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Zero a 300

Manthey Racing testando GT3 RS | GT40 famoso à venda | Problemas com o Tesla Cybertruck e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Manthey Racing prepara kit para o novo GT3 RS

A Manthey Racing é ligada à Porsche; e o meio pelo qual se desenvolve os mandatórios kits “de fábrica”, para tempos ainda melhores no Nurburgring. De preferência, recordes. E é isso, recorde, que parece ser o tema aqui.

O GT3 RS “normal”

O site Carscoops publicou fotos do que parece ser o novo GT3 RS com kit Manthey. Sabemos como isso funciona: lança-se o GT3, depois o GT3 RS, e depois ele ganha o kit Manthey, momento onde se revela seu tempo, regularmente sensacional, na famosa pista alemã. No 992 GT3, já vimos o RS; está faltando apenas o kit MR.

A julgar pelas fotos, os testes estão em curso no Nurburgring, potencialmente com o objetivo de ser mais rápido do que o atual recordista, o Mercedes-AMG One. O AMG percorreu o traçado de 20,8 km da pista em 6h35, no dia 18 de novembro passado, batendo o 911 GT2 RS equipado com kit Manthey, que marcou 6h43,30 em 2021.

O GT2 RS MR tem 700 cv, e o GT3 RS tem 525 cv. O GT3 RS normal conseguiu apenas 6:49,33. Parece, realmente, pedir demais q ele passe do AMG.

Mas veja só: em 2021, o pacote MR para o GT3 RS anterior melhorou quase 7 segundos no traçado de 20,6 km. No caso do GT2 RS, o ganho foi de 8 segundos. Será que é isso mesmo que estão tentando? Essas coisas nunca são lineares assim, mas deixam a gente pensando…

Os kits MR não são exatamente de produção: são vendidos nas concessionárias, e não saem de fábrica assim. Mas é dentro do que se chama carro aprovado para uso em rua, então está valendo. No antigo GT3 RS, o kit incluía coilovers ajustáveis, rodas leves de magnésio, linhas de freio reforçadas com malha de aço, pastilhas de freio melhores, e detalhes aerodinâmicos. Quanto será que fará esta variação do GT3? Vamos ter que esperar para ter certeza. (MAO)

 

Tesla enfrenta problemas com o Cybertruck

Eu odeio pisar em quem está caído, e ainda mais em alguém que tenta fazer algo diferente nessa indústria. Mas vamos lá, né. Diferente e corajoso, sim, mas só para fazer algo melhor do que existia antes. Fazer algo diferente só para chamar atenção é ridículo.

O fato é que nosso amigo Musk se auto intitulou Imperador Musk I, de Marte disse que a Tesla “cavou sua própria cova” com o Cybertruck. A única resposta possível para isso é sarcástica: Jura?

A empresa está muito atrasada com o Cybertruck, tendo prometido entregas para 2021 em seu lançamento em 2019. A produção começou em julho, mas é pré-série, não-vendável. Mas tudo bem, né? Ninguém esperava que ele cumprisse sua promessa; nunca acontece. Se chegasse no tempo certo seria notícia. Adoro lembrar que o novo Roadster, mostrado em 2017, ia ser lançado em 2020, mas agora se fala em 2024. E eu digo Truco!

E o Roadster?

Mas enfim. Musk disse também que “Haverá enormes desafios para atingir o volume de produção com o Cybertruck e, em seguida, tornar o fluxo de caixa do Cybertruck positivo”. As afirmações vieram numa teleconferência de resultados do terceiro trimestre da empresa, para investidores, na quarta-feira. Acredito que a resposta deles foi: Juuuuraaaa????

A Tesla está usando técnicas de produção inovadoras para construir a picape estranha em forma de cunha. Será construída em aço inoxidável “ultraduro” que a empresa diz ter inventado. Também está usando o Gigapress de 9.000 toneladas para criar peças injetadas enormes em sua fábrica no Texas, além de instalar o que chama de a maior instalação de estampagem a quente do mundo. Tirando as Gigapress, a utilidade de todo esse investimento escapa: no que será melhor todo esse inox?

