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Nova geração do Honda HR-V já está a venda – preços partem de R$ 142.000
A Honda anunciou o início das vendas da nova geração do HR-V, que chega como modelo 2023. A fabricante já divulgou o preço de todas as versões, porém neste momento somente as versões com o motor 1.5 aspirado estão disponíveis para encomenda. O modelo turbo, começará a ser vendido somente daqui a dois meses, em outubro.
Você deve lembrar que o modelo foi apresentado no início do mês passado com o mesmo estilo do HR-V europeu — o HR-V americano será diferente, e irá substituir o CR-V por aqui, na prática, posicionado acima deste novo HR-V.
Apesar do visual mais abrutalhado, o novo HR-V mantém o porte da geração passada — a impressão do porte maior se deve aos elementos de design adotados neste novo modelo, como a linha de cintura mais elevada, a grade e os faróis mais achatados e também em posição elevada, assim como o conjunto óptico traseiro. Com as janelas menores e superfícies maiores na metade inferior do carro, ele aparenta ser maior do que é.
O novo Honda HR-V terá quatro versões — duas com o motor 1.5 aspirado de 126 cv e 15.8 kgfm, e duas com o motor 1.5 turbo de 177 cv e 24,5 kgfm (agora flex), ambos combinados ao câmbio CVT com simulação de sete marchas —, que partem dos R$ 142.500 e vão até R$ 184.500. É uma faixa de preços sutilmente maior que a dos seus principais rivais como o Jeep Compass (que parte de R$ 130.000) e o Volkswagen T-Cross (que parte de R$ 132.790). As versões são as seguintes:
HR-V 1.5 EX – R$ 142.500: traz o pacote de assistências Honda Sensing, que inclui cruise control adaptativo, sistema de frenagem automática de emergência, assistente de permanência em faixa e comutador automático do farol alto.
Além do pacote, o EX inclui controles de tração e de estabilidade, assistente de aclives e declives, freio de estacionamento automático com função autohold, airbags laterais e de cortina, câmera de ré, monitor de pressão dos pneus, monitoramento de ponto cego no lado direito, conjunto óptico de LED com DRL, acendimento automático dos faróis e rebatimento elétrico dos retrovisores. Completando o pacote, o carro tem rodas de 17 polegadas, ar-condicionado automático com saída para o banco traseiro e sistema multimídia com tela de 8 polegadas.
HR-V 1.5 EXL – R$ 149.900: acrescenta ao pacote do EX os faróis de neblina de LED, sistema de chave presencial para destravamento das portas, sensores de estacionamento na traseira, apoio de braço central no banco traseiro, retrovisor interno fotocrômico, aletas para controle das marchas e bancos de couro.
HR-V 1.5T Advance – R$ 176.800: além do motor turbo, acrescenta ao pacote da EXL uma base de recarga de gadgets por indução, quadro de instrumentos com tela de sete polegadas, ar-condicionado de duas zonas, modo de condução Sport, para-choques exclusivos, saída dupla de escape, sensores de estacionamento dianteiros, sensor de chuva e conectividade pelo aplicativo My Honda Connect, que permite controlar funções do carro remotamente.
HR-V 1.5T Touring – R$ 184.500: acrescenta à versão Advance o banco do motorista com ajustes elétricos, detalhes externos em preto brilhante, partida remota do motor e sensores de aproximação para abertura da tampa do porta-malas. (Leo Contesini)
Alpine confirma Piastri no lugar de Alonso. Piastri nega. Alpine reitera confirmação
Vejam só a confusão sobre a sucessão de Alonso nestas últimas 24 horas. Lembra que falamos sobre a preferência da Alpine por Piastri? Pois a equipe francesa confirmou nesta última terça-feira (2) que ele seria o segundo piloto da equipe na F1 em 2023. Só que… duas horas depois do anúncio, Piastri veio a público dizer que não irá pilotar pela Alpine na próxima temporada.
É uma situação confusa, no mínimo. Se a equipe confirmou, ela deve ter algo concreto como uma assinatura do piloto em um contrato que deve ter passado por um pingue-pongue jurídico de meses para acertar cada um dos termos dispostos. Ao mesmo tempo, é uma atitude camicase vir a público dizer que seu contratante está mentindo sobre o contrato que você, supostamente, não assinou. Para tornar tudo ainda mais confuso, a Alpine reiterou que Piastri irá sim correr pela equipe em 2023 nesta manhã de quarta-feira (3).
