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Zero a 300

Ferrari Purosangue será limitada | o recorde de carros em estoque | o fim da Amarok 2.0?

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Ferrari Purosangue deverá ter produção anual limitada

À primeira vista não faz sentido. A Ferrari está fazendo um SUV porque os SUV são muito lucrativos — especialmente se forem de marcas premium. A Mercedes abriu o caminho com o ML no fim dos anos 1990, foi seguida pela BMW com o X5 logo depois, e, no início dos anos 2000, a Porsche levou essa história de lucrar com SUV a um novo patamar com o Cayenne.

Desde então, a indústria descobriu que os SUV são uma impressora de dinheiro e agora até Rolls-Royce, Bentley e Lamborghini têm os seus. A Ferrari, que não se tornou o que é hoje sendo boba, entrou na dança para pegar a sua fatia do bolo.

Agora… diferentemente de todo mundo que faz um SUV para encher os cofres, a Ferrari não irá vender o quanto puder entregar. Em vez disso, a Purosangue terá produção anual limitada como toda Ferrari. Isso significa que a oferta será menor que a demanda. E você sabe o que acontece quando isso acontece.

Há um potencial enorme para a Ferrari Purosangue trazer ainda mais dinheiro para a Ferrari, que foi a marca mais lucrativa do mundo em 2021. E se eles conseguiram isso, acredite: eles sabem como fazer mais e essa estratégia da Purosangue certamente é uma forma de repetir a dose. Ninguém esperava que a Purosangue fosse barata, mas considerando que ela terá oferta limitada e terá uma série de versões especiais ainda mais limitadas, é bem provável que ela sequer concorra com o Urus e Cayenne, e acabe posicionada em um segmento só seu. Mas isso é apenas um pressentimento deste editor que nem sempre acerta… (Leo Contesini)

 

Estoque de carros novos é o maior dos últimos 17 meses

O mercado de automóveis passa por uma fase conturbada desde que um certo micro-organismo se espalhou pelo mundo. Veja: em menos de um ano o estoque de carros novos para venda praticamente dobrou, indo da mínima histórica de 76.000 unidades para 125.000 unidades — o que é suficiente para 25 dias de vendas, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes, a Anfavea.

Isso acontece em um momento no qual há uma escassez de componentes que limita a produção dos automóveis. Ao mesmo tempo, os estoques mostram que o ritmo das vendas é lento, um reflexo do que também acontece no setor de usados. O aumento dos preços e das taxas de juros certamente contribuiu para isso de forma que vender um carro, seja novo ou usado, não é tarefa simples nestes dias — isso, claro, desconsiderando o segmento premium.

O Governo Federal até adotou incentivos para reduzir os preços dos carros novos por meio de uma redução do IPI e da reclassificação do enquadramento dos automóveis em cada alíquota. Segundo a Anfavea, este é mais um fator que está freando as vendas: com o anúncio da redução do IPI em 18,5% no caso dos automóveis, o público está esperando a redução dos preços para comprar os carros com impostos reduzidos.

É claro que há outros fatores envolvidos. O custo dos combustíveis, que inexplicavelmente segue em alta apesar da queda do dólar, da estabilidade do preço do barril de petróleo e das medidas anunciadas pelo governo federal (que, aparentemente, foram inócuas…) como a isenção do imposto de importação para o etanol. Embora não tenha relação direta com a compra do carro, ela impacta as despesas familiares com transporte, o que leva o público consumidor a ponderar a compra de um carro novo. (Leo Contesini)

 

ARES Modena S1 é um Corvette italiano

ARES Modena é uma companhia italiana liderada por Danny Behar, ex-Ferrari, ex-Lotus. A empresa parece querer se especializar em melhorar carros existentes, a julgar pelo Porsch 911 restomod que já mostrou, e este S1, baseado no Corvette C8. O S1 será um supercarro V8 de produção limitada, oferecido como Speedster (Targa) e Spyder (conversível).

Ambos os veículos estão listados no site oficial do ARES Modena, com especificações detalhadas e algumas renderizações. Os modelos S1 parecem consideravelmente mais próximos da produção do que os carros-conceito de 2020, graças a uma série de modificações no exterior e no interior.

