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Zero a 300

Kia Stinger GT chega ao Brasil por R$ 360.000, Jetta GLI será “sedã do Golf GTI”, AMG Project One ganha novo nome e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas (ou não) do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Kia Stinger GT começa a ser vendido no Brasil

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A Kia anunciou nesta quinta-feira (27) o início das vendas do seu fastback esportivo o Stinger. O modelo será oferecido inicialmente em uma edição limitada apadrinhada por Emerson Fittipaldi. Batizada Launch Edition by Fittipaldi, ela terá apenas 20 unidades vendidas pelo preço promocional de R$ 350.000. Depois disso, o preço subirá para R$ 399.990 — segundo a Kia, as 20 primeiras unidades chegaram com o dólar a R$ 3,35, daí o preço diferenciado.

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Por essa quantia você coloca na garagem o “cupê de quatro portas” equipado com um V6 biturbo de 3,3 litros com 370 cv e 52 kgfm, capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 4,9 segundos e de chegar aos 270 km/h. O V6 é combinado ao câmbio automático de oito marchas ligado às quatro rodas. Os freios foram fornecidos pela Brembo e a suspensão usa amortecedores ajustáveis eletronicamente.

Com esse pacote de alto nível, além de ser o modelo mais potente da história da marca, o Stinger GT é a tentativa de afirmação da Kia de que finalmente chegou ao patamar de desempenho e qualidade dinâmica dos rivais europeus. A marca destaca que 55% do monobloco do carro é formado por ligas de aço de alta resistência.

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Como é possível notar nas fotos, o Stinger GT é um modelo médio-grande — com 2,91 metros de entre-eixos e 4,91 metros de comprimento, ele é maior que o BMW M3 ou o Mercedes Classe C, porém menor que o Série 5 e o Classe E. O porta-malas tem cavernosos 660 litros de volume. Por dentro ele tem quadro de instrumentos digital, sistema multimídia com touchscreen de oito polegadas e áudio Harman Kardon com 720 W e 15 alto-falantes.

 

Jetta 2.0 TSI flagrado – será sedã do “Golf GTI”

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Se você estranhou a ausência do Jetta 2.0 TSI no lançamento do modelo no Brasil, é porque ele ainda não existe nesta atual geração. Ou melhor dizendo, ele ainda não foi lançado em lugar algum, porque uma unidade do modelo já foi flagrada na Argentina.

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O modelo foi confirmado no país vizinho pelo chefe de design da Volkswagen na América Latina, Luiz Carlos Pavone, em entrevista ao Autoblog Argentina. Segundo Pavone, o modelo será oferecido na versão GLI e será essencialmente um Golf GTI com uma traseira saliente. As fotos mostram que o Jetta GLI é equipado ao menos com as rodas do GTI. O powertrain também será o mesmo do GTI: o 2.0 TSI de 230 cv combinado ao câmbio DSG de seis marchas e embreagem dupla úmida. Por dentro as fotos mostram o volante esportivo da marca e costuras vermelhas no couro preto dos bancos e do volante.

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Infelizmente ao falar sobre o modelo, Pavone disse que ele está confirmado para a Argentina, mas não para o Brasil. Isso pode ser interpretado de duas maneiras: ele ainda não está confirmado para o Brasil, mas poderá eventualmente ser oferecido aqui; ou ele não está confirmado para o Brasil porque não será oferecido aqui. Considerando a atual situação decadente dos sedãs médios, substituídos pelos SUV e crossovers, e também que a versão R-Line 1.4 já bate nos R$ 130.000, um eventual Jetta GLI “brasileiro” — ou mesmo um Jetta 2.0 TSI Highline — não custaria menos de R$ 145.000, o que o colocaria perigosamente próximo do Passat, vendido por R$ 164.620. Faz sentido para você?

 

Mercedes muda o nome do AMG Project One para AMG One

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A Mercedes-AMG divulgou nesta quinta-feira (27) que a versão de produção de seu hipercarro não se chamará Project One como vinha sendo chamado até agora, mas apenas “One”. Mercedes-AMG Project One. O nome é uma referência dupla à posição do carro no topo da linha AMG, e também à origem de seu motor na Fórmula 1. 

O nome foi anunciado em um evento com a presença dos pilotos da equipe Mercedes-AMG na F1, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas — que receberão as duas primeiras unidades do modelo. Na ocasião o chefe da Mercedes-AMG, Tobias Moers, manteve o mistério sobre a potência do carro, limitando-se a dizer que ele terá mais de 1.000 cv, mas comentou que o carro pesa entre 1.300 e 1.400 kg e que irá gerar metade do seu peso em downforce, algo em torno de 675 kg, portanto. Diferentemente dos demais AMG, o One será produzido na Inglaterra, na unidade da equipe de Fórmula 1, afinal, é de onde vem seu motor.

