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Car Culture

Jeep Commander começa a ser vendido nesta semana, Mazda pode ter planos para novo motor Wankel, Honda NSX terá nova geração e mais

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Jeep Commander começa a ser vendido nesta semana

Dias depois de revelar as primeiras imagens do Commander brasileiro, a Jeep agora revela a data de lançamento: o novo sete-lugares começará a ser vendido na próxima quinta-feira, dia 26 de agosto.

O preço do Jeep Commander ainda não foi divulgado, mas a fabricante afirma que será possível reservá-lo pelo site commander.jeep.com.br a partir das 10h do dia 26, por meio de um depósito de R$ 5.000.

A pré-venda será encerrada em 7 de outubro. Os que comprarem seu exemplar até lá terão direito às três primeiras revisões sem custo, e ganharão também uma mala de viagem feita de couro mais um kit Trousseau – nome chique para uma nécessaire com produtos de higiene pessoal. Tudo com a marca Jeep, claro.

Vale lembrar que, embora compartilhe sua plataforma com o Compass, o Jeep Commander é um modelo maior e mais refinado. Ficará posicionado acima do próprio Compass e abaixo do Grand Cherokee, o que o coloca na faixa de preço entre R$ 200.000 e R$ 230.000.

 

Mazda pode ter planos para novo motor Wankel

Já perdemos a conta de quantos anos faz que a Mazda ameaça colocar no mercado um novo esportivo com motor Wankel. Pois agora parece que há evidências concretas.

Primeiro, vieram os registros que vimos há algumas semanas, com desenhos técnicos de um cupê esportivo com capô longo, traseira curta, e uma semelhança muito suspeita com o conceito RX-Vision, que estreou primeiro em Gran Turismo Sport.

Depois, a Mazda registrou um novo logo “R”, letra tipicamente associada a versões esportivas – o que levantou a hipótese de se tratar da nova divisão de performance da Mazda, substituta da Mazdaspeed.

Agora, vieram novos registros – e o mais notável deles é o de um novo emblema, que claramente representa o rotor triangular de um motor rotativo Wankel. O detalhe é que, dentro dele, há um recorte que, ao que tudo indica, é uma letra “e” estilizada.

O que isso quer dizer? Analisando outros registros recentes da Mazda, é tentador dizer que tudo se encaminha para um novo esportivo com motor Wankel. O pessoal do The Drive observa que, além do emblema, a Mazda registrou também uma série de nomenclaturas que se assemelham a nomes de powertrains ou versões. Algumas delas – “e-SKYACTIV R-Energy”, “e-SKYACTIV R-HEV”, “e-SKYACTIV R-EV” – lembram parecem fazer referência a um novo sistema de propulsão híbrido que combina um motor Wankel a um motor elétrico.

Mesmo que a Mazda já esteja longe do Brasil há mais de duas décadas, e que este suposto esportivo com motor Wankel seja só mais um amontoado de rumores, não importa muito: a ideia de um novo carro entusiasta com motor rotativo feito pela Mazda já está gravada a ferro no imaginário popular, e nos deixa empolgados do mesmo jeito. A essa altura, se nada acontecer, não será surpresa. Mas estamos aqui torcendo.

Honda NSX terá uma nova geração

O anúncio do fim do Honda NSX foi melancólico – não porque sentiremos muita falta dele, mas porque ele acabou passando quase despercebido por quase toda a sua existência. O que é uma pena. Mas parece que a Honda não está disposta a deixá-lo morrer, porque foi praticamente confirmado que o supercarro terá uma terceira geração.

A informação foi dada recentemente a diferentes veículos da imprensa americana durante a Monterey Car Week, na Califórnia, evento no qual a série de despedida NSX Type S foi apresentada ao público. Foi o vice-presidente da Acura, Jon Ikeda, quem disse essas palavras ao The Drive:

“Se você reparar, fazemos um NSX sempre que queremos dizer alguma coisa. O primeiro foi a gasolina. O segundo foi um híbrido. E vamos fazer mais um.” Ikeda, porém, recusou-se a comentar se isso quer dizer que o próximo Honda NSX será totalmente elétrico.

