Caros leitores! Não fosse a união de vocês no começo da campanha do crowdfunding que lançamos há alguns meses, o site já estaria sem equipe há várias semanas e o processo de desligamento geral já teria se iniciado. Contudo, o calcanhar de aquiles do financiamento coletivo emergiu logo no terceiro mês de campanha: é uma fonte decrescente de receita por abandono de compromisso de muitos que ficaram inativos ao longo do tempo. Isso era algo que esperávamos, mas não tão rápido nem tão agudo.
Em nosso último report do financiamento coletivo (clique aqui para ver), comentamos este grave problema e que começamos o desenvolvimento com prioridade emergencial do sistema de paywall (assinatura paga) permeável para não-crowdfunders. Em outras palavras, aqueles que não são assinantes terão uma quantidade limitada de matérias para acessar por mês e algumas matérias especiais serão 100% exclusivas para assinantes.
Depois de algumas semanas intensas de desenvolvimento e testes, conseguimos finalizar a ferramenta, que foi lançada neste exato momento. Hoje começa uma nova fase na história do FlatOut! Leia com atenção este post, pois ele traz diversas instruções fundamentais. Como é algo importante, vocês verão este post no topo do site por algum tempo ao longo dos próximos dias.
Faça a sua assinatura
Caso você queira ser um assinante do FlatOut para ter acesso livre a todo o site, faça uma assinatura agora mesmo! Ela é cobrada mensalmente via cartão de crédito ou boleto e a transação é realizada pelo sistema seguro Pagar.me, o mesmo utilizado pelo Magazine Luiza e diversos outros marketplaces.
Importante: se você já é crowdfunder pelo sistema Pagar.me e está ativo, não faça uma nova assinatura. O mesmo vale para os antigos crowdfunders do PagSeguro e PayPal que ainda estão ativos. Vocês só precisarão seguir os passos descritos no tópico “Instruções aos crowdfunders antigos e ativos” mais abaixo.
Os crowdfunders possuem todos os benefícios dos assinantes, mais alguns bônus exclusivos:
Instruções aos crowdfunders antigos e ativos
Caso você tenha aderido a um plano de crowdfunding depois da publicação deste post, ignore as instruções abaixo, pois seu login já terá sido criado automaticamente.
1) Para os crowdfunders ativos da plataforma Pagar.me que fizeram suas assinaturas entre 10 de abril deste ano e as 10:45 de hoje (10/9):
Clique aqui e preencha os dados do formulário. O CPF e o e-mail são obrigatórios, sendo que ambos os dados informados devem ser os mesmos registrados no Pagar.me. Ao informar os dados, o FlatOut enviará uma mensagem para o e-mail com as instruções de ativação da conta. Seguindo as instruções, a ativação será automática!
2) Para os antigos crowdfunders do PagSeguro e PayPal e que ainda possuem suas assinaturas ativas
Clique aqui e acesse o nosso Fale Conosco. Lá, preencha os dados: o CPF e o e-mail são obrigatórios, sendo que o e-mail informado deve ser o mesmo registrado no PagSeguro ou no PayPal, pois é por ele que vamos liberar o acesso. A ativação será informada por e-mail e ocorrerá em até 2 (dois) dias úteis.
O acesso estará livre por três meses. Você pode cancelar a assinatura do PayPal ou do PagSeguro nesta semana mesmo, e dentro deste período de três meses, poderá fazer uma nova assinatura (seja a assinatura comum, seja a assinatura de crowdfunder) pelo novo sistema, por meio deste link (clique aqui).
Caso você tenha alguma dificuldade no processo, clique aqui e entre em contato com o nosso suporte pelo Fale Conosco!
Dúvidas frequentes
Não entendi o valor de R$ 9,90 com o outro valor riscado. Se eu assinar agora, a cobrança irá aumentar depois?
Não. Se você assinar agora, R$ 9,90 é o valor que você irá pagar todo mês e fim de papo. O valor de R$ 14,90 será para novos assinantes depois do período promocional.
Fiz a assinatura. Vou precisar fazer login toda vez que for entrar no site? Por onde faço o login no celular?
Não! Você só vai precisar logar uma vez no seu dispositivo (PC, tablet, smartphone). Você só precisará fazer login novamente caso faça logout ou use um novo dispositivo. Nos computadores desktop você faz login pelos botões no canto superior direito da régua cinza. Já pelo smartphone, você faz login clicando no ícone de três tracinhos sobrepostos.
Como fica a situação para assinantes internacionais?
Hoje é premissa que o usuário tenha CPF e endereço no Brasil. Ou seja, é necessário ser brasileiro e ao menos ter um endereço de um parente no País, no caso de você estar morando fora do Brasil. Num futuro próximo teremos habilitado a função de endereço internacional. E na sequência, buscaremos a solução para estrangeiros (que não possuem CPF).
Quantas matérias livres os não-assinantes poderão ler? Haverá matérias exclusivas para assinantes?
Sobre a cota: são três matérias por mês, ou até sete matérias por mês caso o leitor faça o cadastro após o fim da cota. Contudo, há matérias que são exclusivas para assinantes pagos: as produções mais caprichadas, técnicas e complexas não estarão acessíveis ao público aberto.
Certo. E o contrário: haverá matérias 100% abertas, mesmo a quem já esgotou a sua cota de leituras?
