o kart transmite uma solidez impressionante para a espessura dos tubos de metal usados. De qualquer forma, o passo seguinte é instalar o sistema de combustível, que usa dois cilindros de propano, e um tanque de diesel, além de um sistema de ignição rudimentar que pode ser ativado do “cockpit”.

O ar que passa pelo motor vem de um soprador de folhas, engenhosamente instalado na lateral do kart. Tudo é devidamente protegido por um escudo de calor, afinal ninguém quer ver o que acontece quando se coloca um tanque de diesel e dois botijões de propano ao lado de um tubo incandescente, certo?

O mais incrível (ou não) é que o negócio funciona, sendo capaz de chegar aos 100 km/h em seu primeiro teste. Furze garante que a máquina tem potencial para ir muito mais rápido, mas que só irá descobrir o quão mais rápido quando encontrar uma pista mais longa.