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Zero a 300

Hamilton quer fazer Ferrari “F44” | Novas Yamaha MT no Brasil | A “Lei de Leno” e mais!

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O GP da China 2025

Contraste bizarro entre a Sprint Race e o GP da China. Alguém se lembra de uma mudança tão grande de forças dominantes entre uma prova de sábado e a de domingo? Se na Sprint tivemos uma maravilhosa guerra fria de DRS entre um vitorioso Hamilton e o 3º Verstappen – um pequeno ensaio de uma nova fase de batalhas entre os dois –, no GP ambos foram relegados meio que ao segundo plano no grupo dos ponteiros.

No domingo, se reestabeleceu o domínio absoluto da McLaren com o vencedor Piastri e Norris, que depois de uma bela largada e um ótimo pace ao longo do stints, no fim quase perde a 2ª posição para Russell (que fez uma corrida perfeita e discreta) por conta do sobreaquecimento dos freios do carro de Lando nas últimas oito voltas.

Meu palpite: primeiro, estes novos pneus estão bastante sensíveis ao peso do combustível dos carros, visto que no GP os médios começaram a apresentar graining já na volta 8. E acredito que, após a Sprint, a McLaren – que tem a seu favor uma dianteira extremamente precisa, o que leva a um menor consumo geral de pneus – tenha encontrado o “golinho” que faltava no setup do MCL35. Até o momento é a força dominante.

O destaque irônico fica para a Ferrari de Leclerc (5º), que após um toque com Hamilton na T1 (que, por sorte, não rasgou o pneu traseiro do seu companheiro), seguiu entregando mais performance que o carro de Lewis (6º), que parecia brigar mais com a dianteira do que ontem. Talvez seja melhor o SF-25 vir com o endplate já quebrado de fábrica? Falando em desajustes, o RB21 segue com desgaste agressivo de pneus, especialmente os médios: a ultrapassagem de Versappen (4º) sobre Leclerc (5º) na volta 52 – por fora tanto na T1 quanto na T2 – me parece mais crédito da adaptação de Max do que um eventual ganho de performance da Red Bull com pneus duros.

Destaque para a performance da Haas de forma geral e a de Bearman em especial: sua 10ª posição veio acompanhada de ao menos cinco belas ultrapassagens no segundo stint, em particular a disputa dura com Gasly. Sim, ele tinha a seu favor os pneus médios, mas fez um stint muito longo com eles e, mesmo novato, não matou os pneus no final.

O que você achou do GP da China? Conta aí! (Juliano Barata)

 

UPDATE: Os carros de Hamilton e Leclerc da Ferrari, e de Gasly da Alpine, foram desclassificados. Os carros de Leclerc e Gasly estavam abaixo do peso regulamentar, e o de Hamilton, foi desclassificado pelo Skid plate estar abaixo do mínimo permitido de 9 mm, por 0,04 mm à esquerda e 0,5 mm à direita.

Disse a Ferrari sobre o imbróglio nas redes sociais:

“Após a vistoria pós-corrida da FIA, ambos os nossos carros não estavam em conformidade com os regulamentos por diferentes razões. O carro 16 estava 1 kg abaixo do peso e o desgaste do skid-plate traseiro do carro 44 estava 0,5 mm abaixo do limite. Charles estava em uma estratégia de parada única hoje, e isso significava que o desgaste dos pneus estava muito alto, fazendo com que o carro estivesse abaixo do peso. Com relação ao desgaste do skid plate de Lewis, avaliamos mal o consumo por uma pequena margem.

Isso foi feito sem intenção de obter qualquer vantagem. Aprenderemos com o que aconteceu hoje e garantiremos que não cometeremos o mesmo erro novamente. Claramente, não é assim que queríamos terminar nosso fim de semana do GP da China, nem para nós nem para nossos fãs, cujo apoio a nós é inabalável.”

 

Hamilton quer fazer um Ferrari “F44”

E falando em Sir Lewis Hamilton, este parece realmente feliz com seu novo empregador, a Ferrari. O site Motorsport.com cita Hamilton dizendo que ele quer ajudar a desenvolver um Ferrari de rua que homenageie a F40. Criar um sucessor digno para o supercarro mais famoso da empresa, e último carro iniciado por Enzo himself. Hamilton até já bolou um nome para ele: F44.

