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Zero a 300

Fiat Fastback 2026 | O fim do Lexus LC | Xiaomi de novo no ‘Ring e mais!

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O novo Fiat Fastback 2026

Dois anos depois de seu lançamento, e logo depois do Argo, Cronos e Pulse receberem “uma nova grade”, o mesmo acontece agora com o Fiat Fastback. Sim, a linha 2026 do Fastback vem com dianteira nova, ainda que discretamente nova.

Esta rodada de atualizações visa tentar colocar os carros nacionais um pouco mais alinhados com a nova linguagem de estilo da marca, que tem no Grande Panda seu maior expoente. Algo difícil, vamos falar sério; consegue apenas uma grade de elementos mais retos. O Fastback ganha novo para-choque também, ainda que se a Fiat não dissesse isso, teríamos passado batido: é parecido com o anterior.

O fato é que o carro, independente de seus atributos mecânicos, continua desproporcional a um nível quase de amadorismo; rodas pequenas para as enormes laterais chapadas, entre-eixos pequeno para o tamanho total, em aparência. Parece um Peru servido num pires de chá. Pelo menos, a familiaridade o tornou menos estranho; agora já não dói olhos mais.

Há novidades além da grade, mas discretas. Molduras dos para-lamas novas, frisos inferiores e para-choques pintados na cor da carroceria, ainda que de série somente no Fastback Limited Edition, e opcional no pacote Sunroof no Fastback Impetus T200 Hybrid. Já o para-choque traseiro foi levemente alterado na versão Limited Edition, além de ser pintado na cor da carroceria. A versão Abarth tem novas rodas de 18″ pretas, teto solar panorâmico, banco do motorista com ajuste elétrico, alerta de ponto cego e novos bancos esportivos Abarth. A grade recebe detalhes em vermelho e o novo logotipo Abarth, na verdade, o nome ABARTH escrito assim, grandão em letras maiúsculas.

E é isso, caros leitores, que é o “novo” Fastback. De resto continuam os satisfatórios powertrains do modelo. Para quem não lembra, as opções são 1.0 turbo flex de até 130 cv e 20,4 mkgf (T200), e a versão Híbrida, na verdade um alternador/motor de arranque 12v com bateria extra, que pode ajudar no ímpeto do acelerador em alguns casos, mas não muda potência nem torque máximos, segundo a Fiat. O câmbio é sempre automático CVT com sete velocidades fixas.

A versão Fastback Limited Edition vem com o 1,3 litro turbo de até 176 cv e 27,5 mkgf, e o Abarth vem com o mesmo motor, mas aqui com 185 cv. A transmissão em ambos é sempre automática de seis marchas. Esses dois são realmente carros fortes de motor: a Fiat diz que fazem o 0-100 km/h em 8 e 7,6 segundos, respectivamente, e a velocidade máxima, 210 e 220 km/h, respectivamente.

O preço dos 1.0 Turbo começa no PCD-friendly R$ 119.990 do Fiat Fastback T200, e vai até R$ 167.990 do Impetus T200 Hybrid; o Limited Edition com motor 1.3 turbo custa a partir de R$ 171.990, e o Abarth, R$ 177.990. (MAO)

 

O fim do Lexus LC

A falta de sucesso de alguns carros sempre deixa analistas meio de queixo caído. Veja este caso: o Lexus LC é um dos mais belos, bem construídos e chiques cupês já criados. É potente, extremamente confortável, criativo em seu desenho e no seu interior, e deve durar para sempre como é praxe para um Toyota criado sem olhar custos. Não é mais caro que seus concorrentes, também. Como isso não é um imenso sucesso?

Bem, o fato é que se foi o tempo que casais bem de vida tinham um conversível ou cupê de luxo para ir ao clube de tênis. Hoje em dia a norma, mesmo em carros de luxo, é o formato SUV. Nenhum cupê ou conversível de dois lugares é um grande sucesso, hoje. Se você lembra do “Casal 20”, entenda que a idade chegou de verdade para ti: era um seriado do início dos anos 1980. Mas fique tranquilo: ficar velho é melhor que a outra opção.

Divagação feita, a notícia de hoje é que o sensacional Lexus LC vai acabar, sem deixar sucessor. É surpreendente notar que seu design não mudou desde que o cupê de duas portas e o conversível foram lançados para o ano-modelo de 2018! Ainda são lindos, atemporais e futuristas, mesmo sendo tecnicamente “velhos” já, considerando-se ciclos de vida da indústria.

