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Zero a 300

Hyundai HB20 é rebaixado pelo Latin NCAP, Audi vê futuro na combustão interna, um Skyline GT-R de R$ 2,7 milhões e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Audi vê futuro nos motores a combustão – até mesmo os motores diesel

Anote aí: a partir deste ano o discurso de que o motor a combustão tem futuro será cada vez mais frequente. Em março deste ano a Volkswagen garantiu o futuro desse tipo de motor. Agora é a vez de sua subsidiária Audi reforçar o discurso.

Em entrevista ao site Automotivo News Europe, o chefe de pesquisa e desenvolvimento da Audi, Markus Duesmann, revelou que esse tipo de motor continuará em produção apesar da onda de eletrificação. Na entrevista, Duesmann diz que levará algum tempo até que os powertrains tradicionais sejam aposentados. Ele ainda vai além e inclui os criticados motores diesel, que atualmente são os mais eficientes no espectro da combustão interna.

Duesmann ainda faz uma afirmação um tanto ousada nestes tempos, dizendo que a morte do motor de combustão interna é uma questão política e não irá acontecer simultaneamente em todo o mundo, e acredita que a Europa será o último bastião do motor a diesel.

O discurso traz um pouco de realidade para a discussão sobre a matriz energética do futuro. Nos últimos anos as fabricantes bateram muito na tecla do futuro elétrico para os automóveis, mas aparentemente por uma questão de imagem de marca e do espírito da época. Já faz ao menos cinco anos que os fornecedores de componentes para a indústria vêm dizendo que os motores de combustão interna estão longe de morrer.

Agora, com a passagem do tempo e a lenta evolução dos carros elétricos — que são limitados por suas baterias muito específicas e com baixo volume de produção para viabilizar a economia de escala —, a realidade está começando a modificar este discurso, pois está cada vez mais evidente que não teremos uma alternativa elétrica viável (ou minimamente próxima dos modelos de combustão interna) até as datas desejadas pelos líderes políticos que estabeleceram as metas para esta transição dos combustíveis para a eletricidade. Isso, claro, sem mencionar a infra-estrutura necessária.

Um sinal evidente disto está nas patentes e desenvolvimentos dos motores de combustão interna nos últimos anos. Se as fabricantes acreditassem realmente que o futuro é elétrico (e não “eletrificado”, no sentido de usar combustão e eletricidade em conjunto), eles estariam realmente investindo dezenas de milhões de dólares em tecnologias que estarão obsoletas em um futuro próximo? (Leo Contesini)

 

Hyundai HB20 é rebaixado pelo Latin NCAP

Parece que o bom desempenho do Hyundai HB20 nos testes de segurança do Latin NCAP era algo exclusivo da primeira versão testada pela instituição, porque ao realizar um novo teste, o modelo coreano teve sua classificação rebaixada.

Em seu primeiro teste o HB20 obteve quatro estrelas na segurança para adultos e três estrelas na proteção de crianças. Contudo, o primeiro teste foi feito com um carro fornecido pela fabricante, e agora foi feito o chamado teste de auditoria, no qual o Latin NCAP adquire um exemplar do modelo de forma independente em uma concessionária, para que ele não seja marcado pela fabricante.

Neste novo teste, o Hyundai HB20 teve sua proteção para adultos classificada com apenas uma estrela devido ao baixo desempenho na proteção para o tórax dos ocupantes do banco dianteiro no teste de impacto lateral. Já a proteção de crianças não foi afetada e manteve as três estrelas.

Segundo o NCAP isso se deveu possivelmente ao fato de a Hyundai optar pela proteção lateral com o uso de barras e reforços estruturais, que estão sujeitos à variação da produção, em vez de usar airbags laterais. A Hyundai, contudo, não se pronunciou. (Leo Contesini)

 

SSC Tuatara pode ser o novo carro mais veloz do mundo

Entre os carros produzidos em série e com recorde comprovado, o mais rápido do planeta é o Koenigsegg Agera RS, que em 2017 atingiu 447 km/h em uma rodovia deserta nos arredores de Las Vegas. Na ocasião, a Koenigsegg levou o carro de um cliente para fazer as aferições, que levaram em conta duas puxadas, ida e volta, em um trecho de 11 km – critério usado pela Guinness World Records para validar as tentativas.

Agora, porém, a SSC pode ter quebrado este recorde. De acordo com uma fonte do site Carscoops, o SSC Tuatara já conseguiu quebrar este recorde – e o fez no mesmo trecho onde a Koenigsegg testou seu Agera RS. Segundo o informante, o supercarro já passou dos 480 km/h, e a fabricante americana só está esperando o momento certo para revelar o feito.

Reforça a hipótese uma nota do jornal Pahrump Valley Times, dizendo que o trecho de rodovia que liga as cidades de Pahrump e Las Vegas estaria fechado no último fim de semana por conta de uma tentativa de recorde da qual o SSC Tuatara faria parte. Foi exatamente naquele trecho que a Koenigsegg obteve seu recorde.

Procurada pela imprensa americana, a SSC desconversou, dizendo que aprecia bastante a especulação sobre seu possível recorde, mas que vai entrar em contato com os veículos de notícias quando chegar a hora.

O SSC Tuatara é movido por um V8 biturbo de 5,9 litros da Nelson Racing Engines que, com gasolina de alta octanagem (91 RON), desenvolve já impressionantes 1.369 cv. Com etanol E85, porém, a potência sobe para 1.774 cv. Além disso, pesa apenas 1.247 kg e tem coeficiente de arraso baixíssimo – apenas 0,28. Algo nos diz que a SSC está escondendo mesmo o ouro, mas só esperando para ter certeza. (Dalmo Hernandes)

 

Ferrari Monza ganha 845 cv com preparação da Novitec

Com 810 cv de fábrica, a Ferrari Monza tem o V12 mais potente já colocado em um modelo de rua da marca – tanto na versão SP1, que é um monoposto, quanto na SP2, que tem dois lugares. Mas os alemães da Novitec queriam mais, e por isso desenvolveram um kit de preparação que deixa o motor de 6,5 litros ainda mais forte.

