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Zero a 300

Megane RS Trophy-R recupera recorde em Nürburgring, o novo SUV Ford flagrado no Brasil, Aston Martin DBS em edição James Bond e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Megane RS Trophy R recupera recorde de tração dianteira em Nürburgring Nordschleife

Há alguns anos falamos sobre como esta é a melhor época para curtir carros em toda a história, apesar da nostalgia fazer parecer que o passado era melhor. E uma boa amostra disso é o desempenho dos atuais hot hatches de tração dianteira, que nos últimos dez anos vêm travando uma batalha pelos recordes de volta em Nürburgring Nordschleife.

Até semana passada o recordista era o Honda Civic Type R, com um tempo de volta de 7:43,8 obtido em 2017, mas agora o Renaut Megane RS Trophy-R voltou à Alemanha para recuperar seu recorde depois de quase cinco anos: os franceses cravaram nada menos que 7:40,1 – uma redução de 3,7 segundos em relação ao Honda.

É uma marca impressionante para um hot hatch com motor 1.8 de 300 cv tracionando as rodas dianteiras. Como referência, este é o mesmo tempo do Mercedes-Benz SLS AMG, do Porsche 911 GT3 997.2,  é dois segundos mais rápido que o Porsche Cayman GT4, e apenas um segundo mais lento que a Ferrari 430 Scuderia.

Assistindo ao vídeo do recorde, nota-se que o principal trunfo do RS Trophy-R foi mesmo sua velocidade de contorno das curvas, que é impressionantemente alta não apenas para um hatchback. E como se não bastasse, ele ainda tem câmbio manual de seis marchas.

A Renault infelizmente não divulgou os detalhes do Trophy-R, mas disse que ele é “até” 130 kg mais leve que o Trophy comum, e que o modelo tem suspensão recalibrada e aerodinâmica mais avançada em relação ao Trophy, escape Akrapovič, freios Brembo e suspensão Öhlins. Além disso, as fotos deixam claro que ele usa pneus Bridgestone S007, rodas de fibra de carbono. Some isso ao diferencial Torsen de deslizamento limitado, que já está presente na versão básica do Trophy e nossas perguntas começam a ser respondidas.

Agora, nos últimos meses a Honda andou testando um Type R um pouco diferente em Nürburgring Nordschleife, o que pode indicar uma versão atualizada para a segunda metade do ciclo desta geração, e um novo candidato ao recorde no circuito. (LC)

 

O que a Ford está desenvolvendo com esta mula do Escape no Brasil?

Não é novidade que a Ford está abandonando os hatches e sedãs neste lado do Atlântico, onde seus SUV fazem mais sucesso. É por isso que a marca cogitou até mesmo em transformar o Ka sedã em um modelo “aventureiro”.

Diante disso, a Ford tem ao menos três SUV no forno para o Brasil: o chinês Territory, que foi apresentado no Salão do Automóvel em 2018; a nova geração do Escape – ou alguma variação dela —; e o baby-Bronco, que é cotado para trazer de volta o nome Maverick.

O Territory deve chegar em breve como um “tapa-buraco” para oferecer algum produto entre o EcoSport e o Edge enquanto os novos modelos da marca ainda estão em desenvolvimento — caso do Puma e do Maverick/baby-Bronco.

O Escape já foi lançado na Europa e deverá chegar ao Brasil em 2021, importado do México. Na mesma fábrica será produzido o baby-Bronco/Maverick, que também é cotado para o Brasil.

É por isso que este Escape flagrado em Piracicaba/SP pelo leitor Rafael Bogossian nos deixou intrigados: o que a Ford está fazendo com um Escape da geração anterior camuflado no Brasil? Um olhar mais atento indica bitolas mais estreitas, o que pode indicar que este protótipo é uma mula de testes para algum novo modelo.

Considerando o porte do Escape, e o fato de ele ser baseado no Focus, nosso palpite é que trata-se de uma mula do Maverick/baby-Bronco, afinal, o modelo compartilha a plataforma C2 com o novo Focus e o novo Escape, e não faria sentido usar uma mula de testes para um carro que já está desenvolvido, caso do Escape.

Nesse caso, é possível que o Territory seja posicionado acima do Ecosport até a chegada do Maverick. Este, por sua vez, seria o verdadeiro rival do Compass, e não o Escape como se especula atualmente. Isso por que o Maverick terá inspiração no Bronco, com um apelo mais bruto, algo como o Compass em relação ao Grand Cherokee.

A Ford ainda confirmou que terá um terceiro SUV no Brasil, que poderia ser o Puma, posicionado entre o Ecosport e o Maverick, uma vez que o EcoSport ainda é baseado na plataforma do antigo Fiesta. Assim, a linha de SUVs da Ford poderia ser formada com o EcoSport no segmento de entrada, o Puma como rival do T-Cross, Renegade e HR-V, e o Maverick como opção ao Compass e ao futuro Tarek, substituindo o Territory — o que permitiria que o Escape fosse oferecido como rival do Tiguan Allspace. (LC)

 

Toyota vai voltar a fabricar peças do Supra A70 e A80

Dissemos que a Toyota não colocou o motor 2JZ no novo Supra porque não fazia sentido colocar um projeto de quase três décadas atrás em um esportivo lançado em 2019, simples assim. Mas isto não significa que não haja demanda por peças novas para os clássicos. A Nissan já percebeu isto e começou a fabricar diversos componentes para os Skyline GT-R, incluindo motores RB26 novos em folha. E agora a Toyota vai seguir o mesmo caminho.

