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Fraudes nas emissões de motores diesel podem ser bem maiores que se imagina
O escândalo das fraudes dos motores a diesel da Volkswagen parece ser apenas a ponta de um iceberg. Nesta manhã, a revista alemã Auto Bild publicou uma nota na qual afirma que a BMW também fraudou as emissões de seus motores diesel.
Segundo a revista uma unidade do X3 xDrive 20d foi testada pelo International Council on Clean Transportation (ICCT) e produziu um nível de emissões 11 vezes superior ao limite das leis europeias. O ICCT foi a mesma organização que revelou a fraude da Volkswagen. A BMW negou a manipulação dos testes de emissões.
Mas as acusações não param por aqui: a European Federation for Transport and Environment (EFTE) afirmou que os testes do ICCT encontraram níveis superiores de emissões também em modelos Mercedes-Benz e Opel, sugerindo que esses fabricantes podem ter adotado softwares semelhantes aos da Volkswagen.
Os modelos testados, além do BMW X3, foram o Opel Meriva e o Mercedes GLA. Segundo Nico Muzi, porta-voz do EFTE, as diferenças entre as emissões em testes de laboratório e em uso real são grandes demais e não podem ser justificadas”. Confrontadas, a Opel não se pronunciou sobre as acusações, enquanto a Mercedes limitou-se a dizer que “os problemas não são aplicáveis aos automóveis da Mercedes-Benz”.
Avião aterrissa em avenida na Califórnia
O vídeo acima mostraria apenas uma espera comum em um semáforo comum de um cruzamento comum, se não fosse um detalhe: em vez de carros, quem passa pelo semáforo aberto é um avião Piper Cherokee, de pequeno porte.
O avião deveria pousar no John Wayne Airport, em Orange County, Califórnia, mas precisou fazer uma aterrissagem forçada de emergência no caminho. Sem opções, o piloto em treinamento e seu instrutor escolheram uma avenida próxima ao aeroporto e desceram ali mesmo. Por mais incrível que pareça, o avião conseguiu tocar o solo e parar em segurança.
Mercedes-Benz fará um SUV elétrico para competir com o Tesla Model X
Em entrevista à revista Car and Driver americana, Thomas Weber, chefe de desenvolvimento da Mercedes-Benz, confirmou, por eliminação, que a marca terá um SUV elétrico. Disse que o novo elétrico da marca não será um esportivo (como o SLS), nem um hatch ou uma minivan (como o Classe B) nem nada vindo da Smart. Sobrariam sedãs e SUVs, mas ele também disse que “sedãs não são os melhores modelos para armazenar grandes baterias”.
O novo carro, que terá autonomia próxima dos 500 km, será um modelo único, de desenho exclusivo, sem ser versão de nenhum dos atuais ou futuros SUVs da marca. As vendas devem começar perto do final da década, o que dará ao Model X alguns bons anos de folga no segmento que está criando.
Motores do Alfa Romeo Giulia são revelados extra-oficialmente
O site Autoevolution disse ter tido acesso a informações exclusivas sobre os novos motores do Alfa Romeo Giulia. Além do 2.9 V6 biturbo de 510 cv (que eles dizem ser 3.0, o que não é verdade…), o site diz que o sedã será equipado também com motores 2.0 turbo a gasolina com potências de 180 cv, 250 cv e 330 cv.
Não sabemos se esse 2.0 é derivado do 1.750 que equipa o Alfa 4C, como se falou inicialmente, ou se é um motor inteiramente novo. Somos particularmente favoráveis a essa última opção.
Alem de motores a gasolina, o Giulia também terá motores diesel. O de entrada será 2.2, possivelmente o já conhecido Multijet, mas com potências de 135 cv, 180 cv e 210 cv. O turbodiesel topo de linha será um 3.0 (ou 2.9?) V6 de 340 cv.
A revelação oficial dos motores deve ser feita em dezembro, com vendas se iniciando em fevereiro de 2016. Os primeiros Giulia a saírem da fábrica de Cassino devem usar os motores 2.2 turbodiesel e o 2.9 V6 biturbo gasolina da versão Quadrifoglio.
Diesel Gate da Volkswagen continua soltando fumaça
Ontem, a renúncia de Martin Winterkorn do cargo de CEO do grupo Volkswagen até ajudou a empresa a recuperar parte de seu valor de mercado, mas parece ser só o começo dos desdobramentos que a crise de fraude às emissões nos EUA pode produzir.
Em um comunicado divulgado ontem, o conselho de administração da Volkswagen agradeceu os serviços de Winterkorn e disse que “outras mudanças de pessoal” devem ocorrer. Em outras palavras, vai rodar muito mais gente, especialmente os diretamente responsáveis pela questão de emissões nos EUA. Eles ainda estão sob investigação, mas já devem estar empacotando suas coisas.
De saída, Winterkorn vai receber, só de previdência privada, o equivalente a US$ 32 milhões, fora dois anos de salário, de cifra não revelada, por sua saída antecipada. Como o conselho disse que tem certeza de que ele agiu de boa fé, não deve jogar farinha nas pretensões do ex-executivo, mas pode mudar de ideia com os processos que a empresa já começa a acumular.
Nove escritórios de advocacia nos EUA e dois no Canadá já entraram com processos coletivos contra a empresa. Só os do lado canadense, movidos pelos escritórios Sutts, Strosberg, de Windsor, e James Brown & Associates, de Edmonton, exigem US$ 1 bilhão cada um. Os americanos não devem estar menos putos. Nem menos gananciosos.
Por fim, a crise da Volkswagen nos EUA abre uma tremenda oportunidade para Sergio Marchionne, que queria se associar a algum grande fabricante. Depois de tentar a GM, sem sucesso, já se fala que Marchionne pretende conversar com o grupo VW. Afinal de contas, ele tem pelo menos duas coisas que a VW quer desesperadamente: um belo naco do mercado americano e a Alfa Romeo. Vamos continuar acompanhando o desenrolar dos fatos. Ainda vem muita coisa por aí.
Fiat Aegea é flagrado em sua versão de produção
No final das contas, o novo sedã médio da Fiat para mercados emergentes conservou o nome do conceito: será Aegea, mesmo, como mostram essas fotos feitas na Turquia, onde o sedã será fabricado.
Desenvolvido ao custo de US$ 1 bilhão, o Aegea foi desenhado no centro de design da Fiat na Itália. Exigiu três anos de trabalho e 2.000 engenheiros da fábrica de Tofas. Espera-se que ele tenha uma produção total de 1,28 milhão de unidades, das quais 580 mil serão sedãs e os demais 700 mil hatchbacks e peruas. Dos 1,28 milhão de Aegea, 790 mil serão exportados para 40 países. O Brasil provavelmente não está incluído, mas seria legal vê-lo produzido aqui.
A versão sedã do Aegea tem 4,50 m de comprimento, 2,64 m de entre-eixos, 1,78 m de largura e 1,48 m de altura. Com porta-malas de 510 litros, ele terá quatro opções de motorização: 1.4 Fire de 95 cv, 1.6 E.torQ de 110 cv e os turbodiesel 1.3 Multijet II de 95 cv e 1.6 Multijet II de 120 cv.
Na Turquia, ele deve começar a ser vendido em novembro, em substituição ao Linea, o carro mais vendido daquele país por muitos anos. Pois é…