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Zero a 300

Mazepin fora da F1, Fittipaldi cotado como substituto | o carro mais caro da internet | a nova Royal Enfield de 120 anos e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Nikita Mazepin está fora da F1 – Fittipaldi pode ocupar a vaga

Nikita Mazepin está fora da F1. Depois de uma semana e meia de considerações sobre o que fazer diante da situação de guerra entre a Rússia e a Ucrânica, a Haas F1 decidiu encerrar sua parceria com a fabricante de fertilizantes Uralkali, patrocinadora de Nikita Mazepin. Sem a grana russa, o piloto pagante acabou fora da equipe.

Nos primeiros dias do conflito, a Haas fez os primeiros testes da temporada com o carro branco, sem as cores da bandeira russa como tinha originalmente. Mas à medida em que a invasão e a guerra continuaram, a equipe decidiu rescindir o contrato com os russos.

Mazepin deixa a F1 depois de disputar apenas uma temporada, em um ano no qual a Haas não conseguiu sequer um ponto. Ele ficou em 21º, atrás até mesmo de Robert Kubica, que disputou apenas duas provas pela Alfa Romeo.

A Haas ainda não anunciou seu segundo piloto. O diretor da equipe, Guenther Steiner, indicou que Pietro Fittipaldi é quem irá assumir o lugar de Mazepin na equipe, mas como bem sabemos, uma vaga na F1 é sempre preferencial para os pilotos pagantes, o que, definitivamente, não é a condição de Pietro. A imprensa americana chegou a considerar a ida de Colton Herta para a equipe, mas ele deverá ser a escolha da Andretti para seu programa na F1.

Outro nome cotado para a Haas é o de Callum Ilott, que foi colega de Mick Schumacher na academia da Ferrari, rival do alemão na disputa pelo título da F2 em 2020, e atualmente disputa a IndyCar. Contudo, a menos que tenha um patrocinador muito forte, não faz muito sentido a Haas trocar Pietro Fittipaldi por Ilott. São grandes, portanto, as chances de que a Haas comece 2022 com a dupla Fittipaldi/Schumacher. (Leo Contesini)

 

Royal Enfield comemora 120 anos com edição especial

Cento e vinte anos fazendo motocicletas não é para qualquer um. Mesmo que a fábrica em questão esteja longe de ser a mesma; era uma indústria inglesa que desapareceu, mas sua filial indiana permaneceu fabricando naquele país e mercado fechado até que finalmente, fazer motos antigas zero km passou a ser interessante para exportação. Hoje, a Royal Enfield indiana faz motocicletas novas e modernas, mas com aparência e espírito clássicos dos anos 1960 e 1970.

No fim de 2021, a marca prometeu comemorar estes 120 anos de existência conturbada com uma série especial de motos de 650 cm³, hoje seu carro-chefe. Seriam 60 motos para cada continente, segundo a marca; as reservadas para a Índia acabaram quase imediatamente. Agora é a hora das 60 motocicletas para a Europa, o que significa que nossa vez deve estar chegando. As reservas estão oficialmente abertas para toda a Europa e o Reino Unido a partir de hoje.

Como a maioria dessas edições especiais, a diferença é apenas de aparência; mas não há como negar que nesse caso a marca acertou em cheio: são motos belíssimas com a nova decoração preta e dourada. As faixas são pintadas a mão, e acabamento do motor e outras peças metálicas é também preto. Um emblema especial em latão é parte da edição, e dá um toque especial a esta tradição indo-inglesa que é a Royal Enfield: é obra da família Senthil – uma renomada família de escultores que há gerações fazem esculturas de latão primorosas para alguns dos maiores templos da Índia.  Estes emblemas são feitos individualmente à mão, claro.

Pode-se pedir uma edição especial de 120 anos da Interceptor ou da Continental GT. Na Europa, o preço está em algo equivalente à faixa de R$54.500 a R$57.000. O que significa que, para ter esta bela versão comemorativa, paga-se ao redor de 50% a mais que uma moto normal de produção. (MAO)

 

Novo recorde de preço de venda online: Mercedes-Benz 680 S Sport/4 1927

Há dois meses atrás, um Porsche Carrera com apenas 250 milhas (400 km) rodadas foi vendido por US $ 2 milhões, estabelecendo um recorde como o carro mais caro já vendido em um leilão online. Mas o recorde não durou muito. Um raro Mercedes-Benz pré-guerra acabou de ser vendido no site Bring a Trailer por incríveis US $ 2,8 milhões, estabelecendo um novo recorde de preço em vendas de carros on-line.