“Uma das coisas que eu realmente quero fazer é projetar uma Ferrari. Quero fazer um F44. Base de um F40, com o câmbio manual real. É nisso que vou trabalhar pelos próximos anos.”- disse Sir Lewis para a publicação. A gente lembra imediatamente que Lewis posou do lado de uma F40 na sua primeira foto oficial na Ferrari.

Como foi (realmente) o nascimento da Ferrari F40

Existem boatos de que a Ferrari está considerando um renascimento do F40, pelo menos em espírito. Em novembro passado, a revista Top Gear afirmou que ele poderia ser um dos carros da série ultraexclusiva “Icona” ao lado do Monza SP1/SP2 e do Daytona SP3, o que não mudaria nada no grande esquema das coisas. Mas a ideia de invocar o espírito da F40, e por tabela, de Enzo, é sempre uma boa ideia; principalmente vendo a reação morna que o novo F80 causou.

Vale tornar um Ferrari F40 mais dócil, produção?

Esta notícia também nos faz ver como a F1 mudou: a impressão é que Hamilton manda na Ferrari agora. Na época de Enzo, isso não seria nem remotamente possível. Era a época em que os chefes de equipe eram as estrelas, tão grandes ou maiores que os pilotos famosos. Hoje, só os pilotos são importantes. Sim, equipes importam, mas quem são seus chefes e os mentores intelectuais dos carros? Parece menos importante, não?

Mas de qualquer forma, pode ser também uma jogada de marketing; o “F44” já estava programado e Hamilton foi transformado em “idealizador” dela. Vamos aguardar mais capítulos dessa história para tentarmos entender melhor, e quando soubermos, vocês também saberão. (MAO)

 

Os atuais Cadillac CT4 e CT5 devem virar elétricos mais caros

CT-5 V Blackwing

O mundo pode estar andando a passos largos para a singularidade SUV, mas a Cadillac ainda tem alguns sedãs que, apesar de pouco populares e meio esquecidos, são simplesmente sensacionais: CT4 e CT5. Ambos tem motor dianteiro e tração traseira, e estão numa plataforma de alta capacidade dinâmica.

E se os CT4 e CT5 normais já são interessantíssimos com seus 2-litros turbo de 240 cv e câmbio automático, há também as versões V. O CT4-V Blackwing vem com um V6 DOHC de 3,6 litros biturbo e 479 cv, e, pasme, câmbio manual de seis marchas. O CT5-V Blackwing vem com o ainda sensacional V8 LS da Chevrolet, aqui em versão de 6,2 litros e supercharged, para 677 cv. E sim, tem câmbio manual opcional também.

Mas a GM continua dedicada ao futuro eletrificado. Por isso, parece que a empresa vai acabar com estes sedãs. Sim: os substitutos dos CT4 e CT5 serão elétricos, aparentemente. Não é exatamente uma surpresa: apesar de sucesso de crítica, as vendas são apenas boas, em ambos os casos.

O boato vem da GM Authority, citando “fontes familiarizadas com o assunto”, que alega que a Cadillac substituirá os dois sedãs por um par de veículos elétricos. Eles não serão substitutos diretos para os dois modelos, no entanto. De acordo com o relatório, os novos sedãs serão maiores, semelhantes em tamanho ao CT5 e ao descontinuado CT6. Devem ser ainda mais exclusivos e caros, também.

CT-4 V Blackwing

As vendas do CT4 e CT5 caíram em 2024, e o elétrico Lyriq é um sucesso, agora o segundo veículo mais vendido da Cadillac em sua linha, atrás apenas do Escalade. Ainda que só o Escalade venda bem de verdade aqui, e os planos de leasing do Liriq costumem ser atraentes pacas. A marca espera que os veículos movidos a bateria representem de 30 a 35% o de suas vendas em 2025, de acordo com a CNBC. (MAO)

 

A “Lei de Leno” está em estudo na Califórnia

Fazer um carro antigo passar pelas regulamentações de emissões do estado americano da Califórnia não é fácil: todo carro fabricado após 1976 tem que passar por uma checagem de emissão anual. Mas agora, talvez haja uma chance de que as coisas possam ficar um pouco mais fáceis. Graças a Jay Leno.

O Projeto de Lei 712 do Senado da Califórnia, que deve ser apresentado ao comitê de transporte do estado no mês que vem, visa fornecer uma isenção de teste de poluição para carros construídos em 1990 ou antes. Não pode ser apenas um carro de uso diário, mas um veículo segurado como um carro de colecionador.

