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História

Ícones dos anos 2000: o primeiro Audi RS6

Não há uma maneira boa, sem controvérsia, de dizer o que quero dizer. Então vou dizer na lata mesmo, já que é inevitável a divisão de vocês em dois campos imediatamente: carro bom demais, perfeito, não é desejável. Sim, carro tem que ter algo ruim. Tem que ser como gente: um cara absolutamente perfeito não existe, embora o Rodrigo Hilbert discorde. E se existisse, seria imediatamente ignorado por todos: não existe nada mais chato, mais inumano, que perfeição. A gente é cheio de falhas, vícios, idiossincrasias. Mas também somos capazes de incríveis atos de sacrifício, bondade e amor. Graças a Deus. E acredito piamente que carros tenham que ser assim, exatamente como os seus maravilhosamente imperfeitos criadores. Mais que isso: como arte de verdade, tem que ser um reflexo da alma de seus criadores. Se a sua alma é negra como piche, algo chamado Black Series ou Diablo, se sua alma é luminosa, alegre e feliz, Miata. E assim por diante. É esse o grande paradoxo dos elétr