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No evento Moers voltou a falar sobre os tempos de volta em Nürburgring e disse que, embora não seja uma prioridade, é “razoável especular que o One tentará um novo recorde”. Moers, contudo, disse que o maior desafio para o recorde será “encontrar o piloto certo”. 

Ainda segundo a Mercedes, o maior desafio ao colocar um motor de F1 em um carro de rua surpreendentemente não foi a confiabilidade do powertrain, mas sim o controle de emissões e também a possibilidade de dar a partida com o toque de um botão. Normalmente um motor de F1 precisa de uma equipe inteira para ser ligado (como vimos neste post).

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Como alguns supercarros anteriores da Mercedes, caso do CLK GTR e do SLR McLaren, o modelo será produzido por uma empresa terceirizada. O monocoque e a carroceria virão de um fornecedor ainda não-revelado, enquanto o câmbio será fornecido pela Xtrac. Somente o motor será produzido pela própria Mercedes, bem como os componentes da cabine. Serão feitas apenas 275 unidades, a um preço de quase 3 milhões de euros. 

 

Pirelli divulga preview do GP da Rússia

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Com mais um final de semana de Fórmula 1 se aproximando, a Pirelli divulgou a seleção de pneus e a prévia do GP da Rússia. Os pilotos terão à disposição o composto mais macio da temporada, o hipermacio, além do supermacio e macio. A Pirelli espera que isso amplie as possibilidades de estratégia devido ao espaço de desempenho regular entre os compostos.

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O circuito de Sochi era conhecido por ser liso e escorregadio quando estreou em 2014. Contudo, o asfalto ficou mais “maduro” nestes anos, mas ainda assim os níveis de desgaste e degradação são baixos. A estratégia vencedora no ano passado foi a de Valtteri Bottas, que parou somente uma vez para conquistar sua primeira vitória. Ele parou na volta 27 para trocar os ultramacios pelos supermacios. A curva mais exigente do circuito é a Curva 3, uma curva à esquerda com múltipla tangência, enquanto o pneu mais exigido ao longo do circuito é o dianteiro direito.

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“Com outro salto entre os compostos e as mesmas denominações usadas em Singapura, esperamos ver as mesmas variedades de estratégia da última prova, mas em um contexto diferente em Sochi. Esta é uma pista de baixa severidade, com superfície suave com baixo índice de desgaste e degradação. Em tese é o lugar ideal para o hipermacio. Contudo, este pneu nunca foi usado na Rússia antes, e as equipes terão que entender as características o mais rápido possível durante os treinos para definir a estratégia de prova. Será interessante ver como o hipermacio se sairá nesta pista, especialmente na curva 3”- Mario Isola, gerente de motorsport.

 

Honda anuncia recall de 67.000 unidades do Fit e do City

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Mais um dia, mais um recall no Brasil: agora é a vez da Honda convocar 67.000 unidades do Fit e do City para substituição dos “airbags mortais” da Takata. Como em todos os recalls envolvendo estes componentes, existe o risco de ruptura da estrutura metálica do insuflador, resultando na possível projeção de fragmentos metálicos no interior do veículo, o que pode resultar em lesões graves ou até fatais aos ocupantes.

Os modelos envolvidos no chamado são os Honda Fit fabricados entre 8 de março de 2013 e 10 de abril de 2014, com chassi de EZ100002 até EZ503439, e os Honda City fabricados entre 16 de abril de 2013 e 02 de junho de 2014, com chassi entre EZ200001 até EZ216205 e de E1300001 até E1307830.

A substituição dos airbags será feita gratuitamente em qualquer concessionária a partir de 8 de outubro.

 

Hennessey fará Silverado de seis rodas

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Depois da Velociraptor de seis rodas agora é a vez da Silverado ganhar uma versão 6×6 da Hennessey. A preparadora apresentou nesta semana as primeiras imagens e os detalhes da Goliath 6×6.

Além do eixo adicional, a picape também foi equipada com uma nova caçamba, suspensão elevada em 20,3 cm e rodas de 20 polegadas calçadas em pneus de 37 polegadas. O motor, claro, também foi modificado para produzir muito mais potência que o original — afinal, estamos falando da Hennessey. Com um novo supercharger de 2,9 litros e um novo escape de inox instalados no V8 de 6,2 litros, a preparadora texana conseguiu extrair nada menos que 714 cv da picape, um aumento de 289 cv. Com isso, a picape de seis rodas pode chegar aos 100 km/h na casa dos 4,5 segundos.

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Caso você tenha achado pouco, a Hennessey ainda oferece uma opção para aumentar o deslocamento do motor, o que resulta em 819 cv de potência. Serão feitas apenas 24 unidades, cada uma custando US$ 375.000.