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Zero a 300

BMW M3 Touring finalmente lançada | preços de usados caem | o novo Peugeot 408 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Aí está a nova e inédita BMW M3 Touring

M3 Touring

Pqp. Foi uma espera de quase 35 anos, mas finalmente aconteceu. A BMW M3 Touring foi oficialmente lançada nesta quarta-feira, 22 de junho de 2022. A perua é parte da comemoração de 50 anos da BMW M, que também teve o lançamento do primeiro “M” exclusivo da divisão desde o M1 (o X M…) e a volta do CSL à linha esportiva da BMW, agora como o M4 CSL.

Como havíamos previsto na ocasião do anúncio do recorde em Nürburgring, seu tempo de volta dificilmente seria obtido com a versão mais mansa do motor 3.0 biturbo S58, o que indica que ela teria uma configuração mais potente e, certamente, tração integral.

Pois agora temos a confirmação: a BMW M3 Touring veio equipada com o S58 na versão de 510 cv e 66,1 kgfm, combinada ao sistema de tração integral xDrive e ao câmbio automático de oito marchas, com diferencial ativo “Active M” nos dois eixos — o que explica seu desempenho em Nür.

Falando em desempenho, a M3 Touring vai do zero aos 100 km/h em 3,6 segundos e chega aos 280 km/h, limitada eletronicamente, apesar do pacote M Driver. Os números a colocam à frente da Mercedes-AMG C63 S Estate, mas como o rival de Stuttgart ainda será renovado (com um quatro-cillindros híbrido…), a comparação terá que esperar até 2023.

Outro elemento que colaborou para seu recorde em Nür é a distribuição de peso quase perfeita. A BMW mencionou apenas “quase 50:50”, mas a marca costuma estar na lista das marcas que sabem fazer carros bem-acertados.

Como esperado, a única diferença da M3 Touring para o M3 sedã é o teto alongado e a terceira janela lateral. A dianteira “dente de castor” é a mesma, assim como os para-lamas mais largos, os para-choques remodelados, as saias laterais, as duas saídas de escape duplas, as rodas de 19 polegadas na dianteira e 20 polegadas na traseira. Ali, a perua tem um spoiler exclusivo, afinal, o sedã não precisa dele no teto.

Por dentro, tudo igual: a tela de 14,9 polegadas para o sistema iDrive/multimídia integrada ao quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas predomina no ambiente, os bancos esportivos são os mesmos do sedã, assim como o volante com a marca M. Se o comprador quiser, poderá decorar a cabine com elementos de fibra de carbono e até bancos dianteiros de carbono.

A BMW M3 Touring começa a ser vendida em setembro deste ano, por preços que giram em torno dos US$ 90.000. Caso seja trazida ao Brasil, não espere vê-la por menos de R$ 900.000. (Leo Contesini)

 

Preços dos carros usados começam a cair

Eu avisei. Não foi só aqui no Zero a 300, mas também no podcast e respondendo perguntas do Instagram: existe uma bolha no mercado de carros usados. As pessoas não estão pagando os preços anunciados e os carros são negociados abaixo do valor. A realidade é diferente daquela exibida nas telas.

Por que dissemos isso? Porque a oferta de crédito está limitada, o custo do dinheiro está elevado (ou seja, os juros de financiamento não são baixos), as pessoas estão com receio de se endividar devido à inflação. Até há gastos com supérfluos, como a cerveja e o churrasco e a viagem de feriadão, mas quando a despesa envolve um endividamento de longo prazo, como o financiamento de um carro ou casa, as pessoas são mais precavidas.

E isso resultou na evidente estagnação do mercado de usados. Os carros são anunciados por preços mais altos do que no passado, mas ninguém está efetivamente pagando por eles. Os números do mercado evidenciaram isso: o volume de transações no mercado de usados vinha caindo mensalmente desde meados de 2021.

Agora, segundo o relatório de mercado mais recente da Fenabrave, os preços dos carros usados caíram pela primeira vez desde abril de 2021. A redução geral foi modesta, apenas 0,5%, mas alguns modelos tiveram seus preços reduzidos em até 21% na tabela Fipe, que calcula os valores médios das transações de usados.

E embora possa ser um ponto fora da curva — teremos de esperar os resultados de junho para descobrir isso — é muito provável que os preços continuem caindo pelos motivos já citados acima, no segundo parágrafo. Eles provavelmente não voltarão ao patamar pré-pandemia pois, claro, tivemos inflação. Mas a tendência é que, depois desta supervalorização, eles se tornem mais acessíveis pelo equilíbrio entre oferta e demanda.

Voz em off: Para mais previsões realistas sobre o futuro dos carros e do mercado, continue acompanhando o FlatOut diariamente. (Leo Contesini)

 

Aston Martin DB5 Volante de David Brown a venda

Você curte os Aston Martin? Muita gente nem sabe, mas quando responde sim, está fazendo uma reverência a uma pessoa: Sir David Brown. Isso porque a Aston Martin, antes dele, era algo muito diferente do que conhecemos hoje.

Sir David comprou a Aston Martin e a Lagonda no pós-guerra e, contratando um engenheiro chamado W.O. Bentley, criou a série Aston Martin DB, suas iniciais, que trouxe o que era um Bentley do pré-guerra, para o pós guerra: um carro esporte de alto desempenho, mas construído como um Rolls-Royce. Nada de espalhafatosas Ferrari: um Aston era para mylord dirigir quando estava a fim de dar uma folga ao Jeeves. Um carro em que um aristocrata inglês se sentisse em casa, mesmo dirigindo feito um garoto plebeu com pressa.

