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Estes são os melhores esportivos para dirigir no dia-a-dia – parte 2

Foto: scludo.com

Com a quantidade de carrocerias diferentes de automóveis que existem hoje em dia, não fica difícil escolher exatamente o modelo que supre todas as suas necessidades. Mas e se você não estiver nem aí para isto e quiser mesmo um esportivo para usar no dia-a-dia?

Movidos por esta dúvida, perguntamos aos leitores quais eram os carros esportivos mais apropriados para uso diário. Nossa sugestão, caso você não lembre, foi o Porsche 718 Cayman, que é potente na medida certa, tem dimensões bastante contidas e é bastante robusto – além, é claro, de ser uma delícia de guiar. Optamos por considerar apenas os cupês ou roadster, visto que sedãs, peruas e SUVs esportivos são, de certa forma, práticos por natureza. É por isso que você não vai encontrar o BMW M5 ou o Civic Si nesta lista, por exemplo.

Dito isto, tivemos várias sugestões interessantes, tanto na parte anterior quanto na que você confere agora!

 

Ford Mustang Ecoboost

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Sugerido por: Fabio Augusto

Há quem diga que não faz sentido comprar um pony car americano sem motor V8, e a gente até entende este argumento. No entanto, a atual geração do Ford Mustang assumiu uma proposta mais global que inclui a adição do motor 2.3 Ecoboost à lista. O quatro-cilindros turbo (que também pode ser encontrado debaixo do capô do Ford Focus RS) desenvolve 315 cv a 5.500 rpm e 44,2 mkgf de torque a 3.000 rpm.

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É bem menos potência do que o belíssimo V8 Coyote de cinco litros, que tem comando duplo nos cabeçotes e 441 cv (sem falar que você também perde o ronco do motor), mas é fato que, racionalmente, o quatro-cilindros é a versão que mais faz sentido, ainda mais considerando a média de consumo de 10 km/l na cidade e 13 km/l, nada ruim para um carro de mais de 300 cv. Sem falar no desempenho: 5,5 segundos no 0-100 km/h e máxima de 240 km/h. Mesmo que não esteja à venda no Brasil, dá para entender porque ele é tão popular lá fora.

 

Chevrolet Camaro SS

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Sugerido por: Edinho Vieira

Por outro lado, o Camaro é vendido no Brasil – apenas em sua versão V8. Para facilitar as coisas, vamos ficar com ela. Além disso, com toda as inovações recém-aplicadas à sexta geração, ele se tornou um carro ainda mais competente na pista e ficou mais apropriado para uso diário. A visibilidade da cabine melhorou, a suspensão agora é independente, o acabamento interno está bem mais caprichado e as dimensões da carroceria estão mais contidas. Ele até ficou 60 kg mais leve (claro, ainda são mais de 1.700 kg, mas ainda assim)! Leia nossa avaliação completa e entenda do que estamos falando.

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O V8 LT1 de 6,2 litros, emprestado do Corvette Stingray, entrega 461 cv a 6.000 rpm e 62,9 mkgf de torque a 4.400 rpm, sendo capaz de levar o muscle car de zero a 100 km/h em 4,2 segundos. O consumo condiz com a força, com 7 km/l na cidade e 10 km/l na estrada, mas até que não é tão ruim considerado que estamos falando de um motor de Corvette, não é mesmo? Fora que o fato de ser vendido oficialmente no Brasil torna bem mais prática a manutenção.

 

Porsche 911 Carrera

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Sugerido por: Gabriel

Se você quer um Porsche para uso diário e faz questão de que seja um 911, não há opção melhor do que a versão de entrada. Ou você precisa de mais que um flat-six de três litros e 370 cv, câmbio manual de sete marchas e tração traseira em um esportivo de uso diário?

Tal como o 718, o 911 é uma das escolhas mais populares entre os que compram um esportivo para o dia-a-dia: ambos bem construídos, robustos e relativamente (a gente disse relativamente) confortáveis. E o 911 ainda tem o apelo da tradição.

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Fora isso, o 911 também é um dos melhores em termos de visibilidade, acessibilidade e, em termos de suspensão, pode até ter curso curto, mas a carga é surpreendentemente macia – algo parecido com o R8, que citamos na parte anterior.

Mais importante: o downsizing lhe fez bem. Além de não reduzir o número de cilindros (o que seria um ultraje até mesmo para nós), o flat six é capaz de rodar 8,7 km/l na cidade e 15,6 km/l na estrada. Tudo isto enquanto leva o nine eleven até os 100 km/h em 4,6 segundos, com máxima de 295 km/h. Novamente: precisa mais?

