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Zero a 300

Aceleramos o novo Hyundai HB20 | a nova Amarok | Suzuki Jimny de 4 portas e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Aceleramos o novo Hyundai HB20 – avaliação

No Zero a 300 de ontem vimos tudo o que mudou no novo Hyundai HB20, seus preços, versões e novas listas de equipamentos. Agora, chegou a hora de descobrir como tudo isso funciona em ação e como o carro mudou além da ficha técnica e catálogo de versões.

O Juliano Barata foi até o Circuito Panamericano durante o lançamento do HB20 e voltou com suas impressões ao volante e uma apresentação técnica que acaba de ir ao ar no canal dos nossos parceiros do Autoline (clique e inscreva-se!). Será que ele conseguirá manter a vice-liderança do mercado? Assista ao vídeo e tire suas conclusões — e depois conte para a gente o que você acha.

 

Esta é a nova Amarok… que não teremos no Brasil

Lembra da história, não é mesmo? A nova Amarok seria desenvolvida juntamente da nova Ranger e produzida pela Ford na Argentina, liberando espaço na fábrica da Volkswagen para a produção da picape Tarok, baseada na plataforma MQB e concorrente da Fiat Toro, Renault Oroch e da futura Chevrolet Montana.

Mas, no fim das contas, a Volkswagen desistiu de fazer isso, a Ford mudou os planos no Brasil e acabamos sem a nova Amarok. Em vez disso, continuaremos com o atual modelo em versões renovadas por mais alguns anos. Lá fora, contudo, o projeto continuou e a Amarok ganhou uma nova geração, que vinha sendo revelada aos poucos e agora, finalmente, foi apresentada pela VW.

A nova VW Amarok não praticamente nada em comum com sua antecessora — nem mesmo o emblema, se a gente considerar que a Volkswagen está usando seu novo logotipo agora. Isso, claro, se deve principalmente ao fato de ela ser baseada na plataforma T6 da Ford, a mesma da nova Ranger — esta sim, será vendida no Brasil. Mas não pense que você poderá trocar rodas, grade, volante e emblemas e chamá-la pelo outro nome como na época do Apollo e do Verona.

O desenvolvimento da Volkswagen deixou a picape com sua própria identidade e com uma forte conexão com a geração anterior, o que é notado principalmente no conjunto óptico e nos para-lamas sutilmente salientes. Ela será oferecida com cabine simples ou dupla, e será pouco maior que a atual.

O modelo de quatro portas terá 5.350 mm de comprimento, 96 mm a mais que a atual. O principal ganho dimensional está entre os eixos, que aumentou 173 mm para chegar a 3.270 mm. Faça as contas: a picape cresceu 9,6 cm, mas seu entre-eixos aumentou 17,3 cm, então fica evidente que os balanços estão mais curtos. E se estão mais curtos, a picape ganha capacidade de ataque e saída, embora o entre-eixos longo possa comprometer o ângulo de transposição.

Esta nova Amarok também ficou mais estreita (34 mm) e mais alta (10 mm) — isso considerando as rodas de aço de 17 polegadas da versão básica. As versões de topo terão rodas de liga leve de 21 polegadas. Apesar da oferta de rodas enormes para brilhar muito nas cidades, a nova Amarok ganhou maior capacidade de atravessar alagamentos (de 500 mm para 800 mm) e terá tração 4×4 de série na maioria dos mercados onde será oferecida, embora a Volkswagen planeje oferecer versões de entrada com tração traseira.

A picape terá quatro variações de motores diesel e um a gasolina, todos sobrealimentados, afinal, estamos em 2023, na prática. Os quatro motores diesel serão três variações do 2.0 TDI — uma de 150 cv para a África do Sul, outra de 170 cv para os demais mercados, uma superior, com dois turbos e 204 cv e o admirado V6 de três litros, com 241 cv.

Em alguns mercados a Amarok terá um inédito motor a gasolina. Veja só se você adivinha de onde ele veio: é um quatro-cilindros turbo de 2,3 litros e 300 cv. O V6 e o 2.3 serão combinados ao câmbio automático de dez marchas, apenas. As demais versões usarão uma caixa manual de cinco ou seis marchas, dependendo da versão, ou automática de seis marchas.

A capacidade de carga desta nova Amarok também aumentou. Ela agora pode levar até 1.160 kg na caçamba, rebocar até 3,5 toneladas nas versões mais potentes, e pode carregar até 350 km sobre o teto, o que deverá torná-la uma opção para a turma do campismo/overlanding.

Por dentro ela continua com seu aspecto “mais carro que picape”, especialmente agora com a tela vertical de 10 ou 12 polegadas e seu quadro de instrumentos digital. Ambos usam as plataformas de software da Ford (Sync 4) modificadas com skins da Volkswagen.

Por último, a Amarok terá cinco versões diferentes: Amarok, Life, Style, PanAmericana (o que é irônico em uma picape que não será oferecida em toda a América) e Aventura. A PanAmericana terá inspiração aventureira enquanto a Aventura será mais voltada ao luxo e terá até mesmo sistema de áudio premium da Harman Kardon.