A marca até hoje segue esse mantra, ainda que o caminho tomado com o Valkyrie seja diferente; os aristocratas de chapéu coco desapareceram, seus compradores hoje são atletas e músicos de macacões esquisitos e bonés, e a empresa tem que se mover adiante com o tempo. Mas se você tem dinheiro para isso, e saudades do tempo do gentleman, não se aflija: acabou de aparecer uma oportunidade de ouro.

Que tal andar por aí no Aston Martin de Sir Aston himself, David Brown? Não, nada modernoso e agressivo com posição de pilotagem de consultório ginecológico; um clássico DB5 Volante dos anos 1960.

Oferecido pela Nicholas Mee & Co, é um dos 123 DB5 conversíveis construídos e foi entregue à Brown em janeiro de 1964. Ele pessoalmente encomendou o carro e o equipou com um exterior na cor “Caribbean Pearl” com rodas “wire-wheel” cromadas. O interior é em belíssimo couro azul escuro, e Sir David mandou instalar um rádio Motorola para ouvir as notícias da BBC one indo para o trabalho. Quando Jeeves estava de folga, claro.

His lordship usou o carro por três anos apenas. Desde então, trocou de mãos algumas vezes. A última mudança de propriedade foi há 28 anos, quando Nicholas Mee & Co vendeu o modelo para seu atual proprietário em 1994. Desde então, o DB5 sofreu uma “grande restauração” em 2014, que o retornou ao estado de zero km, certamente a custo inimaginável. Está exatamente, hoje, como Sir David o pegou, zero km, há quase 60 anos atrás.

Um carro antigo lerdo e ruim? Um DB5 tem um seis em linha grande, feito a mão, com duplo comando de válvulas no cabeçote, três carburadores SU, generosos 4 litros de deslocamento e 286 cv bem honestos. Até o câmbio é um exótico manual de cinco-marchas sincronizado, raríssimo em 1964. O desempenho ainda gera sorrisos, meio século depois: sete segundos cravados de zero a 100 km/h, a caminho de uma máxima de 230 km/h. Se estava bom para James Bond, está bom para mim.

A Nicholas Mee & Co lista o preço em £ 1.150.000, ou R$ 7.268.000 no câmbio de hoje. Ninguém disse que brincar de Sir David Brown impersonator ia ser barato… (MAO)

 

Este é o novo Peugeot 408

A mania francesa de não fazer manutenção em seus carros de uso normal gerou um desprezo das marcas francesas em manter um estoque legal de peças de reposição; esse fato cria uma aversão por marcas francesas fora da França. A Peugeot andava bem mal mundialmente, muito por isso, a alguns anos atrás. Mas agora parece realmente num embalo sensacional, impulsionada, ora vejam só, pelo design!

A marca era amada por muitas coisas no passado, mas o design era apenas inofensivo; raros eram os Peugeot que geravam reações de desejo pelo seu desenho de carroceria. Mas não agora: a nova linguagem  da companhia é de grande sucesso, e translada bem para qualquer tipo de carro, aparentemente.

Agora a empresa lança mais um desenho de sucesso desta fase: o novo Peugeot 408. Sim, na China isso significa um 308 sedan, mas aqui é outra coisa diferente, para a Europa. Baseado na plataforma EMP2 da Stellantis compartilhada com o 308, a Peugeot argumenta que é um produto mais sofisticado posicionado “no topo do segmento C”. Uma coisa podemos dizer: é bonito como nenhum “SUV cupê” jamais foi. Mercedes, Audi e BMW, prestem atenção: é assim que se faz.

Medindo 4687 mm num entre-eixos generoso de 2787 mm, é um pouco mais longo que o 308 SW. Mas é mais alto, e usa enormes rodas de até 20 polegadas. A Peugeot venderá inicialmente o novo 408 com uma escolha entre duas motorizações híbridas plug-in. Ambos são de tração dianteira com uma transmissão automática de oito velocidades e um motor elétrico que produz 109 cv. O que os diferencia é o motor turbo a gasolina de 1,6 litro, oferecido com duas potências diferentes, 150 e 180 cv. O carro básico tem um 1,2 litro de três cilindros e 130 cv.

O carro chegará ao mercado Europeu no início de 2023. A Peugeot pretende vender o carro também na China, localizando a produção na fábrica de Chengdu. (MAO)

 

Um dos Defender Bowler do filme Spectre irá a leilão

Uma das coisas mais legais que existe é um Land Rover Defender original modificado pela Bowler; a empresa cria carros modificados que melhoram muito a experiência do modelo, sem perdas visíveis (a não ser na carteira, claro), desde os anos 1990.

Em 2015, a Bowler Motorsport converteu 10 picapes Land Rover Defender 110 SVX para a sua especificação Bigfoot, para serem usados no filme de James Bond “Spectre”. Você lembra deles: o Bond de Daniel Craig perseguiu eles na neve austríaca com um avião. Sim, um avião. Deep Bond stuff.

Muitos desses carros foram destruídos nas filmagens, como se pode imaginar. Acredita-se que apenas sete sobreviveram. Um deles está sendo leiloado pela Bonhams no Goodwood Festival of Speed.

O carro conta com um motor modificado: turbo e intercooler novos para o motor turbodiesel de 2,2 litros de 188 cv. O câmbio é manual de seis velocidades, e tração nas quatro rodas, claro. A suspensão é mais alta, conta com amortecedores Bilstein, e as rodas são aros de cinco raios de 16 polegadas com beadlocks para manter os enormes pneus off-road de 37 polegadas firmemente no lugar. Bancos Recaro, guincho Warn e placas protetoras por baixo do carro o fazem virtualmente impossível de parar.

É uma oportunidade de ter um genuíno carro de vilão de James Bond. A  Bonhams estima que o preço de venda chegará a algo entre £ 150.000 e £ 200.000 (R$ 948.000- 1.548.400) no leilão em 24 de junho. (MAO)

 


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