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Licenciamento para 2021 fica 40% mais caro em São Paulo
O governo do estado de São Paulo reajustou em 40,4% o valor do licenciamento anual dos veículos para 2021. A taxa, que em 2020 custou pouco mais de R$ 90, neste ano chegará aos R$ 131,80.
O reajuste, contudo, será menor para quem pagar até o próximo dia 14 de janeiro — um “estímulo”, segundo o Detran de SP, para pagar a taxa antecipadamente, juntamente do IPVA, já que o licenciamento tem vencimento de acordo com o final da placa ao longo do ano. Para quem pagar a taxa nos próximos nove dias, o valor será R$ 98,91.
O reajuste, mesmo com desconto, supera o valor do DPVAT do ano passado, e que não será cobrado em 2021 — o que significa que as taxas anuais para o motorista paulista ficarão mais caras, apesar da suspensão do pagamento do DPVAT neste ano.
Williams expande parceria com Mercedes na F1
Com a venda da Williams para um grupo de investidores era evidente que a equipe passaria por mudanças para voltar a ser competitiva e mais lucrativa. Nesta semana a equipe britânica anunciou que irá expandir sua parceria com a Mercedes-Benz, sua fornecedora de motores nas últimas sete temporadas.
A parceria agora também incluirá o fornecimento de transmissões e sistemas hidráulicos, nos mesmos moldes da parceria firmada entre a Ferrari e a Haas. Com as mudanças, a Williams espera que seus carros tenham um desempenho superior e possam voltar ao menos até o pelotão intermediário da categoria.
Em 2019 e 2020 a Williams ficou em último no mundial de construtores e somou apenas um único ponto nestas duas temporadas, tendo sido a única a não pontuar em 2020.
Vendas do Camaro despencam nos EUA
Há alguns anos, falei aqui mesmo no FlatOut que o Dodge Challenger é um dos carros mais importantes da atualidade, e que ele é uma constatação de diversos fatores que contrariam, na prática, o que os discursos de marketing moderno pregam.
Na ocasião, vimos que o Challenger é o único dos três muscle cars americanos que manteve seu volume de vendas estável desde seu lançamento. O Mustang perdeu para o Camaro no início, mas voltou a subir enquanto o Camaro caiu vertiginosamente ao longo dos anos, mas em 2020 ele teve sua pior queda: a Chevrolet vendeu apenas 29.775 Camaro em todo o mundo no ano passado. Mesmo com a pandemia este é um número muito baixo, que representa uma queda de quase 40% em relação a 2019.
Por que o Dodge Challenger (ainda) é um dos carros mais importantes em produção atualmente?
Nenhum outro modelo da General Motors teve um desempenho tão ruim, e somente o Buick Encore (o tracker da Buick) teve uma queda mais acentuada, com uma redução de 59,2% no volume de vendas em 2020. Mustang e Challenger tiveram uma redução de apenas 14% no volume de vendas.
O Camaro chegou relativamente bem à sexta geração, especialmente embalado pelo hype resultante das versões de alto desempenho da geração anterior. Contudo, as coisas começaram a desandar à medida em que a GM reestilizou o carro com um visual terrivelmente feio e desajeitado e simplesmente abandonou as versões de alto desempenho, algo que embala as vendas e o branding de Mustang e Challenger — especialmente deste último, que se tornou uma espécie de materialização do politicamente incorreto.
Recentemente a imprensa americana noticiou que o Camaro será produzido até 2026, mas nos parece pouco provável porque o carro já não é mais interessante ao seu público-alvo e, além disso, a Chevrolet já apontou anteriormente que pretende encerrar a produção desta geração em 2023, e ainda não sabe se ele terá um sucessor.
Picape Hyundai será lançada ainda neste ano
A picape Santa Cruz da Hyundai será lançada ainda neste ano (lá fora) para não dar margem de manobra à sua rival Ford Maverick e encarar a Honda Ridgeline. O modelo será baseado na mesma plataforma do novo Tucson, e deverá dar as caras nos EUA ainda neste primeiro semestre.
A picape será oferecida apenas na versão de cabine dupla, algo já esperado, e deverá ter motores 2.5 aspirado, 2.0 turbo e, quem sabe, o 3V6 de 3,8 litros e 295 cv do Hyundai Palisade. Tanto na versão de entrada quanto na mais cara, a picape Santa Cruz terá um câmbio automático de oito marchas.
O Dodge GLHS de Carroll Shelby está a venda
Mais um Shelby chegando aos leilões: desta vez um Shelby que pertenceu ao próprio Shelby, mas não um muscle car, e sim um hot hatch — um dos dois que ele desenvolveu. É claro que estou falando o Dodge Omni GLHS, a versão que “anda pra caramba e mais um pouco” (clique no link abaixo que você vai sacar).
O carro era equipado com um motor 2.2 turbo de quatro cilindros, com 175 cv. Parece pouco, mas, na época, o Golf GTI, que era vendido nos EUA, não chega aos 120 cv. Na verdade, o conjunto mecânico do GHLS o levava do zero aos 100 km/h em 6,2 segundos, que é o tempo de aceleração do Golf GTI 2002.
A velocidade máxima era de 209 km/h e, além disso, ele tinha volante esportivo de couro, pneus esportivos (Goodyear Gatorback VR) e teve apenas 500 exemplares produzidos. Era tão legal que o próprio Carroll Shelby teve o seu.
O carro era o número 86 da série de 500 e continua original até hoje, com menos de 8.200 milhas rodadas (13.200 km). Agora, ele será leiloado pela Mecum Auctions a partir de amanha, 7 de janeiro, e deverá ser arrematado até o próximo dia 16 de janeiro. O preço inicial não foi informado, mas estima-se que ele seja vendido por entre US$ 50.000 e US$ 75.000.