A produção começa em setembro, na África do Sul, que será o único lugar a produzi-la — ao menos por enquanto. (Leo Contesini)

 

Citroën C3 brasileiro adiado novamente

A esperada nova geração do Citroën C3 deveria ser lançada neste mês de julho. Mas agora os concessionários da marca foram notificados que este lançamento atrasou: deve acontecer somente em agosto. O motivo declarado é o mesmo de sempre hoje em dia: a falta de previsibilidade de entrega de semicondutores.

O carro parece que não quer sair para as ruas. Originalmente era previsto iniciar-se as pré-vendas em janeiro deste ano, com o lançamento em março. O carro foi mostrado mundialmente em setembro de 2021.  A produção em Porto Real/RJ começaram em março, mas o carro ainda não foi colocado à venda.

Como se sabe, o carro terá motor 1.0 Firefly P-L7 com 71/75 cv a 6.000 rpm e torque de 10/10,7 mkgf a 3.250 rpm (gasolina/etanol). A transmissão será a manual de cinco velocidades. Opcionalmente poderá receber o motor 1.6 EC5 com 113/120 cv a 6.000 rpm e torque de 15,4/15,6  mkgf a 4.250 rpm (gasolina/etanol). O motor 1.6 poderá ser manual de cinco marchas ou automático de seis.

Como já foi apresentado na India, sabemos seu tamanho também: 3980 mm num entre-eixos de 2540 mm. O porta-malas do carro indiano tem capacidade de 315 litros. As versões iniciais aqui no Brasil serão: Live 1.0, Feel 1.0, First Edition 1.0, Feel 1.6 , Feel 1.6 Pack AT, First Edition 1.6 AT. (MAO)

 

VW mostra a segunda geração do Phaeton, que nunca aconteceu.

O Phaeton original é fruto da autocrática mente do Dr Ferdinand Piëch, bilionário, herdeiro da Porsche, criador da Audi moderna e executivo máximo da VW durante a ascensão da empresa nos anos 2000. Piëch queria que a qualidade da VW superasse todas as outras marcas existentes, inclusive as de luxo como a Mercedes-Benz. Por isso criou o primeiro VW Phaeton de 2002, um carro de luxo que devia ser “melhor que um Mercedes S-class”, mas que fracassou completamente em vendas.

Piëch, um engenheiro alemão elevado á máxima potência, chegou ao ápice de suas famosas especificações malucas e bem específicas justamente no projeto do Phaeton. Estabeleceu dez parâmetros ambiciosos que o carro tinha que cumprir, entre eles que deveria ser capaz de rodar o dia todo a 300 km/h com uma temperatura externa de 50 °C, mantendo a temperatura interna a 22°C. Mesmo com o fato de que a velocidade máxima do Phaeton era limitada eletronicamente a 250 km/h.

Mas o Phaeton, construído numa fábrica toda de vidro em Dresden, criada só para ele (a “fábrica transparente”), não durou mais que uma geração: externamente parecia só um Passat grandão, e ninguém queria pagar preço de BMW série 7 num VW, tornando o carro totalmente à prova de vendas.

O Phaeton acaba em 2016, sem substituto, apesar de um existir na China (onde vendeu relativamente bem), de especificação menos ambiciosa, e o estranho nome de Phideon. Agora, para marcar o vigésimo aniversário de seu exótico sedã de luxo, a VW resolveu mostrar a cancelada segunda geração do Phaeton, código D2, que deveria aparecer em 2016 mas não aconteceu. Um “What if?” do universo VW.

A empresa mostrou um protótipo, que parece muito perto da produção realmente. De novo, estilisticamente seria mais um Passat grandão, uma ou duas gerações adiante. A cabine é elegante com amplo espaço para as pernas na parte de trás, onde os assentos individuais são separados por um grande console central. Este último hospeda um tablet destacável, bem como os interruptores para ajustes do assento. A VW usou madeira e couro generosamente em todo o interior, além de um teto solar bem grande e um sistema de entretenimento no banco traseiro.

Dentro, o painel é basicamente o mesmo usado no atual Touareg, com o chamado Innovision Cockpit. Uma olhada mais de perto no console central inferior mostra um posicionamento semelhante da alavanca de câmbio, porta-copos e interruptores. O espelho retrovisor sem moldura, o painel revestido em couro e os detalhes metálicos adicionaram sofisticação à cabine do Phaeton, mas sem parecer tão sofisticado quanto o interior de um Audi A8. Claro; o D2 usa a mesma plataforma MLB Evo desses carros grandes do grupo, afinal de contas.

Uma olhadela num futuro que não aconteceu; literalmente a volta dos que não foram. Mas sem Piëch, não há mais como existir um carro chamado Phaeton. (MAO)

 

Bentley mostra os bancos traseiros mais tecnologicamente avançados da história

Já foi dito que as minivans modernas são “Learjets para as massas presas ao solo”. Agora parece que a Bentley inaugura a era do “Learjet para os milionários presos ao solo”. O novo Bentayga EWB limusine SUV da marca pode receber agora bancos traseiros inspirados em poltronas da primeira classe de aviões.