Falando à Motor Trend, Ikeda foi um pouco além e explicou o motivo do comprometimento com uma terceira geração do NSX, mesmo que o carro tenha vendido pouco – nos EUA, apenas 128 unidades do Acura NSX foram vendidas em 2020. Em essência, Ikeda disse que dinheiro não é tudo, e que o NSX de segunda geração foi uma valiosa ferramenta de marketing e plataforma de testes. Com a próxima geração, a Honda deve querer testar novas tecnologias – e, acima de tudo, ter um novo halo car. Até que faz sentido.

 

Ford lança “crate engine” elétrico

Dica do dia: motor elétrico não é “electric engine”. Em inglês, “engine” é o motor de combustão, se for elétrico é “electric motor”. Por isso, meu título está errado: se é elétrico é um “crate motor”. E não precisa dizer que é elétrico, se tiver contexto.

Dito isso, a Ford acabou de lançar um “crate motor”, vendido em caixas de madeira, novinho, pronto para ser usado onde você quiser, do mesmo jeito que eles vendem os motores V8 avulsos. Batizado Eluminator (com u mesmo), o motor tem 285 cv e 43,9 kgfm e mede apenas 57 cm de comprimento, 37 cm de largura e 34,5 cm de altura — o que faz dele um motor mais compacto que um Ecoboost de quatro cilindros, por exemplo.

A Ford infelizmente não divulgou os preços nem se irá fornecer os demais componentes necessários para a conversão de modelos convencionais em elétricos, como os inversores, controladores de baterias, as próprias baterias e, claro, o carregador. Estes detalhes, contudo, não devem demorar a ser revelados, pois o motor chegará às lojas ainda neste semestre.

 

BMW M4 é reprovado no “teste do alce”

O “teste do alce” foi criado na Suécia pela revista Teknikens Värld para simular a dinâmica dos carros em um encontro repentino com o animal selvagem – e acabou tornando-se uma forma popular de avaliar a estabilidade dos carros em curvas. Tanto que outras publicações vêm fazendo testes parecidos.

Na Espanha, é a revista KM77 que realiza o “teste do alce”, com ranking próprio e tudo. E o mais recente modelo testado foi o BMW M4… que foi reprovado.

Chamado pelos espanhóis de “manobra de esquiva”, o teste estipula que o carro deve ser capaz de desviar de um cone e voltar à trajetória original a 77 km/h, no mínimo. No caso do BMW M4 Competition, o piloto só conseguiu cumprir a prova sem bater no cone quando reduziu a velocidade para 76 km/h. Acima disso, o excesso de sobresterço deixava o carro difícil de controlar. A revista também diz que os pneus do lado direito da curva ficam instáveis e “deixam uma marca irregular no asfalto”.

Para a KM77, o resultado do BMW M4 Competition no teste de esquiva é “decepcionante” para um veículo dessa categoria. Para se ter ideia, o crossover Ford Puma conseguiu fazer a manobra sem problemas a 81 km/h.

 

O ar-condicionado do futuro da Ferrari

Ao longo de sua história, a Ferrari desenvolveu diversas inovações para seus carros de corrida que, depois de algum tempo, foram parar nos carros de rua e acabaram se popularizando. O exemplo mais famoso é o câmbio semi-automático, que estreou na Ferrari 640, usada na temporada de F1 de 1989 e acabou adotado por todos os outros carros do grid antes de chegar às ruas nas próprias Ferrari.

Mas a inovação mais recente da marca não tem relação alguma com as pistas. Trata-se de um sistema de ar-condicionado “inteligente”, aparentemente desenvolvido para o futuro crossover da marca, o Purosangue.

Os desenhos técnicos foram descobertos por um usuário do fórum ferrari296 e poderiam muito bem descrever algo voltado aos Mercedes-Maybach, Bugatti, Rolls-Royce e Bentley. O sistema usa câmeras térmicas que medem a temperatura em diferentes pontos da cabine e do corpo de cada ocupante do carro. Os dados então são processados levando em consideração o sexo do ocupante, o porte físico e as roupas que ele está vestindo. Com isso, o sistema decide o fluxo ideal, a direção, a circulação e a temperatura do ar soprado pelo ventilador.

Um fato interessante é que o desenho usado para a patente mostra um carro elevado, com espaço para quatro ocupantes. Significa que o conceito é desenvolvido para um carro de quatro lugares? Não necessariamente. Mas a Ferrari está prestes a lançar um crossover, então…