O LC será descontinuado após o ano-modelo de 2026, conforme relatado pelo Creative Trend, um site automotivo japonês. Uma edição Pinnacle será oferecida em quantidades limitadas, com apenas 100 cupês e 100 conversíveis disponíveis. Esses carros serão oferecidos apenas no mercado japonês, e as vagas na lista de compradores serão decididas por uma loteria.

Fotos desta série especial ainda não foram divulgadas. Mas se sabe que o cupê terá pintura prata fosca com interior preto e branco. Outros detalhes especiais incluem rodas de 21 polegadas forjadas, pinças de freio vermelhas e um spoiler traseiro de fibra de carbono. A versão sem capota será cinza com capota areia e um interior que mistura bege e branco.

Hoje a linha LC inclui o cupê LC500h (apenas cupê), com um V6 e auxílio elétrico de 360 cv, e o LC500, que vem com um delicioso V-8 de 5.0 litros naturalmente aspirado de 477 cv. Este faz o 0-96 km/h em 4,6 segundos, e velocidade máxima limitada nos 270 km/h.

Não uma fera de Nurburgring, e sim um carro veloz de extremo luxo e bom gosto. Como não se deseja mais coisas assim? Parece até que carro de luxo não é mais usado no dia-a-dia, e sim guardado como troféu de sua capacidade em pista, e o resto é tudo SUV. Mas isso seria um absurdo, já que um automóvel é para ser usado. Né?

Hoje esses dois modelos custam nos EUA, respectivamente, US$ 101.100 e US$ 104.250. Preço e disponibilidade da série final japonesa de despedida ainda não foram divulgados. RIP, LC500. E que o mundo um dia perceba o que perde aqui. (MAO)

 

BMW diz que o motor de combustão é a sua base

Neste momento, parece que as marcas de luxo alemãs estão acordando para uma realidade clara. Quando o esperado futuro elétrico chegar, elas estarão em maus lençóis. Mesmo a recente queda na popularidade da Tesla não ajuda: os chineses rapidamente tomarão seu lugar, sem chance alguma de competição. No futuro elétrico, que futuro tem uma empresa como a BMW, que tem “Motores” em seu nome e neles construiu sua posição hoje?

Ao contrário de seus pares alemães, a BMW agora está lembrando todos que não quebrou nenhuma promessa pela simples razão de nunca ter anunciado o fim dos carros movidos a gasolina. Em diversas ocasiões, o CEO Oliver Zipse enfatizou que a mudança para veículos elétricos não deveria ser forçada e que os consumidores deveriam ter a liberdade de escolha.

Agora, em entrevista ao jornal econômico alemão Automobilwoche, um alto executivo da BMW declarou: “O motor de combustão é a nossa base e também financiará nossos negócios futuros”. Ele acrescentou que o desenvolvimento de motores convencionais continuará. Para garantir o futuro do motor a combustão, os engenheiros farão com que os motores de três a oito cilindros estejam em conformidade com as futuras regulamentações Euro 7.

A Europa enfrenta um problema de sua própria criação agora: se realmente banir combustão interna, corre o risco de perder sua indústria de automóveis. Ou pelo menos, diminuir sensivelmente sua importância. As 3 alemãs, embora ainda investindo no futuro elétrico, já estão claramente repensando estratégias.

Questionado se a União Europeia dará continuidade ao seu plano de proibir a venda de novos carros com motor de combustão até 2035, o mesmo executivo da BMW (Klaus von Moltke) respondeu: “Não é nossa função fazer tais suposições; isso é inútil. Nossa função é considerar todos os cenários possíveis, nos preparar para cada um e garantir nossa capacidade de entrega.”

A BMW mantém todas as opções em aberto e ainda não comprometeu totalmente seus recursos com veículos elétricos. Ela continua investindo em motores de combustão e já confirmou que um novo M3 movido a gasolina com seis cilindros em linha está em desenvolvimento, provavelmente com alguma forma de eletrificação. Há até possibilidade deste M3 ter opção de transmissão manual. O M5, maior, também não perdeu nenhum cilindro, já que seu V-8 agora faz parte de uma configuração híbrida plug-in para atender aos padrões de emissões cada vez mais rigorosos. De novo, vamos ter que esperar os próximos eletrizantes capítulos desta novela. (MAO)

 

Xiaomi bate recorde em Nurburgring. Sim, de novo

A culpa foi do Nissan GT-R R35. Quando a Nissan começou a levar a sério recordes em Nurburgring com carros de rua, obrigou a Porsche a fazer o mesmo, e todo mundo depois dela. Hoje a febre criou carros de rua mutantes que, falemos sério, funcionam bem na pista alemã, mas não muito bem em rua.

