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Fiat Mobi chega à linha 2021 com nova versão Trekking
A Fiat apresentou no último fim de semana a linha 2021 do subcompacto Mobi, que ganha uma ligeira reestilização e alguns recursos interessantes no interior – além da nova versão de topo Trekking, com pegada aventureira, que vem preencher a lacuna deixada pelo Mobi Way, descontinuado em abril junto com o motor Firefly de três cilindros.
O facelift deu ao Fiat Mobi um para-choque de desenho mais robusto e uma grade redesenhada, ligeiramente maior. O novo emblema da Fiat fica em destaque, com a pequena bandeira tricolor no canto esquerdo (lado do motorista), e agora todas as versões trazem molduras plásticas nos arcos de roda. No caso do Mobi Trekking ainda há barras longitudinais no teto, teto pintado de preto com o logo da versão, um adesivo preto no capô e faixas laterais. Ele pode ter calotas escurecidas ou rodas de liga leve de 14 polegadas.
Por dentro, as novidades são novos emblemas da Fiat no volante e a central multimídia UConnect de sete polegadas. Igual à da nova Strada, a central é compatível com Android Auto e Apple CarPlay, tem conexão sem fio, e conta com navegação via Waze e Google Maps, além de reconhecimento de voz. A central é opcional para as versões Like e Trekking, e vem acompanhada de quatro alto-falantes, dois tweeters e volante multifuncional.
A versão Like ainda conta com o pacote opcional Fit, que inclui volante, cinto de segurança e banco do motorista ajustáveis; e abertura interna da tampa de combustível. Já o Mobi Trekking pode receber o pacote Style, com rodas de liga leve de 14 polegadas e faróis de neblina; e o pacote One, que agrega retrovisores elétricos com tilt down, sensor de estacionamento traseiro, ajustes para o volante, o cinto de segurança e o banco do motorista, e abertura interna da tampa de combustível.
Os preços das versões Easy e Like sofreram acréscimos. O Mobi Easy vai de R$ 37.390 para R$ 38.990, perdendo por R$ 300 o posto de carro mais barato do Brasil para o Renault Kwid (que parte de R$ 38.690). Já o Mobi Like passa de R$ 43.690 para R$ 46.490. O Mobi Trekking custa R$ 47.390. O motor não muda: continua sendo o Fire Evo de 75 cv, sempre ligado ao câmbio manual de cinco marchas.
Volkswagen Amarok com V6 turbodiesel de 258 cv chega no fim do mês
A Volkswagen confirmou a o lançamento da picape Amarok com V6 turbodiesel mais potente para o dia 29 de outubro, com as vendas começando logo em seguida. Atualmente, o motor de três litros entrega 225 cv e 56,1 kgfm de torque – números que aumentarão para 258 cv e 59,1 kgfm.
A mudança é oportuna, pois as fabricantes estão fazendo um investimento razoável no segmento das picapes, com opções mais potentes e de pegada mais esportiva – vide a recente Toyota Hilux GR Sport com motor de 236 cv e a Ranger Storm, que aposta em um visual semelhante ao das Raptor americanas.
Na Argentina, onde é fabricada, a Amarok mais potente já é vendida como série especial – a Black Style, com acabamento escurecido e o mesmo santo-antônio da versão Extreme. É dado como certo que o modelo brasileiro seguirá o mesmo estilo e a mesma nomenclatura, mas seja uma versão fixa.
Mercedes-AMG GT 63 S preparado pela Posaidon tem 940 cv
Se você tem um Mercedes-AMG GT 63 S e acha que lhe falta potência, não se preocupe. A preparadora alemã Posaidon, que recentemente vem se destacando por seus pacotes extremos para os modelos da AMG, acaba de anunciar uma solução: o AMG GT 63 S 830+. Com o pacote, o motor V8 biturbo de quatro litros do super sedã passa de 639 cv e 91,8 kgfm para obscenos 940 cv e 130,3 kgfm.
O segredo está na instalação de dois novos turbocompressores roletados, mais um novo coletor de admissão, cabeçotes retrabalhados e um intercooler maior, além de um sistema de injeção de água/metanol. Obviamente, a ECU também foi reprogramada para extrair o máximo dos novos componentes.
Segundo a Posaidon, o carro vai de zero a 100 km/h em 2,8 segundos, e mais 5,9 segundos para ir de 100 a 200 km/h. A velocidade máxima é de 350 km/h, limitada eletronicamente.
Agora, uma curiosidade: embora seja alemã, a Posaidon não vai vender o kit 830+ na Alemanha – os germânicos terão de se contentar “apenas” com o AMG GT 63 S 830 (sem “+”), que tem 830 cv e 112 kgfm de torque.