Musk disse que a Tesla atingirá seu volume de produção alvo de 250.000 unidades por ano a partir de 2025, assim que resolver os problemas que enfrenta. Falou sobre os problemas de levar a picape ao mercado de uma forma que fosse lucrativa para a Tesla e “a um preço que as pessoas pudessem pagar”. Ele também criticou as altas taxas de juros que estavam elevando os preços e tornando os carros menos acessíveis.

A Tesla afirma ter um milhão de reservas para o Cybertruck, mas ainda não definiu o preço do veículo. É provável que custe muito mais do que a previsão de lançamento de US$ 39.900 para o modelo básico, que teria um alcance de 400 km. A Tesla ainda não confirmou a data de entrega do primeiro carro de produção. (MAO)

 

O 695 Competizione é último Abarth a gasolina na Austrália

Logo após a Abarth anunciar a chegada iminente do 500e à Austrália, a empresa apresentou uma versão final do 695 movido a gasolina, que chegará às concessionárias em novembro. O Abarth 695 2023 a ser vendido na Austrália é igual ao modelo que foi apresentado na Europa há cerca de doze meses. Ele será vendido exclusivamente na forma 695 Competizione e custará a partir de AU$ 37.900 (R$ 121.280). Isso o torna significativamente mais barato do que o Abarth 500e elétrico, que custará aos compradores locais  AU$ 58.900 (R$ 188.480).

O carrinho vem com o motor de quatro cilindros turbo de 1,4 litros da empresa, que produz 177 cv. Os compradores podem optar por uma transmissão manual de cinco velocidades ou, se preferirem, a uma caixa automática.

A suspensão tem amortecedores Koni, as rodas de liga leve são de 17 polegadas, as pinças de freio Brembo amarelas. Além disso, sistema multimídia de 7 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto. O volante é envolto em Alcantara preta com detalhes em fibra de carbono.

A novidade em 2023 é o Racing Orange, uma nova cor brilhante adicionada à paleta Abarth. Os compradores também podem optar por pintar o carro em Gara White, Racing Red, Record Grey ou Scorpion Black. Um teto Scorpion Black também está disponível para exemplares pintados em Gara White, Racing Red, Racing Orange e Record Grey. (MAO)

 

O GT40 da frota de imprensa da Ford aparece à venda

Qualquer um dos GT40 originais, quando aparece á venda, é notícia. Afinal de contas, pouco mais de 100 deles existem, e todos eles tem uma história interessante. Mas este, chassi P/1069, é um dos mais conhecidos de todos: é o carro de imprensa que apareceu em quase todas as publicações da época, como uma versão “de rua” do carro de corrida Mk1.

O registro oficial do livro de Ronnie Spain “GT40” diz que o carro foi comprado pela Ford Division de Dearborn, Mi, e entregue dia 24 de fevereiro de 1967. Era pintado em Opalescent Silver Blue, era equipado com rodas raiadas Borrani de 6 ½ e 8 polegadas, e pneus GoodYear. O motor tinha número NR86, e era um V8 289 (4,7 litros) com quatro carburadores Weber. Foi registrado com a placa “AHK 940F”.

Imediatamente foi emprestado para a Scuderia Filipinetti suíça, que pintou ele de Metallic Borneo Green e o exibiu no Salão de Genebra de 1967. Depois de alguns meses em  Genebra, o carro voltou para a Inglaterra, onde virou carro de imprensa.

Ainda com a pintura verde (não que se possa perceber pelas fotos em preto e branco da época), o carro apareceu em diversas revistas e, em 1969, foi exposto mais uma vez no Salão Automóvel de Genebra. Foi vendido a um colecionador particular em 1971, onde foi novamente pintado de amarelo.

Agora colocado à venda no site Piston Heads, o carro é conhecido e não há dúvida de sua história. Está maravilhoso na cor e equipamento original, totalmente restaurado. Apesar de ter tido vários donos, e muito uso nesse tempo todo, é uma testemunha da glória que foi o GT40 em sua época. O site não dá preço; mas será claramente na casa dos milhões. (MAO)