Contando com doze motores elétricos, três controles eletrônicos de válvulas pneumáticas inteligentes, e controlado por uma ECU, certamente cada um desses bancos é mais complexo e mais caro que qualquer carro inteiro da minha garagem. Vem com 22 formas de ajuste, para garantir o máximo conforto, e segundo a empresa, é o banco tecnologicamente mais avançado já feito.

Chamado de “Airline Seat”, o banco oferece também duas grandes tecnologias sem precedentes: climatização automática e ajustes posturais.

O controle climático automático é o primeiro sistema de detecção de superfície de assento do mundo para conforto térmico. Funciona como um controle climático de cabine, exceto que é específico para os bancos, medindo a temperatura da pessoa, e não do ambiente. O passageiro pode definir a configuração de sete maneiras. Com os sensores instalados que detectam a temperatura da superfície de contato do passageiro e o nível de umidade, o controle climático do Airline Seat é preciso até 0,1 ºC a cada 25 milissegundos.

A Bentley também introduz o sistema de Ajuste Postural no Bentayga EWB. Utilizando as zonas de acionamento pneumático, o sistema alivia a fadiga ajustando sutilmente a pressão de contato entre o corpo e o assento, com movimentos controlados por algoritmos complexos. Os perfis ajustáveis podem se transformar para se adequar a diferentes biotipos, enquanto o recurso de apoio para pernas e pés ajustáveis permite que os clientes obtenham uma postura sentada que seja individualmente confortável para eles por períodos mais longos.

O Bentley Bentayga EWB limusine SUV começará a ser entregue para clientes nos últimos três meses deste ano. (MAO)

 

Hyundai mostra um teaser de cupê esportivo

Em 15 de julho, a Hyundai realizará um N Day, para comemorar a submarca de alto desempenho “N”. A julgar pelas imagens teasers que a empresa divulgou, um novo veículo parece estar a caminho. E é um cupê duas portas, aparentemente.

A tradução da mensagem do teaser em coreano diz: “Você quer a diversão de dirigir na era dos veículos elétricos?” Se isso significa que o carro em questão será elétrico, ou justamente não será elétrico, provendo diversão à antiga na era dos elétricos, ninguém sabe.

O fato é que a silhueta do carro parece bem interessante, com capô longo e traseira curta, no clássico desenho de cupê com motor dianteiro. A julgar pelo tamanho do compartimento de passageiros, parece um duas portas. Uma asa traseira é quase tão alta quanto o teto!

Se for realmente um elétrico (o que parece mais provável), deve ser feito na plataforma E-GMP da empresa. O Kia EV6 GT, que roda nesta mesma plataforma, por exemplo, tem um par de motores elétricos que produzem uma potência combinada de 576 cv e 75,5 mkgf de torque. Desempenho não será um problema aqui. E a introdução de um cupê esportivo totalmente elétrico faria a Hyundai ocupar um nicho que atualmente não tem muita concorrência. (MAO)

 

Suzuki Jimny 4 portas flagrado em testes na Europa

O novo Suzuki Jimny lançado em 2018 (aqui “Jimny Sierra”, para evitar confusões com o anterior ainda em produção) é um grande sucesso mundial. Um adorável jipinho quadrado, na tradição dos Defender, Wrangler e G-class originais, mas em tamanho e preço reduzido.

O que sempre deixa todo mundo pensando: o carrinho pede uma versão alongada de quatro portas, como existem no caso dos Defender, Wrangler e G-class originais também. Permitiria o uso por famílias até, aumentando ainda mais o apelo do adorável veículo off-road. Agora parece que vai acontecer finalmente: o site Carscoops fotografou um protótipo de Jimny alongado, 4 portas, em testes na Europa.

Apesar de totalmente camuflado, é óbvio que ele vem com uma distância entre eixos estendida, janelas extras na parte traseira e um conjunto de portas traseiras. As extremidades dianteira e traseira do modelo parecem ser idênticas ao Jimny normal de produção. Além disso o interior parece ter uma tela sensível ao toque de infotainment muito maior do que a atual; o que parece totalmente esperado.

Os boatos indicam uma distância entre eixos de 2.550 mm, 300 mm maior que o Jimny de três portas. O pequeno SUV mediria 3.850 mm de comprimento, com as outras dimensões permanecendo inalteradas. Mais espaço para pernas atrás, mais gente que agora pode considerá-lo uma opção de compra.

Na Europa, as normas antipoluição obrigaram o Jimny a ser oferecido apenas na forma de “furgão”, na verdade, apenas sem os bancos traseiros, desde 2021.  Este novo carro mais longo deve ter atualizações mecânicas para resolver este problema. Parece que o motor 1,5 litro naturalmente aspirado será trocado por um motor turboalimentado híbrido leve. O Suzuki Jimny de cinco portas, deve estrear em algum momento no final de 2022 ou início de 2023. (MAO)


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