Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!
Fiat revela nome do sucessor do Punto e Palio
A Fiat revelou na manhã de hoje o nome do seu novo hatchback, até então conhecido apenas pelo código do seu projeto X6H: Argo. O nome foi revelado em uma ação publicitária que envolveu alguns protótipos camuflados do carro circulando com a hashtag #DescubraArgo (que parece ter sido criada pelo Chico Bento – entendedores entenderão).
Brincadeiras à parte, o nome de quatro letras, como Tipo, Toro e Mobi, foi inspirado na mitologia grega — argo era o nome da embarcação na qual Jasão e os argonautas partiram em busca do velo de ouro, a lã de ouro de Crisómalo.
O modelo, como já dissemos por aqui, irá substituir ao mesmo tempo a atual geração do Palio e do Punto, e também terá uma versão sedã. Tal como Palio e Punto, o Argo terá uma gama de motores bastante abrangente, partindo do 1.0 Firefly de três cilindros e 77 cv, passando pelo Firefly 1.3 de 109 cv, e chegando ao motor 1.8 16v E.Torq de 139 cv. Todos poderão ser combinados a um câmbio manual ou automático/automatizado — os dois primeiros ao GSR (ex-Dualogic) e o último ao automático de seis marchas da picape Toro. As três motorizações também deverão adotar sistema start-stop, para ajudar a reduzir o consumo de combustível.
Visual será inspirado no Tipo
Aparentemente a Fiat não incluiu em seus planos o lançamento de uma versão com motor turbo, algo que praticamente todos os concorrentes do Argo já oferecem, do Volkswagen up! ao Ford Fiesta. Aliás, nem mesmo o Tipo vendido na Itália é oferecido com um motor turbo moderno — a única opção sobrealimentada é equipada com o 1.4 T-Jet, com injeção no coletor e com capacidade de queimar GLP.
O Fiat Argo deverá ser lançado até o final deste semestre, e, sendo sucessor do Palio e do Punto, ele irá ocupar a mesma faixa de preços dos dois hatches — algo entre R$ 45.000 e R$ 75.000.
Mercedes Classe S ganha novos motores e mais potência na versão 63 AMG
A Mercedes apresentou nesta semana a nova linha de motores do seu Classe S, que também ganhou pequenos retoques visuais na dianteira e na cabine. Os novos motores de seis cilindros em linha compartilham sua arquitetura com os atuais motores de quatro cilindros, e gradualmente irão substituir os V6 usados atualmente.
Neste primeiro momento, contudo, o seis-em-linha chegará somente às versões diesel. Com três litros de deslocamento e um turbocompressor, ele irá equipar os novos S350d e S400d em dois níveis de potência: o primeiro com 270 cv e o segundo com 336 cv.
A atualização da linha também trouxe de volta o nome 560, usado nos anos 1980 para designar os modelos de topo da Classe S da época (W126 e C126), equipados com o robusto V8 de 5,4 litros M117. Na atual geração o S560 usará o mesmo V8 biturbo de 4,6 litros já adotado no S500, porém com 15 cv a mais, chegando aos 470 cv.
Quem também ganhou um V8 novo foi o AMG S63. Até então ele era equipado com o antigo V8 5.4 biturbo de 585 cv — era o mesmo motor usado na geração passada do E63 AMG e também no CLS 63 AMG. Contudo, com o novo AMG E63 chegando aos 612 cv com seu V8 4.0 biturbo, o Classe S precisava de algo mais potente para não ficar abaixo de seu irmão menor. A Mercedes-AMG então passou a adotar o mesmo motor V8 M176, com os mesmos 612 cv do AMG E63 S. Com o novo motor o AMG S63 agora vai de zero a 100 km/h em 3,5 segundos, baixando o tempo de seu antecessor 5.4 em 0,5 segundo.
A versão AMG S65 permanecerá com o mesmo V12 biturbo de seis litros, entregando 621 cv, mas deverá ser atualizado mais adiante, bem como o comportado S600 e o luxuoso Maybach S650.