Segundo a Novitec, a potência vai de 810 cv para 844 cv, enquanto o torque aumenta de 73,3 kgfm para 79,5 kgfm. O ganho vem de uma reprogramação na ECU, aliado a um novo sistema de escape feito de Inconel, superliga de níquel-cromo que é usada na Fórmula 1 e na indústria aeroespacial.

O escape tem coletores revestidos com ouro, material que ajuda na dissipação de calor. Com os 34 cv extras, a Monza é capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,8 segundos – 0,1s a menos que o número declarado pela Ferrari.

A Novitec também deu atenção à suspensão, que ficou 3,5 cm mais baixa; e instalou na Monza um novo jogo de rodas da Vossen, com 21” na dianteira e 22” na traseira.

A preparadora também diz que oferece revestimentos de couro ou Alcantara para o interior, em qualquer tonalidade que o dono quiser.

Como existem pouquíssimas Ferrari Monza SP1 e SP2 – 500 exemplares no total – e a maior parte delas sequer sai às ruas, desconfiamos que os exemplares customizados pela Novitec serão ainda mais raros. (Dalmo Hernandes)

 

Adorno luminoso no capô dos Rolls-Royce é banido na Europa

Se você mora na Europa, tem um Rolls-Royce e por acaso optou pela versão retroiluminada do Spirit of Ecstasy, famoso ornamento de capô da marca… bem, temos más notícias: a União Europeia baniu o adorno. A Rolls-Royce agora não pode mais oferecer o opcional em seus carros vendidos na Europa – e os carros que já possuem o item terão de ser levados para as concessionárias para a remoção e instalação de um novo adorno. Além disso, seus donos receberão um reembolso no valor do opcional.

O motivo é curioso: a pequena estatueta iluminada não está de acordo com as novas normas para poluição visual e luminosa da União Europeia. Nos outros mercados, porém, o Spirit of Ecstasy ainda poderá ostentar suas luzes.

Segundo o Daily Mail, a Rolls-Royce recebeu o aviso das autoridades de que o Spirit of Ecstasy iluminado é ilegal em fevereiro deste ano e imediatamente retirou o item do catálogo de opcionais, mas só agora a decisão veio a público. (Dalmo Hernandes)

 

Dodge Durango Hellcat é anunciado com mais de 1.000 cv

Em sua cruzada para deixar os carros mais potentes vendidos nos EUA ainda mais potentes, a Hennessey acaba de anunciar seu novo projeto: o Dodge Durango Hellcat HPE1000.

Ele já é o SUV produzido em série mais potente do planeta – nele, o motor V8 supercharged entrega 720 cv e 89,2 kgfm. Mas para os texanos da Hennessey isto não é o bastante, e por isso o Durango Hellcat receberá o kit HPE1000 da preparadora. De acordo com o Mopar Insider, o SUV deverá ter os mesmos números do Grand Cherokee Trackhawk da Hennessey – ou seja, pelo menos 1.026 cv e 133,9 kgfm (!!!) de torque.

Tendo isto em mente, imaginamos que o Durango Hellcat da Hennessey terá desempenho semelhante ao do Grand Cherokee Trackhawk – ou seja, zero a 100 km em 2,6 segundos e quarto-de-milha em 10,2 segundos. Em comparação, o Durango Hellcat já vem de fábrica capaz de ir de zero a 100 km/h em 3,5 segundos, e leva 11,5 segundos para cumprir os 402 metros. (Dalmo Hernandes)

 

Skyline GT-R R34 de 362 km custa o equivalente a R$ 2,7 milhões

Um Nissan Skyline GT-R R34 com apenas 362 km rodados está à venda nos EUA pela bagatela de US$ 485.000 – o equivalente a pouco mais de R$ 2,7 milhões. E não é qualquer Skyline GT-R R34.

Trata-se de um exemplar da série limitada V-Spec II Nür, feita em 2002 para despedir-se do modelo. Apenas 718 exemplares foram feitos na época, o que por si só já torna esta variante do GT-R R34 mais rara que o normal. Mas o fato de ser um carro praticamente zero-quilômetro mesmo após 18 anos certamente é o mais notável.

O carro em si também impressiona. O V-Spec II Nür usava turbocompressores maiores e com pressão de trabalho um pouco maior. Com isso, chegava aos 335 cv – embora a potência declarada no Japão fosse de 280 cv, por conta da legislação da época e pelo “acordo de cavalheiros” entre as fabricantes. Além disso, a série usava a cor verde “Millenium Jade”, exclusiva dos V-Spec II Nür.

De fato, as fotos do anúncio no site JDM Expo mostram um carro simplesmente impecável, sem marcas de uso ou do tempo, com plástico nos bancos e o número 362 marcado no hodômetro. É o tipo de carro que provavelmente foi comprado como investimento, por alguém que sabia que os V-Spec II Nür se tornariam valiosíssimos no futuro.

O anunciante diz que o interior ainda tem “cheiro de carro novo”, e diz que o Skyline acompanha todos os manuais e histórico de manutenção – qualquer que tenha sido a manutenção realizada em um exemplar de 18 anos praticamente zero-quilômetro. Ao menos o preço é negociável… (Dalmo Hernandes)