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História

Farus: a breve história do esportivo mineiro

Todos nós sabemos as mazelas de um mercado fechado ao exterior, isolado e com um volume de produção pequeno. A versão curta é: não é nada bom, nem para os produtores de automóveis, nem para a população que os compra. Mas não dá para negar que, onde há escassez e dificuldade, a contrapartida é a criatividade. Gente criativa progride e faz coisas inimagináveis em lugares assim, e como não poderia deixar de ser, aqui no Brasil também foi assim. Do meio da década de 1970 em diante, e até 1990, nosso mercado de automóveis estava hermeticamente chiuso a qualquer coisa que vinha de fora, nos deixando aqui com poucas e esparsas opções. Os carros antigos importados não eram antigos: eram coisas exóticas disputadas a tapa pelos endinheirados, que tinham grana mas não podiam importar nada. Oh, o sofrimento! Restava ao brasileiro, já que não podia comprar, fazer ele mesmo. Foi uma época que, embora a qualidade final dos carros especiais ficasse aquém do que existia lá fora, criamos