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Ferrari 488 Spider: o novo V8 biturbo de 670 cv, agora a céu aberto

Quase cinco meses depois do lançamento da 488 GTB, a Ferrari apresentou hoje (28) sua versão sem teto. Fomos pegos de surpresa pelo anúncio, mas não pelo carro: era questão de tempo até que fosse revelada a 488 Spider, e ela é exatamente o que tem que ser: um belo roadster com motor V8 biturbo de 670 cv idêntico ao do cupê. Não é preciso muito mais do que isto para nos conquistar.

O teto rígido da 488 Spider funciona exatamente da mesma forma que o de sua antecessora, a 458 Spider: acionado automaticamente, quando fechado permite que o carro se passe por um cupê. Quando dobrado, em um processo que leva apenas 14 segundos, fica escondido sob a tampa do motor.

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De acordo com a Ferrari, a perda do teto não prejudicou a rigidez estrutural da 488 Spider. A fabricante diz que isto se deve à estrutura, que usa 11 ligas de alumínio diferentes para garantir que, na verdade, a 488 Spider seja 23% mais rígida do que a 458 Spider. Quanto ao aumento de peso típico das versões com teto móvel, não há exceção aqui: a 488 Spider é 50 kg mais pesada que a GTB – 1.420 kg contra 1.370 kg. Dá para dizer, portanto, que o acréscimo é mínimo.

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Usamos a foto do motor da 488 GTB porque é exatamente o mesmo motor

O maior atrativo do carro ainda cheira a novidade: o V8 de 3,9 litros biturbo atrás dos bancos, que nos remete à época da 288 GTO e da F40, dois dos maiores clássicos de Maranello. A potência é exatamente a mesma da 488 GTB: 670 cv a 8.000 rpm e 77,3 mkgf de torque. A transmissão é exatamente a mesma caixa de dupla embreagem e sete marchas, e os sistemas eletrônicos (como o “Variable Torque Management”, que limita o torque disponível em cada marcha) estão intactos.

Como o aumento de peso foi discreto, o desempenho quase não foi afetado: o 0-100 km/h é cumprido nos mesmos três segundos cravados (dados da própria Ferrari), enquanto o 0-200 km/h é feito em 8,7 segundos – apenas 0,3 segundos a mais que a versão cupê. A velocidade máxima é de 325 km/h, contra 335 km/h da 488 GTB.

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A Ferrari também promoveu outras modificações além do teto retrátil. A suspensão da Spider é mais macia e complacente, enquanto o deque traseiro recebeu dutos que direcionam o fluxo de ar para as entradas na tampa do motor, a fim de melhorar o arrefecimento.

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Uma novidade em relação à 458 Spider é a janela traseira basculante, que atua de forma independente em relação ao teto. Com a capota aberta, é possível levantá-la para reduzir a turbulência em alta velocidade. Com a capota fechada, você pode abaixar a janela para ouvir o ronco do V8 biturbo de 3,9 litros.

Só temos uma objeção a tudo isto: sabendo que o nome da 488 GTB é uma referência à clássica 308 GTB de 1975, por que a versão conversível não se chama 488 GTS, como era há 40 anos?