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Gran Turismo 7 chega em março de 2022
Boas notícias para quem ainda não conseguiu descolar um PlayStation 5: a Sony anunciou o lançamento de Gran Turismo 7 para março de 2022 – e aproveitou para confirmar que o game também terá uma versão para PS4.
A notícia veio acompanhada de um trailer que vai te ajudar a entender o hype:
Quem jogou o primeiro Gran Turismo, de 1997, vai reconhecer os primeiros segundos do novo trailer – que são um remake 2021 da abertura do primeiro game. É exatamente o que os fãs mais dedicados da franquia esperavam – os gráficos revolucionários da década de 90 atualizados para 2021. As única diferenças são a trilha sonora, uma nova versão de “Moon Over the Castle”; e o carro, que em vez de um Skyline GT-R R33 é um Toyota Supra (o que sinaliza uma renovação da parceria entre a fabricante japonesa e a Polyphony Digital, desenvolvedora de Gran Turismo). Tudo está lá: as árvores contra o céu escuro, o passarinho no semáforo, a porta do trailer se abrindo para revelar a traseira do carro. Depois, com o Porsche 917 Concept, há uma breve referência às cenas com o Ford GT na abertura de Gran Turismo 4. Difícil não se arrepiar.
A segunda parte do trailer parte para mostrar Gran Turismo 7 em si, mas também é lotada de referências ao passado – os menus fortemente inspirados por Gran Turismo 2, pistas clássicas como High Speed Ring e Trial Mountain, e as lojas de carros usados com todos os esportivos japoneses de segunda mão que o pessoal das antigas aprendeu a curtir graças ao game. Mas também há uma breve amostra dos elementos atuais, como o modo foto e o gameplay com gráficos modernos.
Perdão pela empolgação, mas esse é o Gran Turismo que todos esperávamos desde o lançamento do PlayStation 4, em 2013. Depois que esse jogo sair, podem esquecer de mim.
Tesla Model S quebra novo recorde para elétricos em Nürburgring
Os carros elétricos podem estar atingindo níveis de desempenho e eficiência cada vez maiores, mas colocá-los na pista ainda é um desafio – principalmente por conta do aquecimento das baterias, que geralmente faz com que os sistemas do carro reduzam automaticamente seu desempenho por questões de segurança.
Dito isso, ontem (9) surgiram as primeiras notícias de que um Tesla Model S estava em Nürburgring, supostamente para uma tentativa de recorde. Horas depois, Elon Musk publicou no Twitter a respeito do recorde, bem como a conta oficial da fabricante na rede social.
O carro usado no recorde foi o Model S Plaid, versão mais potente de todas, com três motores elétricos que juntos entregam 1.034 cv e 145,2 kgfm de torque. Segundo a publicação da Tesla, o carro virou 7min30s909 no traçado mais curto e 7min35s579 no traçado mais longo (que tem cerca de cerca de 600 metros a mais). Musk acrescentou que o Model S usado no teste é totalmente stock, “direto da fábrica”. Caso seja verdade (o que costuma ser quase subjetivo se tratando de Musk), o carro estava com pneus Michelin Pilot Sport 4S de 21 polegadas nas quatro rodas.
Existe uma série de carros a combustão mais rápidos que o Model S em Nürburgring – incluindo sedãs menores, mais leves e menos potentes, como o Audi RS3, que tem 405 cv e recentemente virou 7min40s. Contudo, entre os carros elétricos, o Model S será de fato o recordista, caso seu tempo seja verificado. O segundo mais rápido – o Porsche Taycan Turbo – levou cerca de 11 segundos a mais para cumprir uma volta no Inferno Verde.
De acordo com Elon Musk, a próxima tentativa do Model S será com um carro equipado com componentes aerodinâmicos, pneus melhores e freios de carbono-cerâmica. O CEO não confirmou se houve (ou haverá) alguma mudança de software para gerenciar o calor das baterias.
Volkswagen Polo e Virtus também perdem central multimídia
Com a crise dos semicondutores e a falta de chips para componentes eletrônicos dos carros, muitas fabricantes vêm-se obrigadas a interromper a produção. No caso da Volkswagen, a solução foi mais criativa e ousada: alguns carros de sua linha no Brasil estão perdendo a central multimídia – apenas uma tampa de plástico, que não usa chips, vem no lugar do sistema.
Depois do Fox e das versões básicas dos SUVs T-Cross e Nivus, é a vez da dupla Polo e Nivus perder o sistema Composition Touch, até então item de série. Agora, as versões 1.0 e 1.6 do compacto trarão o sistema apenas como opcional por R$ 1.820.
Com a mudança, os preços também se alteram um pouco. Curiosamente, o Polo 1.0 MPI sem a central multimídia abaixou de R$ 67.790 para R$ 67.670, enquanto o Virtus 1.6 foi de R$ 85.190 para R$ 85.470.
Chevrolet Joy já deixou de ser produzido, diz site
Com o lançamento da segunda geração do Chevrolet Onix, no fim de 2019, a primeira passou a se chamar Chevrolet Joy, e a ocupar o posto de entrada da marca – prática já tradicional na indústria brasileira. Agora, porém, seu fim parece ter chegado.
De acordo com os colegas do Autos Segredos, a Chevrolet já encerrou a produção do Joy em São Caetano do Sul, no ABC Paulista. A publicação diz que os fornecedores já reduziram o ritmo na fabricação de componentes, que agora são utilizados apenas pelo mercado de peças de reposição.
A principal razão para o fim do Joy tem a ver com sua posição no portfólio da Chevrolet, com preços muito próximos aos do novo Onix – um carro notavelmente superior em design, acabamento e mecânica. Além disso, a Chevrolet precisa abrir espaço na linha de produção para a nova Montana, sua picape monobloco feita sob medida para encarar a Fiat Toro.
Volkswagen apresenta sua plataforma de baixo custo para carros elétricos
Durante o Salão de Munique, sucessor do Salão de Frankfurt, a Volkswagen apresentou o conceito ID Life, que antecipa um modelo mais acessível na linha zero-emissão da VW. Como manda o atual figurino nesse tipo de projeto, o carro é um hatchback compacto com formas retilíneas levemente retrô, porém dotado de elementos futuristas como faróis e lanternas ocultos sob a carroceria e interior minimalista tomado por telas.
Na apresentação, a Volks disse que seu objetivo com o ID Life é fazer um carro elétrico que custe, no máximo, €20.000 – o que dá mais de R$ 120.000 em conversão direta (setembro de 2021), mas ainda é metade do que custa o VW ID.3 mais barato.
Para isso, a Volkswagen vai lançar mão de uma nova arquitetura para elétricos, batizada MEB-Small – que, diferentemente da MEB convencional, suporta apenas tração dianteira (a MEB dá suporte a sistemas de tração traseira ou integral). As baterias ficam no assoalho, e deixam espaço livre para um porta-malas de tamanho mais generoso e prático.
A Volks diz que a MEB-Small será oferecida, inicialmente, com baterias de 48 kWh e 62 kWh, permitindo autonomia de 300 km e 400 km (ciclo europeu) respectivamente. A estreia no ID Life de produção (que pode receber outro nome, inclusive) é aguardada para 2025.