Este projeto ganhou o apelido de “Lei de Leno”, já que Jay Leno tem falado abertamente sobre a necessidade de relaxar as regulamentações de emissões para carros clássicos, e apoia o projeto.

A idade média de um carro nos Estados Unidos é entre 12 e 14 anos, então carros com mais de 30 anos são apenas um pequeno segmento do que está nas ruas. Especialmente se segurados como carros de colecionador, já que poucos rodam o suficiente para ter um impacto ambiental mensurável. Um veículo com pelo menos 35 anos já está isento de certas partes do teste de emissões existente; o projeto de lei proposto apenas estende as coisas para isenção total.

Seria bom para o estado: o entusiasmo por carros clássicos dá suporte a uma série de indústrias na Califórnia, desde grandes empresas de restauração até pequenas oficinas familiares. Cerca de 14% das empresas da Specialty Equipment Marketing Association (SEMA) estão sediadas na Califórnia, e os entusiastas da Califórnia encomendam peças de reposição e reformas de outras lojas em todos os EUA. É uma fatia multibilionária da economia.

E a lei também é um precedente que ajuda todos, mundialmente: se a Califórnia, tradicionalmente um dos lugares mais radicais em legislação de emissão, reconhecer a isenção dos antigos como desejável, é um exemplo para todos os outros legisladores mundo afora. Valeu, Jay! (MAO)

 

Yamaha lança novas MT-03 e MT-07 no Brasil

MT-07 Connected

Não sei vocês, mas o nome “Master of Torque” que a Yamaha usa para explicar o prefixo MT de sua sensacional linha de motocicletas Naked modernas me faz sentir o que os mais jovens chamam de cringe, e antigamente chamávamos de vergonha alheia. Para sorte da empresa, as motos são tão legais que somos impelidos a relevar isso.

MT-03 Connected

A notícia de hoje nessa fronte é a revitalização aqui no Brasil da MT-03 e MT07. A marca promete “visual mais agressivo, conectividade avançada e atualizações mecânicas significativas”.

A Yamaha MT-07 2026 passa a ser oferecida no país com o mesmo design do mercado europeu, revelado na última edição do Salão de Milão, o EICMA. Vem com uma nova tela digital de TFT com 5″ como painel de instrumentos, com 4 opções diferentes de temas visuais. A moto também passa a ter conectividade via Bluetooth por meio de um aplicativo da Yamaha que permite medir alguns parâmetros da moto remotamente; por isso, o nome é MT-07 Connected. Com o Garmin StreetCross, projeta indicações de trajeto na tela.

O motor é um bicilíndrico paralelo de 689 cm³, com 73,4 cv a 8.750 rpm e 6,9 mkgf a 6.500 rpm. A empresa diz que o som melhorou, graças a um “amplificador acústico”. O motor tem acelerador eletrônico By wire, também.

Na dianteira, um garfo de 41 mm, atrás monochoque com sete regulagens de pré-carga. A MT07 vem com discos duplos na dianteira de 298 mm com pinças de quatro pistões, e disco traseiro de 245 mm, e ABS. Os pneus são os Dunlop Sportmax Q5A, 120/70 na dianteira e 180/55 na traseira. A moto pesa 183 kg, pronta para uso.

MT-07 Connected

A MT-03 também tem o sufixo Connected, graças ao sistema Y-Connect, que permite o emparelhamento com smartphones para receber chamadas e notificações no painel por meio de aplicativo Yamaha. Vem com estilo revisado, e adição da embreagem assistida e deslizante, como novidades.

Mecanicamente continua com o bicilíndrico paralelo de 321 cm³, com 41,3 cv a 10.750 rpm e 3,0 mkgf a 9.000 rpm. Também continua o garfo dianteiro de 37 mm, e a traseira monochoque, com sete ajustes de pré-carga, disco dianteiro de 298 mm e traseiro de 220 mm, e ABS. Os pneus Metzeler medem 110/70 na dianteira e 140/70 na traseira, ambos montados em rodas de 17 polegadas. A moto pesa 168 kg.

MT-03 Connected

A MT07 tem preço sugerido de R$ 57.990 (sem frete), e a MT-03, R$ 33.990 (sem frete). Ambas vem com 4 anos de garantia e revisões com preço fixo, e já devem estar nas lojas durante o mês de abril. (MAO)