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Car Culture

Ícones dos anos 1990: os 25 anos do Mercedes-Benz CLK GTR de rua

Talvez seja uma impressão pessoal, mas nos anos 1990 os entusiastas não davam tanta bola para os Mercedes AMG. Ao menos não como hoje. Afinal, os Mercedes ainda tinham aquela imagem de carro de vovô rico, e os esportivos alemães que faziam sucesso de verdade aqui eram os Porsche, os BMW M e os Audi S e RS. Não que os AMG não fossem legais. O problema é que foi só em 1993 que a AMG se tornou uma divisão da Mercedes e, diferentemente dos BMW M3 e M5 e dos Audi S2, RS2 e S4, S6 e S8, que aportaram no Brasil já nos primeiros anos após a abertura das importações, os AMG chegaram discretamente, com menos opções e em números muito menores que seus rivais. Como se não bastasse, eles eram oferecidos somente com  câmbio automático em uma época em que isso era sinal de maior consumo e menor desempenho. Visual de vovô, câmbio automático e impossíveis de se ver na rua. Não era o tipo de carro que um moleque de 14 anos sonharia ter. Os BMW eram muito mais legais e os Audi eram os esportivos