Com todo o hype em cima do Toyota Supra nos últimos tempos – justificado, diga-se, afinal ele está de volta, mesmo que feito sobre o BMW Z4 – você talvez tenha começado a sonhar com um Supra na garagem. É claro que, se você estiver pensando em um Supra A80, a quarta geração, que se tornou icônica com a ajuda de “Velozes e Furiosos”, Gran Turismo, e de uma extensa oferta de componentes aftermarket, as coisas podem complicar. Mesmo lá fora, um Supra como este pode custar acima dos seis dígitos.
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Entretanto, temos uma alternativa. Se você gosta da ideia de um Toyota Supra mais antigo, raro e desconhecido – o tipo de carro que o grande público desconhece, mas os entendidos admiram – por um valor bem mais em conta, dê uma olhada no nosso Achado meio Perdido de hoje, anunciado no GT40: um Toyota Celica Supra de segunda geração, a última na qual o Supra foi um modelo derivado do Celica. A partir da terceira, ele tornou-se totalmente independente.
O Supra nasceu como uma versão maior e mais potente do Celica, usando um motor de seis cilindros em linha (o Celica era oferecido apenas com quatro cilindros), o que exigia uma seção frontal alongada para acomodar os dois cilindros a mais. Da coluna B para trás, o Celica Supra era praticamente idêntico ao Celica “não-Supra”, mas o interior trazia acabamento superior e mais equipamentos.
Na segunda geração, lançada em 1981, o Celica Supra ganhou uma identidade visual totalmente distinta, com uma dianteira mais baixa, faróis escamoteáveis, e linhas mais angulosas e agressivas. Ele era oferecido com motores de quatro cilindros, é verdade, mas eram os seis-em-linha que realmente interessavam aos entusiastas.
Felizmente, o exemplar anunciado no GT40, é um dos que tem seis cilindros – mais precisamente, o 5MGE, de 2,8 litros, com comando duplo no cabeçote, injeção eletrônica, 181 cv e 23,3 kgfm de torque. O carro pertence a Fernando Silotto, de São Paulo (SP), e há grandes chances de que ele seja o único exemplar disponível no Brasil.
Fernando afirma que o carro está em excelentes condições, com estrutura perfeita, todos os equipamentos em perfeito funcionamento, e pintura recém tratada com vitrificador Kisho. Fernando afirma que a mecânica foi revisada há menos de um ano, com diversos itens novos instalados, incluindo alternador, correias, bomba de combustível, bobina de ignição e velas. Ele também diz que o carro teve todos os fluidos trocados recentemente – óleos do motor, do câmbio e do diferencial, além dos fluidos de freio e embreagem. Por fim, afirma que o sistema de ar-condicionado também passou por uma revisão e está gelando muito bem.
O valor pedido é interessantíssimo – pouco menos que a versão de entrada do Toyota Corolla 2020, que parte de R$ 99.990, para deixar a comparação dentro da família. Naturalmente, um Toyota Supra da década de 1980 não terá o mesmo uso que um Corolla. Mas ele pode ser um excelente carro de fim de semana, como projeto OEM, para curtir em uma estrada de serra ou aparecer em um encontro de carros japoneses – certamente ele fará bastante sucesso.
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“Achados Meio Perdidos” é o quadro do FlatOut! no qual selecionamos e comentamos anúncios do GT40.com.br de carros interessantes ao público gearhead, como veículos antigos, preparados, exclusivos e excêntricos. Não se trata de publieditorial. Não nos responsabilizamos pelas informações publicadas nos anúncios nem pelas negociações decorrentes – todos os detalhes devem ser apurados atenciosamente com o anunciante!