Mas a Porsche, tendo sucesso nos seus recordes, resolveu apostar neles como o seu diferencial, sua proposta única de venda. Não só 911 bate recordes bem propagandeados lá; também Cayennes, Macans e até, claro, o elétrico Taycan. Pode aparecer um ponto de interrogação em cima de sua cabeça ao pensar na utilidade de um SUV de 2 toneladas na pista, mas é a realidade. A Porsche apostou sua reputação nos tempos de pista em Nurburgring, e com isso, todos os outros seguem.

Bom, se há alguma dúvida sobre a situação das empresas européias no pretendido futuro elétrico, a nova Xiaomi está obliterando essas dúvidas agora. Em Nurburgring. Se a pista é a baliza do que é bom ou ruim, por Deus eles vão provar que seus carros são bons.

Sim, a empresa acaba de bater mais um recorde com a versão protótipo do SU7 Ultra. Se você está um pouco confuso, não se preocupe; não é só você. A Xiaomi vem estabelecendo tempos recordes separados para o protótipo SU7 e a versão de produção do mesmo carro, confundindo um pouco as coisas. O de hoje é de novo protótipo, não de rua.

O carro de produção bateu recorde de produção elétrico recentemente, com tempo de 7:04.957, batendo não só o Porsche Taycan, mas também o hipercarro Rimac Nevera. Sim, o hipercarro foi mais lento que este sedã chinês de quatro portas. Dito isso, este novo recorde, com versão protótipo dele, também não é brincadeira.

Este protótipo SU7 Ultra não é carro de rua. É depenado e preparado para a pista alemã. Fez a volta em incríveis 6:22.091. Veja bem: é próximo do recorde total da pista. Apenas três veículos deram uma volta mais rápida em Nürburgring, todos eles carros de competição dedicados, não carros de rua modificados: o Porsche 919 Hybrid Evo, o Volkswagen ID.R e o Porsche 956 (em 1983). Pense um pouco nisso.

A marca também está comemorando o seu feito com duas novas edições especiais. A primeira, chamada simplesmente de Pacote de Pista, custará 100.000 yuans (R$ 76.589). Ela adiciona uma bateria de alta potência para pista, refrigeração aprimorada, freios otimizados, componentes de suspensão ajustados para Nurburgring e uma velocidade máxima de 350 km/h.

YU7: outro Xiaomi de sucesso

Uma versão ainda mais exclusiva está a caminho, chamada de edição Nürburgring. Este modelo especial vem com painéis inferiores exclusivos, uma nova gaiola de proteção que substitui os bancos traseiros e ajustes aerodinâmicos no exterior para diferenciá-lo do restante da linha SU7. Aí particulares podem tentar fazer tempos parecidos?

A ameaça para a Europa é real. O SU7 Ultra custa só 529,900 yuan (R$ 403.829) na China, muito menos que qualquer carro de desempenho tão alto. Esta semana também a empresa lançou um clone elétrico de Ferrari Purosangue com frente de Mclaren que se chama YU7. Tem 690 cv e custa a partir do equivalente na China de R$ 188.694. Esgotou no primeiro dia de venda. No mundo elétrico, as marcas antigas não vão sobreviver. (MAO)

 

Atualização na plataforma de pagamento Pagar.me do FlatOut

Caros leitores do FlatOut! Nesta semana, o sistema de pagamentos Pagar.me, que utilizamos desde 2017 em nosso sistema de assinaturas do site, recebeu uma atualização de tecnologia importante. Por conta disso, alguns de vocês podem ter recebido uma notificação da operadora do seu cartão de crédito com uma cobrança de R$ 0,0 (ou mensagem similar). Isso é normal e se trata do processo de transmissão do token de cobrança da antiga para a nova plataforma.

A atualização para a plataforma V2.0 do Pagar.me a deixa absolutamente em dia com a certificação internacional PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard) e passa a empregar o código de autenticação com algoritmo de 256 bits HMAC-SHA256, mais novo e seguro, atualmente recomendado por padrões de segurança, como NIST.

Na prática, não muda nada para você, assinante do FlatOut. A plataforma anterior já era bastante segura e ficou ainda melhor. Lembrando que o Pagar.me não armazena os dados do seu cartão, adicionando ainda mais uma camada de segurança.

Agradecemos de coração o seu apoio neste décimo segundo ano do FlatOut – que, sim, será comemorado devidamente com o retorno da loja neste segundo semestre! Quem sabe não teremos algum produto comemorativo? A volta de algum produto que vocês gostavam muito? Aceitamos sugestões 😉