Para quem tem um supercarro à disposição, os sistemas eletrônicos são uma mão na roda. Desculpem, pilotos de Gran Turismo e Forza, mas é verdade: a não ser que você seja um piloto muito experiente e saiba exatamente o que está fazendo, desligar as assistências — especialmente o controle de estabilidade — em um carro de mais de 500 cv, entre-eixos curto e pneus de extrema performance (que dão menos aviso dos limites) pode ser uma besteira sem tamanho.
Ano após ano, a tecnologia empregada nos carros evolui para facilitar a vida ao volante. E os carros de alto desempenho não são exceção — graças aos assistentes eletrônicos, de 20 anos para cá, superesportivos deixaram de ser máquinas tão traiçoeiras. Por outro lado, a guerra pela performance e por tempos mais baixos em Nordschleife está deixando as coisas no fio da navalha. Pode-se dizer que hoje, mais do que nunca, há uma certa dependência eletrônica para que os superesportivos não se tornem assassinos.
O piloto deste