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Hélio Castroneves vence a Indy 500 pela quarta vez e se torna um dos recordistas
Não temos brasileiros na Fórmula 1, mas quem pensa que não temos vitórias no automobilismo para comemorar está redondamente enganado. Ontem (30) Hélio Castroneves, de 46 anos, venceu pela quarta vez a Indy 500, tornando-se um dos quatro recordistas da tradicional prova (e o único brasileiro) ao lado dos americanos A. J. Foyt, Al Unser e Rick Mears.
Há outros números interessantes, na verdade. A vitória de Castroneves no último fim de semana também fez dele o piloto em atividade com mais vitórias na Indy 500 (Takuma Sato e Juan Pablo Montoya, empatados no segundo lugar do ranking, têm duas vitórias cada); e coloca o Brasil ao lado do Reino Unido (com vitórias Escócia e da Inglaterra) como um dos países que mais venceram a corrida.
E tem mais: a vitória de Castroneves também coloca o Brasil no topo em duas das três corridas da Tríplice Coroa, formada pelo GP de Mônaco, pela Indy 500 e pelas 24 Horas de Le Mans. Ayrton Senna é o recordista de Monaco, seis vitórias; e Castroneves é um dos recordistas da Indy 500. Será muito difícil conseguir o mesmo em Le Mans, porque o dinamarquês Tom Kristensen e o belga Jacky Ickx já venceram demais (nove vitórias de Kristensen e seis de Ickx). Nenhum piloto brasileiro chegou a vencer em Le Mans, mas já chegamos perto com três segundos-lugares: José Carlos Pace em 1973, Lucas Di Grassi em 2014 e Bruno Senna em 2020).
Rolls-Royce Silent Shadow, primeiro elétrico da marca, é confirmado
A Rolls-Royce confirmou que seu primeiro modelo elétrico já está em desenvolvimento e que ele se chamará mesmo Silent Shadow, confirmando rumores que já circulavam há algum tempo.
O nome Silent Shadow foi registrado pela fabricante no ano passado, e no começo do ano já se falava sobre o projeto do carro, que não será um modelo já existente convertido para eletricidade, embora já seja praticamente certo que ele utilizará a plataforma do Rolls-Royce Phantom devidamente modificada para receber baterias. Também se fala que ele será desenvolvido ao lado do BMW Série 7, que também deve receber uma versão elétrica (o BMW i7) na próxima geração – o que dá algumas pistas sobre o tamanho e a capacidade das baterias: no caso do i7, fala-se em ao menos 120 kWh, o que em tese tem potencial para até 640 km de autonomia e potência na casa dos 650 cv.
O CEO da Rolls-Royce, Torsten Mueller-Oetvoes, acredita que a eletrificação cabe perfeitamente na filosofia da Rolls-Royce, já que oferece muito torque e nenhum ruído. “Não somos conhecidos por motores barulhentos e pelo ronco dos nossos carros, de forma nenhuma, então isso é um grande benefício”.
Faz sentido, até certo ponto: os Rolls-Royce também são famosos por serem carros extremamente duradouros, mantendo suas qualidades ao rodar por décadas a fio. Os carros elétricos ainda têm um ciclo de vida curto se comparados aos modelos movidos a combustão, e essa parte da filosofia da Rolls-Royce, pro ora, ainda não comporta um carro elétrico.
Nova Dino? Ferrari V6 aparece com carroceria definitiva
Ainda não se sabe se a nova Ferrari com motor V6 se chamará Dino, mas temos outra novidade: os flagras mais recentes, feitos nesse fim de semana, mostram o supercarro com sua carroceria definitiva. Claro, ainda há bastante camuflagem, mas já dá para ter uma leve noção de como ela será.
As linhas que se revelam por baixo dos disfarces indicam influência da SF90 Stradale, especialmente na dianteira com faróis horizontais afilados, as lanternas quádruplas na traseira e o escape montado no centro. Já os arcobotantes na traseira parecem uma influência modernizada dos protótipos P3 e P4.
O que o flagra não faz é dar uma luz sobre o motor além do que já se sabe: ele será um V6 híbrido. Contudo, há algum tempo fala-se em um powertain composto por um motor de 2,9 litros (mesmo deslocamento do motor 690T usado pelo Alfa Romeo Giulia, que foi desenvolvido pela Ferrari) que, com a ajuda dos motores elétricos, deve passar dos 700 cv. Isso, porém, ainda está no campo das possibilidades.
A Ferrari costuma mostrar suas novidades sem aviso, então vamos ficar atentos a qualquer novidade. E torcendo para que o nome Dino seja trazido de volta – é mais do que adequado.
Grupo de investidores ainda não desistiu de comprar a Lamborghini e aumenta a oferta
Você deve ter acompanhado as notícias dos últimos dias sobre a tentativa de compra da Lamborghini. Primeiro, um conglomerado de investidores suíço chamado Quantum Group fez uma oferta de € 7,5 bilhões pela marca (quase R$ 49 bilhões em conversão direta). No dia seguinte, a Audi disse “obrigado pela oferta, mas a Lamborghini não está à venda” – o que, honestamente, não nos surpreendeu, considerando os planos do Grupo VW para a Lamborghini.
Mas, plot twist, o Quantum Group não desistiu. Ao contrário: de acordo com a Reuters, agora eles aumentaram a oferta para € 9,5 bilhões, o que dá mais de R$ 60 bilhões em conversão direta. Uma montanha de dinheiro ainda maior – 26% maior.
Como dissemos na semana passada, o Quantum Group quer comprar a marca Lamborghini; todas as instalações em Sant’Agata Bolognese, na Itália; e suas operações no automobilismo; e transformar tudo em “uma plataforma de tecnologia e estilo de vida”, investindo mais em eletricidade e conservando todos os contratos de trabalho atuais por pelo menos cinco anos.
O Grupo Volkswagen ainda não se pronunciou a respeito da oferta, mas não deve demorar. Não esperamos uma resposta diferente da anterior mas, do jeito que as coisas andam meio doidas nos últimos tempos, preferimos não fazer apostas.
Picape Ford Maverick deve ser revelada na primeira quinzena de junho
As notícias sobre a Ford Maverick, nova picape intermediária do Oval Azul, andavam meio escassas. Mas agora uma data de lançamento apareceu no horizonte: a primeira quinzena de junho. Tecnicamente, a partir de amanhã (1).
A informação vem do site Ford Authority, que diz ter ouvido de “fontes familiares com o cronograma de lançamentos da Ford” que a Maverick será revelada em, no máximo quinze dias, chegando às linhas de produção em julho.
O Ford Authority também diz que, segundo as mesmas fontes, o preço da Ford Maverick nos EUA ficará abaixo dos US$ 20.000 (R$ 104.000 em conversão direta). São US$ 4.000 a menos que a Ranger mais barata de todas, e cerca de US$ 6.000 a menos que o mais barato dos Bronco Sport.
A Maverick usa, pelo que se sabe até agora, a mesma plataforma que o Bronco Sport. Com isso em mente, achamos pouco provável que ela chegue ao Brasil (se chegar, claro) no mesmo patamar que a Fiat Toro – apesar do porte semelhante, a Maverick promete ser um veículo bem mais sofisticado. Hoje a Fiat Toro parte de R$ 114.590 na versão de entrada com motor 1.8, e chega até os R$ 187.490 na variante mais cara, com motor turbodiesel. Pensar em uma Ford Maverick custando R$ 180.000 nos parece muito otimista depois do reposicionamento da Ford no Brasil como importadora premium.