um bristol e muitas coisas mas moderno nunca foi um adjetivo adequado para os produtos de filton o primeiro bristol ja nasceu como uma revisao de um projeto de 10 anos de idade o apelo da marca na realidade e o oposto do tecnicamente avançado as qualidades do carro sempre foram ligadas a exigencias de um mundo mais pragmatico menos frivolo e mais serio durabilidade permanencia elegancia antes de moda funcionalidade na frente de aparencia suavidade e conforto antes de desempenho em pista parafusos expostos ao inves de clips plasticos para serem montados e desmontados inumeras vezes um bristol todos sabem deve durar mais que seus donos blenheim s3 um carro de 2011 mas feito com antigamente nao era um carro bonito mas tudo ali tinha o seu motivo de ser muita gente nao entende como algo tao feio podia ser vendido tao caro mesmo feito a mao mas o cliente da bristol e sua legiao de fas sabia o porque de tudo ali o eixo dianteiro la na frente depois do motor como um carro pre guerra inclusive com lugar para o estepe na lateral onde nao atrapalha o compartimento de carga do outro lado oposto ao estepe fica a bateria rodas e pneus de tamanho tecnicamente certo hoje pequenos e com aparencia estranha mas nao importa baixa massa nao suspensa bastante lateral de pneu para absorver impactos e aderencia suficiente para sua funçao estepe como antes da segunda guerra entre o eixo dianteiro e a cabine a cabine recuada tinha espaço para 4 pessoas adultas; e portanto alta e estranha vista de hoje as laterais acabam retas sem reduçao na seçao conforme a altura do carro sobe uma regra de ouro do design mas que consome espaço de cabeça para ocupar o maximo do espaço de sua sombra ao meio dia assim a largura e reduzida crucial num pais como a inglaterra cheio de ruas e estradas estreitissimas mas de novo algo que nao ajuda uma aparencia moderna a tampa do porta malas vai ate o assoalho que e totalmente plano e enorme acredite se quiser isso e uma foto de divulgaçao da bristol muita coisa num bristol agrada apesar de ser antitese do moderno o interior tem espaço generoso para 4 mas tambem colunas finissimas e o teto e alto dando uma sensaçao arejada e uma visibilidade incrivel para brisa proximo do motorista e nao la longe na frente como hoje e na verdade algo que perdemos mas que era comum ate 1990 o carro acaba perto de voce logo ali depois da fina porta da coluna estreita do vidro pertinho voce esta menos dentro dele e mais parte do mundo la fora eu morro de saudade disso porque muda completamente o ato de dirigir e te coloca mais perto da açao com sensaçoes impossiveis no isolamento sorumbatico de um carro de hoje interior de um blenheim s3 console central estreito largura contida mas otimo espaço a ventilaçao do interior e um caso a parte 3 sistemas separados aquecimento direcionado aos pes e para brisa admissao de ar fresco pelo meio ar condicionado totalmente separado e dizem os donos de bristol pode se abrir as janelas em velocidade que nao acontece um furacao de som e vento mais uma prova que era um carro de um tempo que passou cinzeiros grandes para charutos e cachimbos em todos os bancos o complexo sistema de ventilaçao e inclusive capaz de manter o ar fresco com quatro fumantes a bordo dizia a empresa nao fuma como dizia ljk setright nunca e tarde para começar e a empresa continuou assim mesmo qundo tudo isso era parte de um passado arcaico fechou em 2011 e foi revivida em seguida reformando carros antigos e tentando terminar o projeto de um novo carro chamado bullet mostrado em 2016 mas em 2020 acaba definitivamente o bristol blenheim de 2011 ainda tinha um chassi separado motor v8 americano vareteiro cambio automatico a empresa mantinha que o chassi parrudo era baixo e assim baixava cg e tambem dava pontos de ancoragem baixos para uma suspensao de geometria bem cuidada independente duplo a na frente eixo rigido com cinco links atras o motor dava torque em baixa e alta era suave como seda e assim era tambem a transmissao anacronico com certeza antiquado sem sombra de duvida mas para viagens a alta