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Indy 500 é adiada para 23 de agosto
O mês de maio é o mais importante para a Fórmula Indy – é quando acontecem as 500 Milhas de Indianápolis, acompanhadas de diversos eventos e celebrações no circuito. Contudo, em meio à crise de escala global causada pela pandemia de coronavírus, a corrida deste ano será adiada.
A Indy 500 geralmente acontece no fim de semana que antecede o Memorial Day – o feriado norte-americano dedicado aos militares que morreram em serviço, que ocorre sempre na última segunda-feira de maio. Contudo, por conta da COVID-19, em 2020 a corrida foi remarcada para o dia 23 de agosto.
“O Mês de Maio em Indianapolis Motor Speedway é minha época favorita do ano. E, assim como nossos fãs, estou desapontado por ter que reagendar a Indy 500”, disse Roger Penske, proprietário do circuito. “Entretanto, a saúde e a segurança dos participantes do evento e dos espectadores é nossa maior prioridade. Acredito que adiar o evento é a decisão responsável diante das condições e restrições que estamos enfrentando no momento.”
A Indy 500 junta-se ao Grande Prêmio de Monaco e às 24 Horas de Le Mans como mais um evento automobilístico cancelado ou adiado em 2020 – além de todos os Salões. Aliás, sequer podemos contar com a realização do evento em agosto: considerando o rumo que as coisas vêm tomando, não nos surpreenderemos se o adiamento der lugar a um cancelamento. (Dalmo Hernandes)
Peugeot também anuncia prorrogação em garantias e prazos de manutenção
Mais uma fabricante anuncia que vai prorrogar garantias e prazos de manutenção para seus modelos no Brasil: a Peugeot. A fabricante diz que os clientes que estão com o contrato próximo do fim ganharão um mês adicional para realizar quaisquer reparos cobertos pela garantia.
Além disso, os clientes que têm revisões programadas para depois do dia 17 de março terão um prazo extra de três meses ou 3.000 km para levar o carro até as oficinas autorizadas.
Para a Peugeot, que sofreu com problemas o atendimento pós-venda no passado e comprometeu-se a deixar esta imagem negativa para trás, tais medidas são importantes. A fabricante também reforça que todos os clientes contam com serviço de assistência 24 horas – e, caso não seja possível realizar o reparo no local, o carro pode ser guinchado para a concessionária mais conveniente ao dono do carro, ou mesmo para a garagem dele.
Podem aguardar: mais fabricantes anunciarão medidas semelhantes nos próximos dias. (Dalmo Hernandes)
Porsche 911 Turbo S ganha pacotes Lightweight e Sports
Como se o Porsche 911 Turbo S 992 já não fosse matador o bastante, os alemães acabam de anunciar duas formas de deixá-lo mais matador ainda, de formas diferentes: dois pacotes de opcionais – Lightweight e Sports.
O primeiro é o mais interessante, e seu nome é autoexplicativo: com o pacote Lightweight, o 911 Turbo S fica 30 kg mais leve. A redução de peso é obtida pela redução de isolamento termoacústico, a remoção do banco traseiro e a adoção de bancos dianteiros mais leves, do tipo concha. Mas não é só isto – também estão inclusos no pacote o sistema PASM de suspensão ativa (que também é 10 mm mais baixa que a suspensão normal), e o sistema de escape esportivo com ponteiras pintadas de preto.
Já o pacote Sports é mais voltado à aparência, embora também traga alguma funcionalidade. Os itens inclusos são rodas pintadas de cinza escuro, detalhes de acabamento em preto brilhante, e lanternas traseiras com desenho exclusivo. Além disso, no caso do cupê, o pacote Sports também inclui teto de fibra de carbono.
Considerando a situação atual, a Porsche preferiu não falar em preços por enquanto – esperamos, porém, que os pacotes comecem a ser oferecidos no final do ano. (Dalmo Hernandes)
Mercedes-AMG GT Black Series terá 720 cv
O Mercedes-AMG GT chegou ao seu sexto ano, o que significa que ele não terá muito tempo pela frente, já que as gerações da marca tendem a durar, em média, sete anos. Isso também significa que a versão Black Series já está a caminho, já que a AMG costuma se despedir de seus supercarros com esta série especial.
No caso do GT, o modelo já está em testes há algum tempo, mas somente agora se revelou de forma mais extrovertida, com seu bodykit agressivo formado por enormes respiros das caixas de roda dianteiras, uma enorme asa traseira fixa, difusor traseiro avantajado e splitter frontal mais pronunciado.
Quanto ao motor, bem, ainda não há nada muito oficial a respeito, mas considerando o que Tobias Moers, chefe da AMG, já disse em outras situações e o que a revista sul-africana Double Apex apurou recentemente, o modelo terá 720 cv e 81,4 kgfm produzidos pelo motor V8 biturbo de quatro litros sem auxílio de um motor elétrico de 48 volts como esperamos do GT 73.
Como ele ainda terá uma boa redução de peso — na casa de 70 kg — é muito, muito provável que ele seja o próximo modelo a completar a volta em Nürburgring abaixo dos 7 minutos, possivelmente na casa dos 6:55, considerando que o AMG GT R Pro baixou o tempo do GT R em 6,2 segundos (de 7:10 para 7:04) somente com um pacote aerodinâmico mais extremo, sem nenhuma redução de peso. Com mais potência para as saídas de curva, menos peso e aerodinâmica mais refinada para trazer mais velocidade dentro das curvas, é difícil imaginá-lo gastando mais de 6:59 para completar a volta.
O modelo deverá ser apresentado em algum momento deste ano, se o maldito coronavírus permitir, ou, no máximo, até março de 2021. (Leo Contesini)
Produção de automóveis no Brasil irá parar completamente
Pela primeira vez desde setembro de 1956 nenhum automóvel será produzido sobre o solo brasileiro. A pandemia do coronavírus causou a paralisação total das fábricas de automóveis no Brasil, que adotaram férias coletivas durante esta quarentena preliminar resultante da pandemia do coronavírus.
As medidas foram tomadas individualmente pelas empresas não apenas pela necessidade do isolamento horizontal neste momento, mas também devido à queda na demanda por veículos, o que não ajuda a situação do segmento no Brasil. Sem concessionárias em operação, a produção deve ser interrompida para que não haja estoque excedente — atualmente o estoque das lojas e pátios é suficiente para cerca de 30 dias.
A paralisação completa pode resultar em uma redução de até 200.000 automóveis em relação ao previsto para 2020, o que certamente resultará em uma retração no mercado no comparativo com 2019, visto que além da menor produção e de, pelo menos, 15 dias com vendas zeradas ou próximas do zero, além da provável crise econômica resultante do período em isolamento necessário, as vendas dificilmente voltarão ao mesmo ritmo de janeiro e fevereiro. Infelizmente 2020 tem tudo para ser um ano perdido. (Leo Contesini)