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Ford Territory começa a ser vendido hoje por R$ 165.900
Depois de quase dois anos desde sua apresentação no Salão do Automóvel, o Ford Territory finalmente começa a ser vendido no Brasil. Os preços são um pouco mais salgados do que se esperava, mas o carro ao menos tem uma lista atraente de equipamentos de série. Ele é oferecido nas versões SEL e Titanium — as duas mais altas da nomenclatura da Ford —, por R$ 165.900 e R$ 187.900, respectivamente.
As duas versões são equipadas com o motor 1.5 turbo de 150 cv de origem japonesa — sem relação com a família Dragon dos atuais 1.5 EcoBoost — combinado a um câmbio CVT com simulação de oito marchas.
O SEL, de R$ 165.900, é equipado com faróis e lanternas de LED, teto solar panorâmico, rodas de 17 polegadas, sistema multimídia de 10 polegadas, conexão com Apple CarPlay, seis airbags, controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, sensor de pressão dos pneus, retrovisor eletrocrômico, sistema keyless, cruise control e modem para conectividade com o aplicativo Ford Pass, que permite controlar a distância o travamento das portas, partida do motor e ar-condicionado, além de localizar o veículo e informar pressão dos pneus, nível de combustível e alertas de funcionamento do veículo e do alarme.
O Territory Titanium cobra R$ 22.000 a mais pelas rodas de 18 polegadas, teto pintado de preto, maçanetas cromadas, retrovisores com luzes de aproximação e rebatimento elétrico, iluminação configurável da cabine, ajustes elétricos do banco do motorista, quadro de instrumentos digital configurável, sistema de áudio com oito alto-falantes, base de recarga de celulares por indução, sensor de chuva, cruise control adaptativo, alerta de colisão, frenagem autônoma de emergência, monitoramento de ponto cego, aviso de mudança de faixa e estacionamento automático.
Como todo lançamento de 2020 no Brasil, o carro está em “pré-venda” (o nome do momento para reserva) até o dia 31 de agosto. Os interessados precisam apenas depositar um sinal de R$ 5.000. (Leo Contesini)
Volkswagen T-Cross mantém câmbio manual e ganha mais equipamentos
A Volkswagen anunciou nesta última quinta-feira (6) a linha 2021 do T-Cross, reformulada após o lançamento do Nivus. Diferentemente do esperado, o modelo não ganhou tantos itens de série para se diferenciar do irmão menor e mais barato, e as versões de entrada 200 TSI com câmbio manual e automático foram mantidas.
As principais novidades nesta versão foram os sensores de pressão dos pneus e sistema de frenagem automática pós-colisão, além do novo sistema multimídia Volkswagen play com tela de 10 polegadas. Os novos itens tornaram o T-Cross 200 TSI R$ 2.870 mais caro na versão manual e R$ 2.200 na versão automática. Eles passam a custar R$ 91.660 e R$ 99.090, respectivamente. Isso torna a versão de entrada ainda menos atraente que o Nivus Comfortline com o pacote Play & Tech, vendido a menos de R$ 90.000 neste período de “pré-venda”.
O T-Cross Comfortline ganhou apenas detector de fadiga e rodas de 17 polegadas pintadas de cinza, além do sistema multimídia VW Play, e ficou R$ 1.860 mais caro, agora partindo de R$ 112.120. A versão de topo, Highline, com o motor 1.4 TSI ficou R$ 1.910 mais cara, passando a R$ 120.600, e ganhou apenas o sistema VW Play.
Todas as versões têm as três primeiras revisões gratuitas, três meses de Sem Parar também gratuito e descontos de 20% a 50% em aplicativos pagos do Volkswagen Play. (Leo Contesini)
Regra para descontos de carros PCD pode mudar
A lei que concede descontos a pessoas impossibilitadas de dirigir carros manuais deveria ser uma exceção, mas acabou se tornando uma regra no mercado, que chegou a colocar o T-Cross no topo do ranking de carros mais vendidos em julho — 70% dos mais de 10.000 exemplares do modelo foram vendidos nesta modalidade com descontos.
Essa distorção é percebida principalmente entre os crossovers, que há tempos se beneficiam dos descontos para engrossar as vendas. Carros como Nissan Kicks, Hyundai Creta e Jeep Renegade chegam a ter mais de 30% de seu volume de vendas nas versões PCD.
Diante deste evidente desvirtuamento da lei, o Conselho Nacional de Política Fazendária publicou um novo texto nesta última segunda-feira (3), que exclui o benefício para deficiências consideradas leves, mantendo-o apenas para deficiências físicas moderadas ou graves. Segundo o texto, o que caracteriza as deficiências moderadas ou graves é a “alteração parcial ou completa de parte do corpo humano, causando comprometimento das funções”.
A medida ainda não está em vigor. As novas regras precisam ser ratificadas pelos governadores de todas as unidades da federação em quinze dias — ou seja, antes do dia 18 de agosto. Caso seja aprovada, as mudanças começam a vigorar já em 2021. (Leo Contesini)
Ken Block irá pilotar Fiesta de 621 cv em Rallycross de elétricos
O Mundial de Rallycross da FIA terá uma nova categoria elétrica de apoio batizada Projekt E, que correrá com um formato semelhante ao do Rallycross convencional, porém com carros elétricos. Para ajudar na promoção desta nova categoria, Ken Block irá participar da prova inaugural a bordo de um Fiesta com três motores elétricos, tração integral e 621 cv.
Desta vez não se trata de um de seus projetos, porque a categoria usará apenas monoblocos diferentes, equipados com um conjunto padronizado de motor e transmissão. Todos os carros correrão com o powertrain de três motores e feito pela STARD, uma empresa de engenharia austríaca que também tem uma equipe de corridas, e desenvolveu os carros da Projekt E. Além do Fiesta também há o novo C3 com o mesmo conjunto mecânico, que é moderado por uma transmissão de duas marchas e é capaz de levar os carros aos 240 km/h.
A temporada inicia no próximo dia 23 em Holjes, na Suécia. (Leo Contesini)