velocidade pela inglaterra com grande conforto era ainda sensacional gostar de um bristol e uma forma de pensar diferente uma que despreza a necessidade de evoluçao se atingiu se um certo nivel de performance e conforto e desempenho que e ja alto suficiente para as ruas e estradas mundo afora uma que despreza o descartavel e alude ao permanente que e anatema a modismos e ideias passageiras que nao se importa em nao ser extremamente popular que nao deseja crescer deseja apenas bem ser 2009 bristol blenheim 4 ou se ama ou se odeia um bristol praticamente nao ha meio termo possivel mas de ambas as formas um carro que da reaçoes extremas apaixonadas definitivamente nao e um toyota corolla que nao ofende ninguem mas sobre o qual ainda nao se escreveram poemas apaixonados e tudo fica mais interessante quando se olha a historia da marca um clone ingles da bmw que evoluiu para um lugar totalmente diferente da marca bavara a ponto de ter nada em comum com ela hoje mas que veio do mesmo lugar uma incrivel historia de mutaçao genetica e adaptaçao ao ambiente quer comprar um bristol zero tinha que ir a londres e bater aqui so se podia comprar um bristol em um lugar no mundo todo na loja localizada na esquina da kensington high street e holland road em londres nela ficava o dono e chefe tony crook o piloto e negociante de automoveis que se tornou coproprietario da bristol cars em 1960 e assumiu a propriedade total em 1973 sim voce ouviu corretamente so existia uma loja da marca e se voce queria um bristol tinha que ir a londres compra lo o que ajuda a entender os volumes de venda envolvidos e o tamanho minusculo da empresa tony crook e o fighter a natureza irritadiça de crook era lendaria nao bastava voce ter o dinheiro para comprar um bristol e a paciencia para esperar sua construçao a mao tony crook tinha que permitir sim o dono da empresa tinha que conhecer voce certa vez ele virou a placa da porta para fechado quando viu o famoso diretor de cinema ingles michael winner olhando pela janela no soup for you crook tambem detestava jornalistas sustentando a posiçao de que a unica maneira de testar um bristol era comprando um famosamente baniu james may do showroom por causa de algo que clarkson disse crook acaba dono quando em 1960 o conglomerado de empresas de aviaçao inglesa bac e formado e a bristol parte dele separa a sua divisao de automoveis fazendo a independente bristol cars limited agora pequena nao tem condiçoes de continuar com motor proprio e passa a entao compra los; resolve usar os chrysler v8 americanos dali em diante esta forma de bristol v8 começa no 407 de 1961 na verdade um 406 mas adaptado para usar um v8 chrysler de 5 1 litros acoplado a caixa automatica de tres marchas da mesma empresa com mais que o dobro do deslocamento o carro passava a ser ainda mais interessante e com personalidade mais marcante basicamente o mesmo carro dura ate o fim com varias mudanças nomes e variaçoes seguindo a mesma formula basica para alegria dos fas da bristol o sucessor de tony crook a partir de 1997 toby silverton era praticamente o mesmo tipo de pessoa a falta de airbag do motorista no fighter segundo ele era devido a crença de que a maioria dos compradores seriam fumantes de cachimbo toby silverton o fighter era um tipo diferente de bristol; mas um que ainda mantinha de alguma forma a identidade da marca e e sobre esse carro com seu motor v10 de viper que falaremos hoje bristol fighter bristol blenheim o carro e o aviao toby silverton podia ser parecido com crook mas era tambem progressista e estava determinado a levar a marca para o seculo xxi toby era filho de arthur silverton da overfinch empresa que ganhou fama nos anos 1980 instalando v8 chevrolet de bloco pequeno em range rover criando o suv de alto desempenho hoje tao comum imediatamente começa uma modernizaçao no corrente bristol bleinheim culminando com o s3 de 1999 o motor era preparado cuidadosamente dava desempenho significativamente melhor e o cambio automatico agora tinha 4 marchas o projeto do fighter ia mais alem e era ambicioso e audacioso