Dacia Spring: Renault Kwid elétrico é revelado em versão de produção
Depois de aparecer há alguns meses como conceito, o Dacia Spring foi apresentado em sua versão final pela Renault durante o evento digital eWays, voltado para o futuro da mobilidade urbana e soluções alternativas para zerar as emissões de poluentes. E o pequeno elétrico – que, em essência, é uma versão elétrica do Kwid – será parte importante desta missão, segundo a Renault.
O Dacia Spring será um dos primeiros elétricos de baixo custo disponíveis na Europa, e pretende democratizar o acesso a este tipo de veículo. Para isto, a Renault aposta em soluções que unem redução de custos e praticidade – usando uma plataforma inerentemente barata, um motor elétrico de 45 cv e 12,6 kgfm e baterias pequenas, de 26,8 kWh. Com isto, o Dacia Spring tem autonomia de 225 km em uso misto e 295 km em uso urbano. A bateria pode ter 80% da carga recuperada em 30 minutos caso o carro seja conectado a uma estação de recarga de 30W. Em uma tomada comum, uma recarga de 100% leva menos de cinco horas. A velocidade máxima é de 125 km/h – suficiente para rodar na cidade e ocasionais viagens curtas.
O visual do carro é claramente derivado do Kwid, porém tem uma face frontal exclusiva, com faróis em dois andares, e decoração inspirada pelo Sandero Stepway – barras no teto, protetores nos para-choques e suspensão elevada.
O interior também é largamente transplantado do Kwid, com o mesmo design geral. O que muda é o quadro de instrumentos exclusivo – porém ainda com mostradores analógicos ao lado de uma tela de 3,5 polegadas. Além disso, o console central traz apenas um seletor para os modos de condução.
O Dacia Spring começará a ser vendido por encomenda no primeiro trimestre de 2021, com as entregas começando no fim do ano que vem. O preço ainda não foi revelado, mas estima-se que seja menor que € 15.000 (por volta de R$ 98.400 na cotação atual) sem os incentivos fiscais da União Europeia – e assim, tem tudo para ser o carro elétrico mais barato da Europa.
Vanwall VW 5: monoposto de Stirling Moss na Fórmula 1 vai ganhar série de continuação
Uma notícia daquelas bem específicas, com apelo de nicho, mas sensacionais: a Vanwall, extinta equipe britânica que obteve destaque em 1958 pelo título no Mundial de Construtores da Fórmula 1, vai construir uma série especial de continuação do Vanwall VW 5, monoposto usado naquele ano e conduzido por Sir Stirling Moss.
Serão feitos seis exemplares do carro de competição, usando uma versão moderna do motor de 2,5 litros original – feita usando os blueprings da época, e capaz de entregar os mesmos 270 cv, porém com um padrão de qualidade muito superior.
O motor original foi projetado pela Norton, lendária fabricante de motocicletas, e usava como base quatro motores monocilíndricos da Norton Manx com um cabeçote feito sob medida. Embora fosse menos potente que os carros das equipes rivais, o Vanwall VW 5 compensava pelo acerto de chassi – feito por ninguém menos que Colin Chapman – e foi isto que possibilitou o título em 1958 disputando contra Ferrari e Maserati, que eram as grandes favoritas naquele ano.
Introduzido em 1954, o Vanwall VW 5 passou passou por alguns ajustes ao longo dos anos – em 1958 ele já tinha pneus melhores, rodas mais leves, câmbio manual de cinco marchas e aerodinâmica retrabalhada por Frank Costin. Estes ajustes estarão presentes nos carros novos, que serão idênticos ao original. Cinco dos seis exemplares serão vendidos a £ 1,65 milhão (mais de R$ 12 milhões em conversão direta), enquanto o sexto ficará de posse da Vanwall para sua equipe de corridas histórica.
Datsun 280ZX de Paul Newman está à venda
Como muitos sabem, o ator Paul Newman também era um piloto de mão cheia – depois de sentar em um carro de competição pela primeira vez em preparação para o filme “500 Milhas de Indianápolis” (Winning, 1969), ele pegou gosto pela coisa e virou piloto profissional.
Na década de 1970, Newman era piloto da equipe de Bob Sharp no campeonato de turismo do SCCA (Sports Car Club of America). E o carro que ele usou em 1979 – um Datsun 280ZX – está à venda. Com este carro, o ator-piloto venceu corridas em Summit Point, Watkins Glen, Lime Rock e Road Atlanta, conquistando o título na categoria C-Production.
Depois de aposentar-se das pistas no fim de 1979, o 280ZX foi vendido em 1984 a um colecionador particular que correu com ele por vários anos antes de colocá-lo em um galpão. Há poucos anos o carro foi retirado de seu descanso, restaurado e colocado de volta nas pistas para provas históricas e passeios de exibição.
Agora, ele está à venda em uma loja chamada Motorcar Classics, que fica em Long Island, Nova York, por US$ 7 milhões (cerca de R$ 39 milhões em conversão direta).