Ao tirar o teto de um carro, removendo-lhe a capacidade de te proteger dos elementos, você ganha em troca uma experiência muito mais orgânica e envolvente para os sentidos, com o som do ar sendo cortado pela carroceria, o vento no rosto e uma visão muito mais ampla do mundo a seu redor. Eles também são bons para atrair olhares no trânsito – algo que vale tanto para os mais antigos e simples quanto para os mais exóticos, e é uma das razões para que nem todos curtam os carros de carroceria aberta.
Se você é dos que curtem, porém, certamente vai gostar da nossa lista temática do GT40 de hoje, na qual selecionamos alguns conversíveis e tentamos incluir carros de diferentes faixas de preço e segmentos. Quem sabe você não se anima?
Só precisamos lembrar: esta é uma situação diferente das listas de anúncios de pessoa física, que seguem uma ordem cronológica: escolhemos a dedo os carros desta lista, e todos são interessantes em nossa opinião, cada um por suas razões. Entendido? Então vamos lá!
Fechado ou aberto, o Porsche 911 Turbo S da geração 997 continua sendo um monstro mesmo uma década depois: este exemplar, fabricado em 2009, tem um flat-six biturbo de 3,6 litros e 500 cv acoplado a uma caixa manual de seis marchas. Com tração nas quatro rodas, ele é capaz de ir de zero a 100 km/h em 3,5 segundos (apenas 0,1 segundo mais lento que o cupê) e tem máxima de 312 km/h. O anunciante diz que este exemplar tem 20.000 km rodados e traz opcionais como sistema de escape Capristo, som Bose e faróis com máscara negra. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Que tal algo completamente diferente? Quem curte hot rods deve saber que, na década de 1930, os caras que montavam seus project cars não pensavam duas vezes antes de juntar o chassi de uma fabricante com o motor de outra e o câmbio de uma terceira – pouco importava se o carro resultante era um monstro de Frankenstein, se no fim ele fosse mais rápido que os outros. E é mais ou menos a filosofia deste carro: um Ford 1929 Phaeton, conversível de quatro portas do Modelo A, com um V8 Dodge de 318 pol³, o mesmo usado por todas as variações do Dodge Dart no Brasil. Segundo seu proprietário, o Ford tem carburador Quadrijet, câmbio manual, rodas “palito” de 14 polegadas e instrumentos Autometer. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Aos fãs da “preparadora de fábrica” da Mercedes-Benz: dêem uma olhada neste SLK55 AMG. Não é o modelo mais lembrado da linhagem, mas seu conjunto é bem interessante. O roadster tem um V8 naturalmente aspirado de 5,4 litros e 360 cv acoplado à transmissão automática 7G-Tronic, capaz de levá-lo de zero a 100 km/h em 4,3 segundos, com máxima limitada em 250 km/h. Este exemplar foi fabricado em 2010, segundo seu anunciante, tem 25.800 km rodados. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Este é o mais rápido da lista, ao menos nos números: trata-se de um Lamborghini Gallardo LP570-4 Spyder Performante, movido por um V10 de 5,2 litros e 570 cv acoplado a uma caixa automatizada de seis marchas. O Spyder Performante é a versão aberta do Gallardo Superleggera, que tem componentes mais leves para pesar 1.485 kg, contra 1.570 kg do Spyder “comum”. Com isto, vai de zero a 100 km/h em 3,9 segundos, com máxima de 324 km/h. Detalhe: fabricado em 2011, este exemplar tem apenas 6.000 km declarados. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Procura algo mais old school e mais acessível? Curte os seis-cilindros alemães? Então veja este BMW 325i E36 1994. O carro tem 96.000 km declarados, está com rodas aftermarket e é movido por um seis-em-linha de 2,5 litros e 192 cv. Este é acoplado a uma caixa manual de cinco marchas, algo relativamente raro de ser ver em um E36 em bom estado de conservação. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Se for para falar de um conversível old school de verdade, vamos então a este Alfa Romeo Spider 2000 Veloce, equipado com o famoso motor Twin Cam da Alfa Romeo – comando duplo no cabeçote, dois litros e 132 cv, acoplado a uma caixa manual de cinco marchas. Com desenho agradável, baixo peso e suspensão bem acertada, o Alfa Spider tinha uma receita tão competente que durou 28 anos, de 1966 a 1994, com pequenas variações. Este exemplar de 1972 tem, segundo a descrição do anúncio, 80.000 km rodados e está muito íntegro e bem cuidado – ainda que não fique claro se já houve restauração. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Também fabricado em 1972 foi este Porsche 911 Targa que, embora não seja um conversível tradicional, encaixa-se na lista pois o teto e o vigia traseiro são removíveis, o que efetivamente torna o carro um modelo aberto. Este exemplar é um 911 T, com motor flat-six de 2,4 litros e 140 cv e câmbio manual, e o proprietário diz que o mesmo é muito original e que possui vasto histórico do carro desde sua chegada ao Brasil. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O Pontiac Solstice é um carro que tinha todos os ingredientes para dar certo, mas veio em uma hora ruim: em meados dos anos 2000, quando a Pontiac já dava sinais de que não duraria muito mais tempo. Trata-se de um roadster esportivo com um quatro-cilindros de 2,4 litros com comando duplo no cabeçote e 175 cv, acoplado a uma caixa manual de cinco marchas, com suspensão independente por braços triangulares sobrepostos nas quatro rodas. Ele é capaz de ir de zero a 100 km/h em 7,2 segundos, com máxima de 198 km/h. Este é um exemplar fabricado em 2006 que, segundo o anunciante, tem 20.000 km rodados. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O mais em conta da lista é este Puma GTS 1977, que usa mecânica de Fusca 1600 e, segundo o anunciante, foi todo restaurado nos padrões originais e nada ficou de fora – pintura, suspensão, mecânica e interior devem estar, portanto, em excelente estado. O vendedor ressalta que o carro foi vistoriado pela FBVA e recebeu placas pretas. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
Feito sobre a plataforma do Honda Civic de quinta geração, o Del Sol é um conversível com teto targa, dois lugares e a mesma mecânica da versão VTi – o motor B16, de 1,6 litro e 160 cv, com comando variável V-TEC, acoplado a uma caixa manual de cinco marchas. O anunciante diz que o carro tem apenas 34.000 km rodados e está muito bem conservado, incluindo o acabamento e o berço da capota, que fica guardada no porta-malas quando não está em uso. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O Porsche Boxster Spyder foi uma versão lançada junto com o Cayman GT4 e, como ele, tem o motor flat-six do 911 Carrera S (porém um pouco menos potente, com 370 cv) e câmbio manual de seis marchas. O charme do carro é a traseira, com visual inspirado pelo Porsche 718 Spyder de corrida dos anos 60 e uma capota minimalista de acionamento manual. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]
O Ford Mustang de quarta geração, especialmente na fase pré-facelift, não é dos mais adorados pelos fãs do pony car. Mas ele tem seus méritos, como mostra este Mustang GT conversível 1995: um V8 de cinco litros e 215 cv (potência respeitável para um V8 americano 23 anos atrás), câmbio manual de cinco marchas e capacidade de ir de zero a 100 km/h em menos de sete segundos. [highlight]Clique para ver o anúncio.[/highlight]