Sim! Os posts de seções do site que possuem apoio de marcas – como o Zero a 300, que tem apoio da Pirelli, e o primeiro post do dia, com apoio da Valvoline – estarão 100% abertas. Desta forma, não haverá impacto na audiência destas seções (algo essencial para as empresas que as apoiam e, mais do que isso, é uma recompensa aos leitores graças à iniciativa destas empresas!). O mesmo vale para os vídeos produzidos por nós, ao menos por enquanto.
Por que o crowdfunding (financiamento coletivo) continua existindo mesmo com a assinatura?
Há duas grandes motivações. Primeiro, é porque é uma fonte de receita que, embora decrescente, não temos condições de abrir mão – o FlatOut segue dependendo do financiamento coletivo. E queremos ter este grupo de leitores mais próximos à nós: além dos descontos na nossa loja e da participação de um grupo secreto no Facebook, os crowdfunders terão descontos em uma série de lojas e oficinas parceiras, organizaremos pequenos encontros e passeios, levá-los para hot laps em nosso Sandero RS e participarão de pesquisas de desenvolvimento. Por enquanto, os crowdfunders nos ajudam a existir, mas o que queremos fazer deste grupo é um clube mais exclusivo e próximo a nós, mesmo. Não é uma importância apenas financeira.
Que baita tiro no pé. Vocês vão perder audiência. Gostava do FlatOut Brasil quando era tudo grátis, mas agora #endoffrienship.
Embora o apoio ao paywall tenha sido massivo quando apresentamos esta solução, já esperávamos que uma pequena parte do público não fosse simpatizar com a solução e estamos OK com isso! Entre escolhermos ser (1) queridos por todos e fechar as portas ou (2) ser querido por alguns mas termos uma empresa viável ao custo de algum hating, estamos escolhendo o número 2. E compreendemos caso você queira deixar de frequentar nossa casa.
Fizemos estudos exaustivos sobre o impacto na audiência e ele é muito menos severo do que o senso comum indica. Isso porque a grande massa do público mal irá topar com o paywall: cerca de 70% da audiência acessa o site uma vez por semana. Outra coisa: seções com apoio de marcas estarão 100% abertas.
O nosso ponto focal neste modelo de assinatura está nos conteúdos especiais. As matérias mais trabalhosas, complexas e recheadas serão exclusivas para assinantes. É até uma questão de princípio lógico: para produzir mais matérias deste tipo e com produção cada vez mais caprichada, precisamos ter recursos. Poderemos servir melhor a este grupo.
Esta mudança para o modelo de assinatura é uma tendência do jornalismo profissional. Lá fora já é algo que acontece de forma massiva: os principais jornais já são todos pagos e mesmo a Motor Trend já mudou para este modelo. No Brasil já temos diversos portais e veículos com o modelo de assinatura. A tendência é que apenas sites de notícias básicas e blogs pessoais fiquem grátis, pois o jornalismo profissional custa caro de produzir e o modelo de publicidade tradicional online não é mais suficiente para sustentar uma equipe e uma empresa por trás.
Ouço muita gente falar da crise do jornalismo no mundo e da desvalorização da publicidade, duopólio do Google e Facebook, etc. Mas eu não sou deste meio. Vocês podem explicar melhor o processo que levou a isso?
Sem dúvida. Faremos uma minissérie de matérias que trará o devido contexto disso tudo. Não só por nosso interesse em expor o problema, mas em nome de todos os jornalistas e suas famílias de outros veículos e editorias que estão sofrendo com isso e que não podem falar a respeito porque seus diretores e chefes não permitem. Também será uma oportunidade para desmistificar o mito do YouTube, que é bacana mas está muito longe de ser a solução de todos os problemas do universo.
O que irá melhorar no FlatOut Brasil
Hoje, lutamos com unhas e dentes para o FlatOut continuar subsistindo e, ao mesmo tempo, entregar o máximo de qualidade que conseguimos dentro de todas as severas limitações. Existe muita coisa que nunca conseguimos fazer por falta de recursos: produções mais sofisticadas, matérias em outros estados, mais produções próprias, participação de colunistas conhecidos. E há uma série de coisas que precisam ser feitas emergencialmente na infraestrutura do site e da empresa. Isso sem falar em melhorias no site mobile e desktop, que precisam de um facelift para deixá-lo mais limpo, com fotos maiores, etc.
Você que nos lê diariamente merece o FlatOut que nós idealizamos nos corações e que vocês nunca viram porque nunca foi possível botar na prática. Qualidade custa. Para isso acontecer, precisamos sair dessa fase de sobreviver por aparelhos. Se o sistema de assinaturas der certo, todos colherão os frutos.
Nossa responsabilidade de fazer cada vez mais conteúdos melhores aumenta. Se o site não for interessante, teremos menos assinantes aderindo e teremos desistentes. Se o site estiver sensacional, teremos mais assinantes, mais recursos e ele poderá ficar ainda melhor.
Outro fator é a maior independência editorial. Nós já somos bastante seletivos com ações patrocinadas e com marcas com as quais nos unimos, mas poderemos ser ainda mais. Mais do que isso, o futuro novo site poderá ser mais limpo, com menos peças de publicidade.
O sistema de assinaturas pode ser visto como a nossa última bala no tambor. Mas acreditamos que ela pode ser também o disparo de uma nova fase na história do FlatOut Brasil. Por nós e por vocês, estamos determinados a fazer esta grande última tentativa da melhor maneira possível. Um abraço!