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Hyundai N já está desenvolvendo três modelos esportivos – e um deles com tração integral

Esqueça as piadas sobre o Veloster (que não tem culpa de ter sido importado por quem foi) ou os comerciais exagerados da Hyundai. A marca coreana tem tudo para chegar ao mercado de esportivos com bons argumentos para te convencer a trocar uma marca consagrada por um de seus modelos. Duvida? Pois lembre-se que eles já fizeram isso com seus modelos comportados.

Primeiro eles contrataram um cara chamado Albert Biermann, que foi chefe de engenharia da BMW M. Depois colocaram um hatch para disputar as 24 Horas de Nürburgring e chegaram na 90ª posição entre 159 carros. Parece pouco mas, para sua primeira prova de longa duração, correr 24 horas seguidas no Inferno Verde é um feito e tanto — e um tremendo laboratório de testes —, que também mostra que a Hyundai N está fazendo a lição de casa.

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Agora, no começo do mês, a divisão esportiva da marca levou um conceito baseado na nova geração do i30, que será o primeiro modelo a ganhar uma versão N. Ele terá um motor 2.0 turbo de 260 cv e todas as modificações que fazem um hatch se tornar hot hatch.

Mas ele não será o único modelo da Hyundai N. Segundo uma entrevista da Car and Driver americana com o chefe de desenvolvimento de produto da divisão, Albert Biermann, a Hyundai N também terá outros dois modelos logo após o i30 N, que será vendido inicialmente apenas na Europa. “O próximo carro está sendo feito para os EUA e para a Coreia — é uma plataforma diferente. Depois dele teremos outro modelo para a Europa, e depois vou pensar na China — mas os chineses ainda não descobriram os carros esportivos, precisamos explicar isso a eles”, disse o executivo à revista americana. A Car and Driver US acredita que este novo modelo será baseado no Elantra (que é vendido na Coreia como Avante). O motivo é que, além de ser oferecido nos dois mercados, ele também é o modelo mais novo nesses países.

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Já o outro modelo poderá ser uma versão de tração integral do i30N. Na entrevista Bierman confirmou o desenvolvimento do modelo, que ainda não foi aprovado e nem tem um conjunto mecânico definido, mas deverá ser equipado com um diferencial eletrônico e vetorização de torque. “Estamos procurando soluções e conversando com fornecedores, como a Ford faz. Já começamos a trabalhar nisso e queremos ter uma ótima relação custo/benefício. Precisamos ter certeza de que o consumidor que pagar por esse caro terá um benefício real”, disse.