 

Jaguar F-Type V6 S

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Sugerido por: Guilherme Castro

Novamente, a questão aqui é a racionalidade. O Jaguar F-Type pode ser um esportivo matador em sua versão mais apimentada – o F-Type SVR, cujo V8 supercharged de cinco litros entrega 575 cv, ronca feito um jaguar de verdade e é capaz de levá-lo até os 100 km/h em 3,5 segundos, com máxima de 322 km/h. Contudo, para usar no cotidiano, você precisa mesmo de tudo isto? Não.

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É aí que vem o F-Type V6, que tem o mesmo visual estonteante, mas é movido por um V6 supercharged de três litros e 340 cv, capaz de levá-lo até os 100 km/h em 5,1 segundos. Além de ser força o bastante para uso diário, o motro tem um ronco mais apropriado para um Jaguar e, sendo menor e mais leve, melhora a distribuição de peso e, consequentemente, o equilíbrio dinâmico do carro.

Nós ficaríamos com o V6 S, que tem 380 cv e diferencial traseiro de deslizamento limitado. A vantagem na aceleração é minima (o 0-100 km/h é cumprido em 4,8 segundos), mas a diferença na hora de contornar curvas é sensível. E tem mais: a suspensão é surpreendentemente confortável para um esportivo – na verdade, em conforto é uma das melhores do segmento, como dissemos em nossa avaliação.

Um último ponto a favor: o motor V6 é o único que oferece a opção de câmbio manual. Isso seria ainda melhor se tivéssemos o manual por aqui, mas você entendeu.

 

Honda NSX

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Sugerido por: nós mesmos

Em sua época, o Honda NSX original conquistou o público por sua versatilidade. Com um V6 central-traseiro de cerca de 300 cv, carroceria em forma de cunha e suspensão acertada com a ajuda de Ayrton Senna, fazia bonito na pista. Com um interior confortável e bem equipado, mecânica robusta, ergonomia de primeira e até mesmo um porta-malas decente, ele também era um excelente daily driver.

O novo NSX pode não ter o mesmo carisma, e sua chegada não teve o mesmo impacto com o excesso de exposição que o carro teve antes mesmo de ser lançado, mas nem de longe é um carro ruim. Pelo contrário: ele ainda tem um V6 central-traseiro, ainda é bom de acelerar na pista e nas ruas e, com todas as conveniências modernas, ficou ainda mais utilizável em uma base diária.

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Seu trunfo aqui, porém, é algo improvável: seu conjunto mecânico híbrido, que consiste em um V6 biturbo de 3, litros e 507 cv, mais três motores elétricos que elevam este número para 580 cv. Dois deles ficam no eixo dianteiro e são responsáveis por mover as rodas, fornecendo tração integral e ajudando a economizar combustível. No modo Quiet, dá até para rodar a no máximo 40 km/h apenas com os motores elétricos – o suficiente para ir à padaria. Se quiser queimar gasolina, é só pisar mais fundo.

 

Alfa Romeo 4C

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Sugerido por: nós mesmos

É difícil pensar em outro esportivo italiano puro-sangue para dirigir todos os dias: o Alfa Romeo 4C tem o visual e a dinâmica que você espera de um carro com motor central-traseiro e cuore sportivo, um motor quatro-cilindros turbo atrás dos bancos, tração traseira e… já falamos que ele é bonito demais? E ainda pesa menos de 1.000 kg.

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O motor todo de alumínio desloca 1,75 litro, e graças ao turbocompressor, entrega saudáveis 240 cv a 6.000 rpm e 35,7 mkgf de torque a baixas 2.200 rpm, suficientes para chegar aos 100 km/h em 4,5 segundos, com máxima de 258 km/h. É desempenho de gente grande – assim como sua construção, com monocoque de fibra de carbono e suspensão independente nas quatro rodas, McPherson na dianteira e braços triangulares sobrepostos na traseira. É um supercarro em miniatura, e certamente seria uma de nossas opções caso fosse vendido no Brasil.

 

Lotus Elise

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Sugerido por: Leonardo Fonseca

Falando em supercarro em miniatura, o Lotus Elise também pode ser considerado um – com um apelo bem mais old school, claro. Ele é ainda mais leve, com menos de 900 kg, e vem com um motor de 1,8 litro de origem Toyota, com comando duplo no cabeçote, um compressor mecânico Magnuson R900 e 220 cv. O 0-100 km/h é cumprido em 4,2 segundos e a velocidade máxima é de 233 km/h, mas isto são detalhes.

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O Elise não tem uma infinidade de recursos no interior, não é exatamente confortável e dá trabalho para entrar e sair dele, mesmo que você nem seja tão avantajado assim. Mas ele tem bancos concha com excelente apoio nas curvas, mecânica para lá de confiável e vai te colocar um sorriso no rosto a cada vez que você decidir levá-lo para a pista – mesmo antes de chegar lá. E a visibilidade nem é tão ruim, apesar da gigantesca coluna C. Quem não quer isto todos os dias?