FlatOut!
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Zero a 300

Ford revela todos os detalhes técnicos do novo GT, Lamborghini pensa em voltar à F1, Renault Duster pode ganhar versão maior e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Ford GT terá 656 cv e chegará aos 347 km/h

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Já faz dois anos desde que a Ford mostrou o novo GT no Salão de Detroit e até agora não tínhamos nenhum detalhe sobre seu powertrain. Mas isso finalmente mudou nesta quarta-feira: a fabricante revelou a ficha técnica completa do novo supercarro americano — e ele será mais rápido e mais veloz que seus rivais europeus.

No lançamento do carro, a Ford declarou apenas que ele teria um V6 biturbo e mais de 600 cv. Agora, descobrimos que trata-se de um 3.5 V6 biturbo com comando duplo variável no cabeçote (o mesmo usado pela picape F-150 Raptor), bloco de alumínio, curso curto (92,5 mm x 86,7 mm), 656 cv a 6.250 rpm e 75,9 mkgf a 5.900 rpm. A alimentação é feita por um sistema duplo, com injeção no coletor e direta na câmara de combustão; é um padrão cada vez mais comum nos supercarros, pois permite combinar desempenho e eficiência em termos de emissões e consumo. Segundo a Ford as médias ficam em 4,7 km/l na cidade e 7,6 km/l em percurso rodoviário.

A Ford não divulgou o peso do carro em ordem de marcha, que é medido com os fluidos necessários para o funcionamento do carro. Em vez disso, publicou apenas seu peso seco: 1.385 kg. Considerando que ele usa 14,5 litros de óleo (culpa do cárter seco) e comporta 57,5 litros de gasolina, é provável que seu peso em ordem de marcha fique próximo dos 1.485 kg da Ferrari 488GTB (que pesa 1.370 kg sem fluidos), porém bem acima do peso seco do McLaren 657LT, que tem 1.230 kg e 19 cv a mais.

Com 656 cv para empurrar quase 1,5 tonelada de esportividade, o novo Ford GT chega aos 347 km/h (216 mph), mas a Ford não divulgou quanto tempo ele leva para fazer isso — por ora não há tempo de aceleração de zero a 100 km/h ou zero a 200 km/h, muito menos tempo e velocidade no quarto-de-milha. O que a Ford fez, foi levar o GT e seus dois principais rivais ao circuito Calabogie Motorsports Park no Canadá, onde o supercarro será produzido. Em condições idênticas, com pneus novos e o mesmo piloto, o Ford completou a volta em 2:09,8, enquanto a Ferrari postou 2:12,9 e o McLaren 675LT 2:10,8. O resultado é questionável, uma vez que foi conduzido pela Ford, que é parte interessada, mas é possível que ele seja mesmo mais rápido que os dois supercarros rivais, uma vez que tem um projeto aerodinâmico mais radical (como já explicamos aqui). Em velocidade máxima, o GT supera os europeus, que ficam nos 330 km/h – 17 km/h a menos que o americano.

Esse desempenho todo, claro, terá um preço: a Ford está cobrando mais de US$ 400.000 pelo GT, enquanto a Ferrari 488GTB custa US$ 250.000 e o McLaren 675LT chega aos USS$ 350.000.

 

Lamborghini está considerando um novo modelo de entrada…

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Além de um SUV para ajudar a bancar as contas da produção de seus supercarros, a Lamborghini está considerando o desenvolvimento e lançamento de um esportivo compacto para sua linha de produtos.

A notícia é do site australiano Motoring, que conversou com o CEO da Lamborghini, Stefano Domenicalli e perguntou se existe a possibilidade de lançamento de um quarto modelo. A resposta? “Acho que provavelmente sim. Mas por enquanto precisamos garantir que o terceiro modelo (o Urus) esteja estabelecido para pensar em um quarto modelo”.

Domenicali também disse que manter plataformas separadas para o Huracán e o Aventador não é viável do ponto de vista financeiro. Por isso, ele gostaria de que os esportivos fossem baseados em uma única arquitetura. “Falando em supercarros é preciso considerar que o modelo adequado é modular. Não podemos ter dois modelos com dois motores, dois câmbios, dois chassis pois isso é inviável em termos financeiros. É algo que precisamos pensar no futuro”, disse.

Por isso, é possível que a fabricante use a arquitetura do Huracán para desenvolver um terceiro esportivo, menor e mais compacto, para rivalizar com o McLaren 570S e a futura Ferrari Dino. Isso também abriria espaço para aprimorar o Huracán para encarar o futuro McLaren 720S.