A carroceria é inteiramente feita de fibra de carbono e parece não ter nada em comum com o Corvette. No interior, o destaque é o layout de três telas com painel de instrumentos digital, uma grande tela sensível ao toque e outra tela do lado do passageiro. Couro Nappa e Pienofiore de alta qualidade foram usados para o estofamento sob medida combinado com Alcantara e muita fibra de carbono exposta.

O carro é um pouco mais longo, mais largo e mais baixo que o C8 Corvette, com uma distância entre eixos idêntica. As rodas de liga leve são de 20 polegadas na dianteira e 21 polegadas na traseira, calçadas com pneus 275/30 ZR20 na dianteira e 345/25 ZR21 na traseira. A mecânica do Corvette parece que permanecerá intocada. Apenas 24 carros serão produzidos, e os pedidos estão abertos, mas o preço não foi divulgado. (MAO)

 

Rimac Nevera pronto para os clientes

Apesar de seu imenso sucesso como provedora de tecnologia, a empresa croata do croata Tom Mate Rimac entregou pouquíssimos carros à clientes até agora. Isso promete ser mudado com o Nevera, um carro que continua dando os passos necessários para homologação para venda mundo afora.

O Nevera, para quem não lembra, é um supercarro elétrico, com 2150 kg, mais de 240 mkgf de força já a zero rotações, e um total de quase 2000 cv (1920 cv, para ser exato). O carro já foi homologado nos EUA e na UE. No entanto, para validar os resultados nas câmaras climáticas e garantir que todos os sistemas de controle funcionem perfeitamente em todas as condições, a Rimac levou o carro à Suécia para os testes de inverno extremo. A temperatura durante o teste foi de cerca de -15°C. Estes testes também são úteis para ajustar sistemas como o ABS, ESP e vetorização de torque.

Diz o impronunciável Miroslav Zrnčević, chefe de teste e desenvolvimento da Bugatti-Rimac: “Testar em uma superfície de baixa aderência como essa nos permite fazer observações consistentes e precisas sobre o desempenho de nossos sistemas em baixas temperaturas. As coisas acontecem muito mais lentamente do que no asfalto, e temos pistas agradáveis, uniformes e suaves. Sabemos que os dados que obtemos não são afetados por imperfeições da superfície ou variações de temperatura. Após essas duas semanas de testes, estamos felizes em ver exatamente os resultados que queríamos alcançar”. Parece que não há mais nada a fazer ou testar, e as entregas podem começar.

Apenas 150 Neveras serão fabricados, cada uma vendida por € 2 milhões. Os proprietários devem começar a receber seus supercarros elétricos nos próximos meses.

 

Amarok agora é só V6

Ninguém quer a versão menos potente de carro nenhum, aparentemente. Mesmo sendo plenamente satisfatório, depois do lançamento da versão V6, as vendas da picape VW Amarok com motor de quatro cilindros e 180 cv só caíram.

Agora vem a notícia que toda Amarok passará a ser V6. O turbodiesel desloca três litros, e dá 258 cv e 59,1 mkgf de torque, um ganho considerável; mas é mais cara também. Por isso, aparece uma inédita V6 Confortline.

Diz o site Motor 1: “A mudança ainda não foi oficializada pela Volkswagen, mas já está disponível em algumas concessionárias. O preço praticado é de R$ 293.500, mas pode mudar conforme loja, opcionais e região. Ao valor anunciado, é possível adicionar ainda R$ 1.520 da cor, R$ 2.350 do protetor de caçamba e R$ 3.880 da capota marítima e estribos laterais.”

A Amarok Confortline V6 é equipada sempre com câmbio automático de 8 marchas e tração integral do tipo 4Motion. Ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, controles eletrônicos de tração e estabilidade, assistentes de descida e subida, sensores de chuva e estacionamento, volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade, rodas de 17 polegadas e central multimídia são equipamentos básicos também. A VW é a única picape aqui no Brasil com opção V6 turbodiesel.

Como a Amarok Highline V6 custa R$ 307.810, e a Extreme V6, R$ 324.290, esta nova versão é a mais barata V6, obviamente. A VW deve em breve confirmar o modelo e dar mais detalhes. (MAO)


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