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Hyundai Veloster: veja como foi o teste no autódromo de Interlagos

Depois de acelerar Hyundai Veloster no dinamômetro e descobrir um número de potência um tanto decepcionante, os caras da Fullpower entregaram o coreano a um piloto profissional para descobrir como é o desempenho do carro em Interlagos  — afinal, potência não é tudo. Curioso para saber como ele se saiu?

Antes de tudo, é importante lembrar que, apesar de ser equipado com a versão mais mansa do motor Gamma, todo o resto do Veloster vendido no Brasil é igual aos modelos mais potentes oferecidos em outros mercados — suspensão, freios e caixa de direção. Por isso, espera-se que o conjunto seja suficiente para uma tocada mais esportiva.

A expectativa se confirmou depois das hot laps nas mãos do piloto Fábio Beretta Jr. Ele conta que o destaque do Veloster foram os freios, que não apresentaram superaquecimento em nenhuma das voltas, e também a suspensão, que apoia rápido e mantém o carro firme e preciso nas curvas.

Surpreendentemente, o motor não foi o ponto fraco do carro — com potência e torque moderados você pode afundar o pé nas saídas de curva sem interferência da eletrônica provocada por destracionamento ou sub-esterço. Para Beretta, o que atrapalhou mesmo o desempenho do carro foi a velocidade das reduções do câmbio automático, que não acompanham a capacidade dos freios na entrada das curvas. Segundo o piloto, um câmbio manual faria o carro cerca de dois segundos mais rápido em Interlagos.