Quanto às mudanças visuais, o S ganhou novas grades, faróis reestilizados, para-choques remodelados e lanternas traseiras com elementos internos rearranjados. No lado de dentro os instrumentos virtualizados e a interface do sistema multimídia agora oferecem três temas diferentes (clássico, esportivo e progressivo), o volante ganhou um novo design, com novos controles dos sistemas de cruise control e entretenimento, e o console central ganhou uma base de recarga wireless de smartphone. A cabine também ganhou um novo sistema de iluminação ambiente composto por LEDs que permitem 64 tonalidades diferentes.
Outra novidade — esta um mimo que só modelos de alto luxo costumam ter — é o “Energizing Comfort Control”, um sistema que integra ar-condicionado, perfumador de ambiente, bancos massageadores, iluminação e sistema de áudio para “aprimorar o conforto e o bem-estar dos passageiros” através de seis programas sugestivamente identificados como “refrescância”, “aconchego”, “vitalidade”, “alegria”, “conforto” e “treino”.
Por último, mas igualmente importante, está a nova suíte de assistências ao motorista, que deixam o carro cada vez mais próximo da condução autônoma. O Distronic Active Proximity Control e o Active Steer Assist funcionam juntos para frear e acelerar o sedã de acordo com os limites de velocidade locais, ao mesmo tempo em que comandam a direção de forma autônoma por até 30 segundos.
As vendas do novo Classe S começam em outubro na Europa, e o modelo deve chegar ao lado de cá do Atlântico logo em seguida.
Aston Martin já testa versão hardcore do DB11
Parece que o misterioso DB11 que vinha sendo testado pela Aston Martin em Nürburgring não era apenas uma mula do próximo V8 Vantage, mas uma versão mais radical do modelo de topo da marca, que deverá ser batizado DBS ou até mesmo Vanquish, como seu antecessor.
O vídeo foi flagrado pelo youtuber Automotive Mike, que além de gravá-lo acelerando pelo Inferno Verde, também capturou o carro enquanto ele reabastecia, o que nos permite ver melhor as diferenças deste protótipo.
Começando pela dianteira, que tem um splitter obviamente maior, bem como as tomadas de ar em frente às rodas. Também não é preciso reparar muito para notar que as extremidades da grade dianteira estão fechadas. Contudo, como a Aston Martin tem evitado ao máximo usar asas e outros apêndices aerodinâmicos em seus carros, é possível que ele tenha algumas modificações na parte inferior do chassi — especialmente se a colaboração entre a Red Bull e a Aston não se limitou à sala de projetos do Valkyrie.
O motor deverá ser o mesmo V12 5.2 biturbo do DB11, porém sendo uma versão mais radical, é certo que ele terá um ganho significativo de potência em relação ao modelo base.
Corvette ZR1 é flagrado em ação em Nürburgring
Nós já havíamos visto o Corvette ZR1 em testes em outras ocasiões, mas até agora eram apenas fotos do carro sob camuflagem pesada. Desta vez a história foi diferente: o modelo foi flagrado com menos camuflagens e em vídeo. E andou até mesmo sob a neve alemã.
Podemos ver claramente que o capô é diferente daquele usado nos demais modelos do Corvette C7, e que ele também tem um splitter frontal mais agressivo, bem como suas saias laterais. Os para-choques também têm entradas de ar maiores, e na traseira há um difusor igualmente hardcore, com suas saídas limpas e que ocupam praticamente a metade da traseira. O destaque, claro, é a asa traseira, que parece ter vindo diretamente das versões de corrida do Vette.
Quanto ao motor, ainda não se sabe o que está sob o capô do Vette: há quem diga que trata-se do novo LT5 V8 biturbo, mas talvez este motor esteja reservado para a versão de motor central-traseiro do esportivo. Nesse caso, o motor seria uma versão atualizada do V8 usado no Z06 com mais de 700 cv.