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História

Jaguar, 1957: uma bola de fogo visível da estratosfera

Você tem um Jaguar de 1957? Sinto lhe informar, mas há uma grande chance de que algumas peças dele, como parafusos e coisas do tipo, se não derreteram no famoso incêndio de 12 de fevereiro daquele ano, foram reusadas. Hoje tal coisa seria impossível, e o prejuízo, muito maior; mas era uma época diferente em tantas coisas que é impossível comparar. Hoje por exemplo incêndios em instalações fabris de manufatura de automóveis são quase que praticamente inexistentes; existem inúmeras formas de debelar incêndios quando começam, e as proteções e procedimentos são inúmeros. Mas não em 1957. Incêndios industriais encontravam terreno fértil para expandir rapidamente; fábricas não tinham divisórias, alarmes, sistema automático de Sprinklers, e brigadistas treinados. Alguns anos antes, por exemplo, em uma fábrica de transmissões automáticas da GM em Livonia, subúrbio de Detroit, faíscas errantes de uma ferramenta de soldador desencadearam uma tempestade de fogo que reduziu a o