O carro em questão não é o que se vê regularmente em leilões online, normalmente terra de gente mais nova, que considera qualquer coisa feita em 1980 algo antiquíssimo. O que prova que o método de venda está ficando cada vez mais comum e generalizado. A unidade recordista em questão é um Mercedes-Benz 680 S Sport/4 de 1927, um de apenas 146 produzidos, com uma carroceria tourer de duas portas, esportiva, única e belíssima.

O carro foi vendido zero km na Alemanha, mas no pós-guerra estava na Argentina (o que conjura imagens de nazistas fugitivos), e nos anos 1960, foi comprado por Howard Kizer, irmão de Karl Kizer, o curador original do Indianapolis Motor Speedway Museum. O museu restaurou o carro, depois o adquiriu em 1972. Foi restaurado de novo nos anos 80 e exibido periodicamente até hoje.

Esta venda marca a terceira vez este ano que um novo recorde foi estabelecido para o carro mais caro vendido em leilão online. As duas instâncias anteriores foram ambas Carrera GTs de baixa quilometragem vendidas no Bring a Trailer. Considerando a tendência de alta nos preços dos veículos colecionáveis, certamente não será o último. (MAO)

 

Sony se junta à Honda para fazer carros elétricos

O gigante dos eletrodomésticos Sony tem mostrado carros elétricos regularmente desde o ano passado. Na CES em janeiro, a divisão Sony Mobility foi anunciada para explorar uma potencial entrada no segmento de carros elétricos. Algumas semanas depois, o Automotive News informou sobre o desejo da Sony de encontrar parceiros estratégicos.

Agora vem a notícia que este parceiro foi encontrado: a Honda. As duas empresas concordaram em aprofundar as discussões em relação à formação de uma aliança para desenvolver e vender carros elétricos. Para que isso aconteça, uma joint venture chamada simplesmente de “New Company” (insira facepalm aqui) será criada para desenvolver e comercializar esses carros.

Se tudo correr conforme o planejado, o primeiro carro será colocado à venda em 2025. Como esperado, a Honda ficará encarregada de fabricar o carro em uma de suas próprias fábricas e utilizará uma plataforma elétrica desenvolvida pela Sony. É muito cedo para dizer se o modelo terá alguma relação com o já revelado sedã ou SUV Vision-S.

Parece que a Sony desta vez chegará na frente da Apple; o carro da marca do i, dito como certo alguns anos atrás, parece hoje em dia ter sido completamente esquecido. (MAO)

 

Guerra Rússia/Ucrânia pode acabar afetando o mercado de carros

Parece que a crise vai se estender por mais uns meses graças ao conflito russo-ucraniano. Além das perdas humanas que estamos vendo e ainda veremos nesta guerra, a situação poderá agravar a crise dos microchips/semi-condutores. Isso, porque a produção de microchips depende do fornecimento de neon, gás que alimenta os lasers usados na produção dos semi-condutores. E a Ucrânia é, simplesmente, a fornecedora de 70% do neon de todo o mundo. Sem o neon ucraniano, a oferta do gás será drasticamente reduzida.

Para piorar, a Rússia é outro grande produtor de neon e, embora ela tenha condições de continuar produzindo o gás, os embargos e sanções não permitirão a ninguém além da China comprar o neon russo.

Como a crise dos microchips ainda não foi resolvida, esse novo desequilíbrio na cadeia produtiva pode alongá-la ainda mais ou simplesmente agravar a situação atual. Por outro lado, rumores vindos da Europa dizem que, à medida em que a tensão entre Rússia e Ucrânia escalava, os fabricantes formaram estoques de semi-condutores. Assim mesmo, como o fornecimento ainda está abalado pela pandemia, estes supostos estoques acumulados não devem ser muito grandes. (Leo Contesini)

 


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