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Zero a 300

Havaianas patrocina halo da Force India, Jeep terá modelo menor que Renegade, SP quer cobrar IPVA de carros de outros estados e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Havaianas é a nova patrocinadora do halo da Force India

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Depois da McLaren receber o patrocínio da fabricante de chinelos Gandys, a Havaianas também aproveitou a semelhança do halo com as tiras dos seus chinelos — e também a zoeira brasileira na internet — para colocar sua marca na Fórmula 1. Ela agora é a nova patrocinadora da Force India e transformou o halo do carro rosa da equipe em uma tira de chinelos.

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O anúncio foi feito em tom de brincadeira, com a marca brasileira dizendo que deu ouvidos ao clamor do público da internet e decidiu aproveitar a oportunidade. Em nota oficial, o presidente da Alpargatas, fabricante das Havaianas, disse que a marca “quer trazer nossa diversão para a Fórmula 1”. O contrato, contudo, não cobre a temporada completa — a marca aparecerá somente em algumas corridas selecionadas, como o GP da Austrália deste fim de semana, algumas provas europeias e, claro, o GP do Brasil.

 

Governo de São Paulo está usando radares leitores de placas para cobrar IPVA de carros de outros estados

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Embora seja uma das exigências legais para circular com um carro no Brasil, a cobrança do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor, não condiciona a circulação do carro (quem faz isso é o licenciamento). Mesmo assim, o governo de São Paulo decidiu cobrar o IPVA de veículos registrados em outros estados, mas que circulam mais de 20 vezes por mês nas vias de todo o estado.

Para saber quais são estes carros, o governo irá usar os leitores de placas que fiscalizam o rodízio municipal em São Paulo e licenciamento em todo o estado. Além disso, eles também cruzaram os dados dos proprietários com as informações de domicílio fornecidas por eles à Receita Federal. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda,  já foram notificados mil motoristas que, somados, devem R$ 2.374.513,73 ao governo estadual.

O IPVA, como explicamos neste post, é um imposto devido por todo proprietário de veículo automotor que substituiu a Taxa Rodoviária Única (TRU). Diferentemente do antigo tributo, o IPVA não tem destinação específica — ou seja: não serve exclusivamente para a conservação e construção de ruas e estradas e demais obras de infra-estrutura viária. Contudo, por ser um imposto estadual, cada uma das unidades da federação estipula sua alíquota, o que estimula uma “guerra fiscal” entre as UF. São Paulo atualmente tem a alíquota mais alta do Brasil, com 4% do valor venal do carro, o que leva motoristas com propriedades em outros estados a manterem o registro do carro onde a alíquota é mais baixa.

 

 

Implementação das placas do Mercosul é adiada mais uma vez

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Finja surpresa: o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) suspendeu por 60 dias a resolução que determinava o início da adoção do novo padrão de placas em 1º de setembro deste ano.

Em um vídeo divulgado pelo Ministério das Cidades, o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Maurício Alves, diz que o cronograma foi suspenso a pedido das empresas fabricantes de placas, mas não explicou os motivos que levaram à solicitação.

Agora, o Ministério e os fabricantes de placas irão discutir as regras da resolução. Caso cheguem a uma conclusão antes de 60 dias, a suspensão será anulada e o prazo voltará ao normal. Se o grupo não chegar a um consenso, a suspensão pode ser prorrogada por mais dois meses.

Enquanto isso, como observou o portal G1, o Ministério Público Federal do Amazonas abriu um inquérito para apurar supostas irregularidades nesta resolução. Segundo o MPF, é preciso verificar se há irregularidades para beneficiar empresas de emplacamento em prejuízo dos consumidores. Além disso, o MPF suspeita que a integração do sistema de placas “não alcançará os objetivos de facilitar a fiscalização, coibir adulteração de placas e roubo de veículos e propiciar livre circulação entre os países que fazem parte do bloco”.

 

Porsche diz que em 12 anos seu carro mais esportivo será elétrico

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A Porsche decidiu abraçar de vez o futuro elétrico dos carros. Além de planejar o lançamento de seu primeiro veículo totalmente movido a eletricidade para 2019, o CEO da marca, Oliver Blume, agora fez uma declaração tão surpreendente quanto ousada sobre o futuro da Porsche.

Apesar de já ter declarado que a Porsche não planeja abandonar a combustão interna completamente, ele disse que os motores elétricos serão fundamentais no futuro da marca, tão fundamentais que até mesmo o 911 poderá ser elétrico. “Arriscaria a previsão de que, em 2030, o Porsche mais esportivo terá propulsão elétrica. Quem sabe — talvez até nosso esportivo mais icônico, o 911, seja elétrico”, disse à imprensa durante a divulgação anual dos relatórios fiscais aos acionistas da marca.

A parte da importância da eletricidade não é novidade, especialmente na situação em que foi proferida — na presença de acionistas preocupados com a reputação da marca após o dieselgate. Além disso, já se sabe que a próxima geração do 911 deverá usar um motor elétrico auxiliar de seu flat-6, algo que será absolutamente necessário para manter a tradição dos seis cilindros opostos e entregar um nível de desempenho semelhante ou superior ao dos rivais. Mas esta é a primeira vez em que a Porsche lida com a imagem de um 911 elétrico. Na verdade, eles parecem até mesmo já estar preparando o público para isso, com o discurso sobre como o carro mudou sem perder sua essência ao longo destes últimos 50 anos.

“Duvido que haja outro carro que foi tão adaptado para atender os requisitos dos esportivos modernos e mesmo assim continuou inegavelmente fiel aos seus valores originais como o 911. Acima de tudo, o Porsche 911 é sempre o mesmo esportivo”, disse.

 

Jeep terá modelo de entrada menor que o Renegade

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Não se assuste com o modelo da foto acima. Ele é apenas um Panda 4×4 enfeitado virtualmente com elementos da Jeep em 2011, mas resume muito bem o que o grupo FCA pode estar prestes a fazer. Durante uma entrevista à revista Autocar, o CEO da Jeep Mike Manley disse que a marca está trabalhando em um modelo menor que o Renegade.

“Um carro menor que o Renegade é muito interessante e estamos trabalhando ativamente neste projeto agora”, disse Manley. Embora a Jeep tenha uma arquitetura modular para isso, a mesma do Renegade e do Fiat 500X, as dimensões compactas e o peso mais baixo necessários para o modelo demandariam uma plataforma igualmente menor e mais leve. Esta plataforma poderá ser a mesma que o grupo está desenvolvendo para a próxima geração do Panda, que historicamente tem um modelo 4×4 e continuará assim segundo a Fiat.

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Tal como o Renegade e o Fiat 500X, o mini Jeep teria visual e acabamento próprios, e compartilharia a base mecânica com o 4×4 compacto da Fiat. Os detalhes sobre o projeto deverão ser revelados em 1º de junho, quando a Fiat divulgar seu plano para os próximos cinco anos de todas as marcas do grupo — Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Fiat, Dodge, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati e Ram.