O que está acontecendo? Ao que tudo indica, segundo os rumores do paddock da F1, a Alpine tentou se colocar em uma situação de vantagem na qual manteria Alonso com contratos curtos, usando o programa do WEC como argumento de negociação com o espanhol, enquanto Piastri se desenvolveria e se adaptaria à F1. A ideia da Alpine era que Alonso fosse transferido para o WEC ao final de 2023 e Piastri assumisse seu lugar na equipe.
Contudo, Alonso esperava um contrato mais extenso com a equipe, que começou a procurar uma outra equipe para Piastri correr em 2023 pois isso estava previsto no contrato com o australiano. Esta equipe seria, supostamente, a Williams. Sem o contrato mais extenso, Alonso aproveitou o anúncio da saída de Vettel da F1 para negociar com a Aston Martin um contrato de vários anos, como desejava na Alpine. Até aí a Alpine não tinha um problema, pois a equipe já desejava promover Piastri do seu programa de jovens pilotos.
O que a Alpine não esperava é que Piastri e Mark Webber, seu empresário, ao perceber que a Alpine não iria cumprir os termos do contrato atual, começaram a negociar com outras equipes paralelamente. E, segundo os rumores que circularam no GP da Hungria, Piastri já tem um acordo com a McLaren para 2023, substituindo Daniel Ricciardo.
Acontece que a Alpine, ao garantir o assento para Piastri em 2023, irá cumprir os termos do contrato atual que, segundo o ponto de vista de Webber e Piastri, não foi cumprido e, por isso, precisaria ser revisado. É possível que isso seja uma manobra para renegociar um novo contrato com a Alpine? Talvez. O que certamente irá acontecer é a judicialização do caso, que será analisado por uma comissão de advogados independentes para definir quem tem razão nesta história e, consequentemente, se Piastri estará na Alpine, na McLaren, na F1 ou em outra categoria em 2023. (Leo Contesini)
Lamborghini acredita que combustíveis sintéticos podem ser uma alternativa à eletricidade
Em uma entrevista para a Tech Crunch, o CEO da Lamborghini, Herr Doktor Stephan Winkelmann, disse que a empresa não precisa decidir agora sobre quando acabar com os motores de combustão. Diz ele:
“O Parlamento Europeu decidiu no início do ano que vai banir motores a gasolina e motores a diesel até 2035, e os fabricantes menores como Lamborghini tem um ano a mais, até 2036, então não precisamos decidir agora. Ainda temos a oportunidade de talvez entrar no combustível sintético com esses tipos de carros.”
No entanto, Winkelmann mencionou que isso só pode ser alcançado se a legislação for alterada, o que ele não pode garantir que acontecerá. Se os combustíveis sintéticos não ganharem força, ele diz que a Lambo se tornará puramente elétrica no início de 2030.
Se você pensar bem, um Urus, o SUV que é o carro mais vendido da história da Lamborghini por uma boa margem, não ofenderia ninguém se fosse elétrico. Pesado e enorme já é, e sabemos que para ser potente, não há nada como um elétrico moderno. Então qual é o medo?
Na verdade, o Urus só existe e vende bem por refletir a IMAGEM da Lamborghini. Aquela, que sai do Miura para o Countach e Diablo, Murciélagos e Aventadores, todos eles cunhas ameaçadoras do espaço sideral movidos por motores V12 tão vocais, lisos e giradores que parecem criações divinas. Sem isso, sem esse totem, este animal-espírito, o que é um SUV Lamborghini? Qual a diferença do Audi E-tron equivalente? Sim: nenhuma. A empresa está apavorada.
Outra prova desse medo: recentemente os executivos da empresa se desdobraram para dizer que seus carros permanecerão emocionantes mesmo na era da eletricidade. “O importante é que no futuro você sempre verá um Lamborghini emocional”, disse Mitja Borkert, chefe de design da Lamborghini, em entrevista à Automotive News Canada.
O CEO da Lamborghini America, Andrea Baldi, adicionou isso: “Claramente, quando se trata do barulho, que hoje é um grande elemento, a hibridização não tirará essa parte. Temos vários anos pela frente em que o ruído ainda estará presente em pelo menos três de nossos modelos. É um dos recursos que nossos clientes adoram. Mas também acho que nossos clientes estão ansiosos para ver como a Lamborghini será capaz de transferir o DNA de uma marca como a nossa para um carro elétrico. Então não estou muito preocupado com isso.”