nao so por usar o motor v10 de 8 litros do dodge viper mas com cabeçotes valvulas igniçao e injeçao reprojetados para se assemelharem mais aos de bristol a carroceria tambem e diferente e o carro e muito mais que um viper reencarroçado claro e um bristol era tambem a entrada do tradicional fabricante no mundo dos supercarros anunciado em 1999 o plano era desenvolver e construir um cupe com portas asa de gaivota e motor v10 vendendo os a um ritmo de 20 unidades por ano a partir do final de 2001 foi somente em 2003 que um chassi foi mostrado pela primeira vez entao o primeiro projeto totalmente novo nos 75 anos de historia de bristol o engenheiro era max boxstrom que havia projetado anteriormente o aston martin amr 1 que participou das 24 horas de le mans de 1989 era uma estrutura de aço com seçao em caixa nas soleiras parrudissimo o assoalho era de honeycomb de aluminio e dois enormes arcos como santantonios terminavam a estrutura a suspensao era de primeira linha com braços duplos sobrepostos independente nas quatro rodas o resultado foi um carro que rodava serenamente graças a seis polegadas de curso de suspensao considerando a terceira geraçao do viper de 2003 o carro americano media 4460 mm em um entre eixos de 2510 mm e uma largura de 1910 mm o bristol era quase tao comprido quanto ele aos 4 420 mm mas num entre eixos bem maior de 2 750 mm e era muito mais estreito aos 1 795 mm o carro ingles pesava 1540 kg fracionalmente menos que o viper a carroceria era tipica da bristol o que significava que era toda feita a mao principalmente de aluminio as portas e a tampa traseira eram de fibra de carbono a carroceria em si apresentava proporçoes muito diferentes em comparaçao com a maioria dos outros hipercarros; o fighter era mais estreito e alto do que a maioria sua area frontal menor ajudava mas tambem era muito mais aerodinamico do que a maioria dos outros supercarros com seu coeficiente de arrasto de apenas 0 28 nada de asas ou venturis para downforce isto e um bristol lembrem se sir nunca seria visto em algo com uma asa traseira gigante o v10 era na versao de oito litros mas com comando proprio da bristol para alterar a entrega de potencia bem recuado no chassi para proporcionar uma distribuiçao de peso de 48/52% o v10 dava 530 cv o que a bristol afirmava ser suficiente para levar o carro a pasme 338 km/h o 0 96 km/h se dava em 4 segundos ainda na primeira das seis marchas do cambio manual embora a transmissao tenha sido herdada do viper a bristol usou suas proprias relaçoes para vida em alta velocidade; a sexta dava 65 km/h a cada 1000 rpm; ou seja 130 km/h a 2000 rpm nada menos que 72 6 mkgf estavam disponiveis no enorme motor e 48 mkgf ja desde a marcha lenta mesmo assim tinha gente que queria mais claro a bristol introduziu uma opçao de motor aprimorado assim que os primeiros carros de produçao foram entregues no verao de 2004 a potencia chegou a 628 cv enquanto o torque aumentou para 80 mkgf; com este motor era o fighter s mas a potencia aumentaria de novo em 2006 no inacreditavel fighter t o t claro era de turbo com dois deles montados no v10 eram ridiculos 1012 cv e 144 mkgf a bristol alegou que o carro seria capaz de atingir mais de 430 km/h; no entanto ele teria sido limitado eletronicamente a mais do que adequados 362 km/h mas isso nunca seria comprovado; infelizmente parece que nenhum fighter t foi encomendado ou produzido teoricamente produzido ate a falencia final da empresa em 2011 nao se sabe exatamente quantos bristol fighters foram fabricados mas 20 chassis foram produzidos parece que ate 13 carros foram concluidos incluindo o carro de pre produçao na epoca do colapso da bristol cars dois chassis da serie 1 e um unico chassi da serie 2 estavam intocados acredita se que o chassis da serie 2 tenha sido destinado ao fighter t o fim da bristol e triste mas simplesmente inevitavel num mundo como o de hoje paradoxalmente onde as diferenças teoricamente seriam mais aceitas parece que ninguem quer ser realmente diferente ne
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