 

… e pensa em ingressar na Fórmula 1

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Na mesma entrevista do site Motoring, Domenicali disse que a Lamborghini pode ingressar na Fórmula 1, mas somente se o modelo atual mudar. Questionado sobre o tema pelos australianos, ele respondeu: “Isso toca uma parte sensível do meu coração [NE: Domenicali foi diretor técnico da Scuderia Ferrari no passado], mas serei aberto com você. Hoje temos outras prioridades, e precisamos nos concentrar totalmente nelas… mas amanhã? Como o automobilismo sempre será parte da Lamborghini, se a F1 mudar e tivemos solidez como empresa… por que não? Pode ser”, disse.

Coincidentemente a nova proprietária da Fórmula 1, a Liberty Media, anunciou ontem os novos nomes no comando da categoria, que incluem o ex-projetista e chefe de equipe Ross Brawn. Com o novo comando, especula-se que a Fórmula 1 possa mudar significativamente nos próximos anos, tanto em termos técnicos quanto na relação com a audiência e a veiculação das corridas.

Por enquanto, contudo, a Lamborghini está concentrada no lançamento do SUV Urus, que deve chegar ao mercado em 2018. Portanto, se a marca realmente ingressar na F1, não espere que isso aconteça antes de 2019.

 

Renault Duster pode ganhar versão de sete lugares na próxima geração

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Com quase sete anos de estrada e já tendo passado por um facelift, a Renault/Dacia Duster está prestes a ganhar uma segunda geração — ao menos na Europa. Segundo a imprensa europeia, a marca franco-romena já está trabalhando na nova geração do modelo, e ele poderá ganhar uma versão maior, com espaço para sete passageiros batizada Grand Duster.

A apuração é dos britânicos do AutoExpress e, segundo eles, o SUV terá um porte ligeiramente maior que o Duster para brigar com rivais como o Kia Sorento e o Nissan X-Trail. O modelo, renderizado na imagem acima, usará a mesma linguagem de estilo do Duster comum, de cinco lugares. Apesar do porte maior, ele não ficará mais refinado, mas será uma opção de SUV médio de baixo custo. Para isso ele terá vidros elétricos somente na dianteira, rodas de aço e sistema de áudio simplificado, sem recursos multimídia — estes serão reservados para as versões de topo.

Os motores serão os mesmos nas duas versões e incluem um 1.2 turbo de 125 cv e um 1.6 turbodiesel. A tração será dianteira com 4×4 como opcional, assim como o câmbio automático de seis marchas.

 

Toyota Supra volta a aparecer em testes

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O desenvolvimento do Toyota Supra continua a todo vapor, mesmo debaixo da neve. Depois de alguns meses o carro voltou a aparecer em forma de protótipo durante testes de baixa temperatura, como mostram estas imagens feitas pelo pessoal do Autoblog. Novamente ele aparece um pouco menos disfarçado, mas agora com os farois acesos, revelando seu formato básico. E novamente ele contraria as primeiras declarações da Toyota, de que ele não seria inspirado no conceito FT-1.

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Ele não será tão radical como o FT-1, mas estão lá a dianteira pronunciada, a bolha dupla do teto e o spoiler na tampa do porta-malas. A lateral traseira ainda nos parece preenchida com camuflagem sobre os para-lamas para disfarçar a silhueta exata do teto (é por isso que ele remete ao GT 86 visto de lado) e o “quadril” do carro, mas as curvas reais parecem mais realçadas neste protótipo. Outra novidade são as lanternas, que já parecem ter o formato definitivo e os vãos entre as lanternas e os painéis da carroceria também denunciam o formato delas, claramente inspirados no conjunto óptico do FT-1.

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A motorização do esportivo continua misteriosa. A imprensa europeia está dividida em seus palpites: fontes das principais publicações falam em um V6 Toyota (que, vale lembrar, já é usado nos Lotus Exige e Evora com até 400 cv) e também em um seis-em-linha biturbo da BMW. Até mesmo um quatro-cilindros turbo com auxílio de motores elétricos é uma hipótese para o futuro Supra. Ainda não há nada concreto. Tudo o que sabemos é que a Toyota ainda não confirmou o nome Supra, e que ele e seu irmão BMW Z5 (nome também não confirmado) deverão ser produzidos a partir de 2018 na Áustria pela Magna-Steyr a um ritmo de 60.000 exemplares por ano.