O que é um sinal claro de que um boato é verdade? O alvo do boato negá-lo publicamente. Essa velha piada parece perfeita para esta situação. Claro que estão preocupados! Senão, não estariam falando sobre isso. Seria mais que uma idiotice não se preocupar com isso, seria uma irresponsabilidade para com a empresa. Quem quer um Huracán silencioso?
Que é um problema, não há dúvida. Resta ver apenas como este problema será resolvido. (MAO)
Land Rover ainda vende Defender antigo zero km. Por um preço nada modesto, claro
Uma prova de que o Defender original ainda é mais amado que o novo? O carro foi ressuscitado no ano passado pela divisão Land Rover Classic, como um restomod caríssimo, de fábrica, pela divisão Land Rover Classic. Este é o Land Rover Classic Defender Works V8 Trophy II, limitado a 25 unidades, disponíveis nas carrocerias 90 e 110 Station Wagon, além de uma pick-up 110 cabine dupla.
O que você vê nas fotos não é camuflagem: é um acabamento especial que ilustra 23 locais que o Defender enfrentou em seus mais de 70 anos de história. Lugares inóspitos e isolados como o Kilimanjaro, Madagascar, as selvas de Borneo, a floresta amazônica. Nenhuma notícia ainda sobre a inclusão do município carioca de Mesquita na decoração. Resumindo: lugares em que você nunca verá esta versão caríssima e chique do outrora espartano jipe.
Mas enfim, as 25 unidades são baseadas em carros doadores de 2012 a 2016, que a Land Rover Classic desmonta e reconstrói manualmente. A potência vem do motor V8 de 5,0 litros da marca, que produz 400 cv e 52 mkgf de torque, enviados para ambos os eixos por meio de uma transmissão automática ZF de oito velocidades.
O jipe restomod tem rodas de liga leve de 18 polegadas e possui uma barra de luz LED de 1,27 metros de largura no teto. Há também uma escada montada na parte traseira para acessar o rack de teto, enquanto o capô preto recebeu um acabamento acetinado.
No interior, a Land Rover Classic instalou bancos Recaro revestidos a couro Windsor preto e branco. Há mais couro no forro do teto, nos painéis de portas e no painel. O painel abriga um moderno sistema de multimídia, claro. Um relógio Elliot Brown personalizado também está instalado.
Apenas cinco deles serão picapes, dez peruas 90, e dez peruas 110. O preço parte de £ 225.000 para o mais barato deles, o 90, Unido. O que em Reais, significa R$ 1.442.250. (MAO)
BMW dá alguns detalhes do Neue Klasse
A BMW está preparando uma nova geração de veículos elétricos para meados da década, que a empresa bávara está chamando de Neue Klasse. O nome é importantíssimo: a última vez que tivemos um Neue Klasse foi em 1962, em um moderníssimo sedã que simplesmente é o template básico de todo BMW até hoje.
Motor avançado em linha inclinado debaixo do capô, McPherson dianteiro, suspensão traseira independente, tração traseira e distribuição de peso uniforme nos dois eixos. Bem, quase todo BMW: na última década a marca começou a fazer de tudo, e dizer “tenho um BMW” hoje não dá uma imagem mental clara do carro e seu dono como costumava. Um BMW hoje pode ser qualquer coisa, na verdade.
Mas o nome Neue Klasse tem peso: indica que será o futuro da empresa, e um totalmente diferente do atual. O carro original de 1962, afinal de contas, veio quando a empresa fazia barcas de luxo, e Isettas; mudou tudo.
Agora temos mais dados sobre o novo Neue Klasse: em um longo comunicado de imprensa detalhando os resultados financeiros do BMW Group para o primeiro semestre do ano, o CEO da BMW, Herr Doktor Oliver Zipse afirma que a Neue Klasse será primeiro um sedã elétrico compacto, seguido por um SUV compacto. O primeiro deve aparecer em 2025.
Ainda não se tem muito mais detalhes além disso, mas certamente haverá uma gama de modelos movidos a bateria baseados na arquitetura Neue Klasse. Inclusive modelos exclusivos de alto desempenho. A nova plataforma será usada para veículos elétricos, enquanto outros modelos movidos a combustão continuarão sendo sustentados por diferentes plataformas da empresa, enquanto necessário. (MAO)
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