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Nova geração do Honda City será apresentada neste mês
Se há um setor do mercado que mudou radicalmente nos últimos cinco anos, este foi o setor automobilísticos. A SUVização do mercado, que devorou os segmentos dos hatches e sedâs médios, forçou uma parte desta mudança, fazendo com que carros médio-compactos de baixo custo acabassem se tornando a regra como alternativa aos SUV.
Diante disso, a Honda decidiu mudar sua estratégia para o Brasil depois de quase 20 anos e irá oferecer a versão hatch do City juntamente do sedã, substituindo efetivamente o Fit. Agora é a hora em que você pergunta se o Fit já não era o hatch do City. E eu respondo: era. Mas deixou de ser e, muito provavelmente, será oferecido somente na versão “aventureira” por aqui.
O lançamento do City hatch e do City sedã, agora compartilhando a mesma identidade visual, permitirá à Honda brigar mais diretamente com o Volkswagen Polo, o Chevrolet Onix, o Toyota Yaris e o Fiat Argo, uma vez que o Fit, apesar de ser um hatchback do mesmo porte destes citados, não era visto por parte do mercado como um hatchback médio-compacto, mas um “”””monovolume””””, uma classificação que não faz sentido algum aplicada ao Fit.
Como o City hatch terá dois volume bem definidos, com a dianteira mais plana, o público e parte da imprensa especializada deverão aceitá-lo como hatchback. Nós já havíamos falado sobre o City hatch na ocasião do registro do novo Fit junto ao INPI, quando apuramos que a Honda iria fabricá-lo no lugar do Fit. Na época, contudo, maio de 2020, o modelo era esperado ainda para o final daquele ano, mas a pandemia virou o mundo de cabeça para baixo e, por isso, ele ficou para este ano, mais exatamente no próximo dia 18/11, quando a Honda nos pediu para “reservar a data” para um importante lançamento.
Ainda não há detalhes confirmados mas, na época, nossa apuração encontrou os motores 1.0 turbo e 1.5 turbo como únicas opções de motorização, embora seja plausível a permanência do motor 1.5 aspirado nas versões de entrada. (Leo Contesini)
Aston Martin completa o primeiro Valkyrie vendido
Sabe quanto tempo faz que a Aston apresentou o Valkyrie? Cinco anos. Sim, cinco anos. Foi em 2016 que eles apresentaram um hipercarro com a aerodinâmica desenvolvida por Adrian Newey e motor V12 Cosworth com limite de 11.000 rpm. E só agora, em novembro de 2021 que o primeiro carro ficou pronto.
A conclusão foi anunciada pelo próprio CEO da Aston Martin, Tobias Moers (sim, aquele da AMG): “É um imenso momento de orgulho concluir nosso primeiro hipercarro. O programa do Aston Martin Valkyrie levou todos os envolvidos ao limite, mas foi o comprometimento com o sonho que resultou em um carro verdadeiramente incrível, um F1 para as ruas”, disse Moers.
Agora, a Aston Martin fará apenas outros 149 exemplares em sua linha de produção dedicada em Gaydon, no Reino Unido, onde cada exemplar do Valkyrie é montado ao longo de mais de 2.000 horas. Agora, antes de entregar ao comprador, o carro será avaliado nos testes de pista em Silverstone. (Leo Contesini)
Ouça o motor Chevrolet ZZ632
A gente não cansa de falar dele. Afinal de contas, um motor de mais de dez litros, aspirado e com algo na casa de 100 cv/litro não é coisa que acontece todo dia. Os dados são de cair o queixo: 1004hp, 121 mkgf, 7000rpm, 10,35 litros. Pronto para uso, encaixotado e com garantia, para você colocar onde bem quiser. Custando a bagatela de U$37.758,00 nos EUA. Ninguém disse que ia ser também barato; o melhor nunca é.
Agora podemos ouvir o rugido do monstro, pois a Chevrolet postou no Instagram uma passagem de dinamômetro:
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O ZZ632 / 1000 atinge sua potência máxima de saída em torno de 6.600 rpm, e a Chevy Performance aconselha que não ultrapasse 7.000 rpm. O som do motor é perfeito para um muscle car. Um berro realmente de despertar o desejo de qualquer entusiasta, de todo credo ou facção. (MAO)
Alfa Romeo Quadrifoglio será elétrico
“A partir de 2024, Alfa torna-se Alfa e-Romeo” – este é o novo mote oficial da Alfa Romeo anunciado em julho deste ano. A marca italiana passará a lançar apenas veículos elétricos a partir de 2027, com o primeiro modelo movido a bateria previsto para 2024. A Autocar inglesa nos diz que os Quadrifoglio, submarca de alto desempenho, aparentemente serão parte da estratégia.
“Para todos os nossos modelos lançados, sempre estudarei a possibilidade de fazer uma versão de desempenho do carro que seja totalmente consistente com a mensagem do portfólio de produtos que enviamos. Se eu considerar que não sou capaz de oferecer o nível certo de desempenho do Quadrifoglio, não farei uma versão do Quadrifoglio ”, disse o chefe da Alfa, Jean-Philippe Imparato, à publicação.
Outra oportunidade para a Alfa Romeo na era elétrica será a chance de a marca reviver carros do passado (ó, a novidade!). O Spider Duetto parece que é um desses modelos. É estranho falar de Alfa Romeo elétricos, mas são inevitáveis. Há duvidas claras de como o espírito dos Alfa pode ser transformado em carro elétrico. Afinal é uma marca de sensações ao volante, algo que não é o forte do elétrico. Vai ser muito mais veloz, claro. Se é só isso que te interessa, fique feliz. (MAO)