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Audi e-tron Sportback é confirmado para o Brasil ainda em 2020
Há poucos dias a Audi começou a vender o SUV elétrico e-tron no Brasil, com preços que partem de R$ 500.000. Mas não vai demorar para ele ganhar companhia: em uma live transmitida pelo Youtube, o presidente da Audi no Brasil, Johannes Roscheck, confirmou a chegada do e-tron Sportback, versão “SUV-cupê” do e-tron. E ele vem ainda em 2020.
O e-tron Sportback traz exatamente o mesmo conjunto do SUV tradicional – dois motores elétricos, um em cada eixo, que combinados entregam 408 cv e 67,7 kgfm de torque. Da mesma forma, os motores são alimentados por um conjunto de baterias de 95 kWh. Mas, no caso do e-tron Sportback, a autonomia é de 443 km, ou 26 km a mais que em seu irmão, graças à aerodinâmica mais eficaz da carroceria.
A Audi ainda não se pronunciou sobre versões, mas é bem provável que o Sportback siga o e-tron neste aspecto, oferecendo dois níveis de acabamento – Performance e Performance Black. Os preços devem ser proporcionalmente maiores, começando na casa dos R$ 520.000.
Na mesma live, Johannes Roscheck ainda confirmou a chegada de um segundo elétrico em 2021 – ele não disse o nome do modelo, mas falou que o mesmo já foi mostrado em forma de conceito. Isto não nos deixa opções além do e-tron GT, sedã fastback construído sobre a plataforma J1 do Grupo VW. É a mesma base do Porsche Taycan. O e-tron GT ainda não teve as especificações reveladas. (Dalmo Hernandes)
Jeep Wrangler Rubicon começa a ser vendido no Brasil por R$ 420.000
Nesta semana, a Jeep começou a vender no Brasil o Wrangler Rubicon, versão de topo de seu icônico utilitário. Ele custa R$ 419.990, sempre equipado com o motor 2.0 turbo a gasolina de 272 cv e 40,7 kgfm de torque, acoplado ao câmbio automático de 8 marchas da ZF mais tração 4×4 com reduzida. Muitos aguardavam pelo motor V6 turbodiesel de três litros, com 264 cv e 61,1 kgfm (o mesmo motor da picape Gladiator), mas não foi desta vez. A versão Sahara, que no Brasil é vendida com duas ou quatro portas, usa exatamente o mesmo conjunto e parte de R$ 347.990.
Por este preço o Wrangler Rubicon vem muito bem equipado, como era de se esperar: fazem parte dos equipamentos de série central multimídia com tela de sete polegadas (opcional com 8,4 polegadas e navegador por GPS), câmera de ré, monitoramento de pontos cegos, controle de estabilidade, computador de bordo com tela TFT de sete polegadas, LEDs nos faróis e lanternas, diferenciais com blocante eletrônico Tru-Lok, barra estabilizadora dianteira com desconexão eletrônica, suspensão elevada em 5 cm, rodas de 17 polegadas com pneus BF Goodrich de 33 polegadas e peito de aço.
A Jeep diz que o Wrangler Rubicon pode ser encomendado online enquanto a situação das concessionárias por conta do coronavírus não é normalizada. (Dalmo Hernandes)
A história da Ruf em 30 minutos
A Ruf, a maior fabricante de 911 do planeta depois da Porsche, está completando 80 anos (sim, ela é mais velha que a Porsche) e, para comemorar, produziu um incrível filme de 30 minutos detalhando a origem da marca e apresentando sua trajetória ao longo destas oito décadas, até se tornar sinônimo de “preparadora de Porsche”.
Evidentemente, com 80 anos de estrada a Ruf Automobile não começou com os Porsche, mas como uma oficina que começou a construir automóveis e utilitários nos anos 1940 — como um ônibus de turismo feito em 1955. Foi somente nos anos 1970, contudo, quando Alois Ruf Jr. assumiu a empresa que os Porsche entraram em cena.
Quando a Porsche começou a planejar o 928, Alois Jr. ouviu de fontes ligadas à marca que eles iriam deixar de produzir o 911, e então deu um jeito de produzir seu próprio 911. Em 1977 a Ruf lançou seu primeiro 911, baseado no 930. O sucesso mundial veio dez anos mais tarde, com o hoje lendário CTR “Yellowbird”, que foi gravado em Nürburgring Nordschleife em uma volta insana ainda hoje, quanto mais para a época. (Leo Contesini)
Haojue DR160 Fi é lançada no Brasil por R$ 12.900
A Haojue anunciou que inicia as vendas da DR 160 Fi, moto urbana com visual esportivo que foi apresentada no Salão Duas Rodas em novembro 2019 – quando ainda existiam eventos assim, lembra? Na ocasião a Haojue disse que a moto custaria R$ 12.295. Ou seja, rolou um acréscimo de R$ 605.
Por esta grana, você leva uma moto que na prática é uma city, como a Honda CG, a Yamaha Factor, ou mesmo a colega Haojue DK 150. Mas o visual da DR é mais arrojado e lembra motocicletas de maior cilindrada. O motor é um monocilíndrico arrefecido a ar de 162 cm³ com 15 cv e 1,43 kgfm de torque, acoplado a um câmbio de cinco marchas.
A moto tem garfo invertido na dianteira e suspensão traseira monochoque com sete níveis de ajuste, além de freios combinados (CBS), farol e lanterna de LED e quadro de instrumentos digital com conta-giros e indicador de marchas.
Para quem não lembra, a Haojue é a fabricante chinesa que fornecia as motos de baixa cilindrada da Suzuki no Brasil, como Intruder, Yes e Burgman. Desde 2017, porém, a J Toledo (que representa a marca no Brasil) deixou de utilizar a marca Suzuki em suas motos menores – agora elas são Haojue. (Dalmo Hernandes)
McLaren fará recall de 2.763 unidades por risco de incêndio
Parece que nem mesmo a metódica, asséptica e disciplinada McLaren escapou dos problemas de construção em seus automóveis. A fabricante britânica registrou junto à Administração de Segurança Rodoviária dos EUA (NHTSA) um documento que prevê o recall de 2.763 veículos somente nos EUA por risco de incêndio.
De acordo com a McLaren, um isolante de vibrações e ruídos posicionado sob o tanque de combustível de alguns modelos pode reter uma umidade corrosiva do ambiente, o que pode levar à formação de microporos no tanque de combustível, que permitiriam o vazamento de uma pequena quantidade de combustível vaporizado ou líquido. O vazamento localizado não seria um problema sério, contudo, o combustível vazado pode se espalhar por baixo do carro, o que aumenta o risco de incêndio.
O modelo mais afetado é o 720S. Segundo a McLaren, 2.008 exemplares do modelo, construídos entre 23 de outubro de 2016 e 11 de fevereiro de 2020, estão envolvidos no recall. Além dele, ainda estão envolvidos 373 exemplares do 570GT construídos entre 1º de maio de 2016 e 9 de janeiro de 2019 e outros 225 exemplares do McLaren GT produzidos entre 10 de setembro de 2019 e 20 de março de 2020.
Nem mesmo o Senna escapou: 157 exemplares produzidos entre 22 de junho de 2018 e 6 de dezembro de 2019. Aqui é importante mencionar que o Senna já passou por um recall em setembro passado, quando a McLaren identificou um problema com o chicote elétrico do carro.
A McLaren ainda não divulgou a solução para o problema, mas ela consiste, em parte, na remoção deste elemento isolante e na revisão do tanque de combustível. (Leo Contesini)