O presidente da Gazoo Racing, Shigeki Tomoyama, deu a notícia em uma coletivca de imprensa durante o lançamento do novo Supra. Ele disse que no momento ainda não pode dar detalhes a respeito das partes, mas garantiu que a fabricante fará “todos os esforços possíveis para atender à expectativa dos proprietários”. Ele também adiantou que serão feitas peças para as gerações Mk3 e Mk4 do Supra, oficialmente chamadas A70 e A80.

Tomoyama falou em japonês, mas o pessoal do site Japanese Nostalgic Car traduziu para o inglês – e nós faremos o mesmo para o português agora. Como se realmente fosse necessário, ele fez uma analogia interessante para justificar a fabricação de peças para clássicos.

“Todos os cavalos que um dia fora usados como meio de transporte foram trocados por carros, mas os cavalos de corrida continuam existindo. E há pessoas no mundo todo que amam cavalos”, disse Tomoyama. “O desejo do ser humano de se mover livremente, rápido e com estilo, de acordo com sua vontade, é universal. Temos de passar este DNA para a próxima geração. O desafio da Toyota Gazoo Racing é tornar os carros interessantes pelos próximos 100 anos.”

Tomoyama não está falando da boca para fora – ele próprio tem um Supra A80 todo original, e sabe que há outros que também querem comprar componentes de reposição de qualidade e originais. Há uma demanda real por este tipo de produto, e o investimento das fabricantes em programas de clássicos cada vez mais numerosos e abrangentes prova isto. Diante disto, não duvidamos que o motor 2JZGTE volte a ser fabricado, também. (DH)

 

Aston Martin apresenta DBS Superleggera em homenagem a James Bond

Embora James Bond seja mais conhecido por sua associação ao Aston Martin DB5, em 1969 o espião mais famoso do planeta o trocou por outro Aston: o DBS, grand tourer que foi fabricado entre 1967 e 1972. O carro foi conduzido no cinema pelo ator George Lazenby, que substituiu Sean Connery uma única vez, no filme “007 a Serviço Secreto de Sua Majestade” (On Her Majesty’s Secret Service).

Para comemorar os 50 anos do filme, a Aston Martin anunciou nesta semana o DBS Superleggera OHMSS Edition. Com apenas 50 unidades planejadas, o carro traz uma pintura verde “Olive Green” com reflexos dourados, e uma nova grade, ambas inspiradas no clássico de James Bond. Além disso, do lado de fora o DBS Superleggera recebe detalhes em fibra de carbono, emblemas alusivos à versão e novas rodas forjadas. Por dentro, ele traz bancos de couro preto com costuras vermelhas, revestimento do teto em Alcantara cinza e plaquetas nas soleiras das portas.

As mudanças são puramente estéticas – o carro continua com o mesmo V12 biturbo de 5,2 litros com 725 cv e 91,8 kgfm de torque, acoplado ao mesmo câmbio automático de oito marchas. O conjunto é suficiente para levar o DBS Superleggera de zero a 100 km/h em 3,4 segundos, com máxima de 340 km/h. E cada carro vai custar, veja só, £ 300.007. Isto dá mais de R$ 1,5 milhão em conversão direta. (DH)

 

Land Rover apresenta Discovery Sport reestilizado

Lançado em 2014, o Land Rover Discovery Sport reestilizado foi lançado na Europa nesta semana. Em sua primeira reestilização, o SUV de luxo ganhou um novo para-choque de desenho mais agressivo, com duas entradas de ar nas extremidades, e faróis com os elementos internos redesenhados, que trocam o contorno arredondado por formas mais retilíneas.

O mesmo tratamento dado aos faróis foi aplicado às lanternas traseiras. A parte de trás também recebeu um aplique preto entre as lanternas, emoldurando a placa, e um novo para-choque que, na versão R-Dynamic, inclui um difusor.

Por dentro, o novo Discovery Sport recebeu a central multimídia Touch Pro de série, com uma tela de 10,25 polegadas e integração com Android Auto e Apple CarPlay. Há também um cluster de instrumentos digital, com tela de 12,3 polegadas, oferecido como opcional. O SUV também passa a vir com o sistema ClearSight Ground View, que permite ver o que está embaixo do carro, retrovisor com tela HD para a câmera de ré, frenagem automática de emergência e assistente de mudança de faixa.

O Discovery Sport será vendido inicialmente com opções de motorizão: 2.0 turbodiesel de 150, 180 e 240 cv; 2.0 turbo Ingenium a gasolina, com 200 ou 250 cv. O modelo a diesel poderá ter câmbio manual de seis marchas e tração dianteira, enquanto os demais vem apenas com câmbio automático de nove marchas. Ambos os motores têm um sistema híbrido de 48 volts com recuperador de energia, e a Land Rover promete um modelo híbrido plug-in ainda para 2019. (DH)

 

Reservas para o elétrico Honda e estão abertas na Europa

A Honda começou a aceitar reservas em alguns países europeus para o seu carro elétrico Honda e (não está faltando o fim da frase não. O modelo se chama “Honda e” mesmo. Não estranhe no resto do texto).

O hatchback está disponível apenas no Reino Unido, França, Alemanha e Noruega por enquanto, a ação começou depois de 25.000 consumidores terem demonstrado interesse no carro depois que foi apresentado em Genebra. A Honda pede um sinal de £800 e oferece cinco cores, as entregas começam na primavera de 2020.

O Honda e tem estilo retrô inspirado no N360 de 1967, que foi o primeiro carro de passeio da marca. Por dentro o estilo retrô se mantém com o volante de dois raios e o painel horizontalizado com acabamento em madeira. Os bancos são de tecido e esse material é repetido nas portas.

A modernidade fica por conta das três telas que atravessam o painel, sendo uma o cluster e as outras duas mostram informações do carro e o sistema de entretenimento. Ainda não foi confirmado se o modelo de produção terá câmeras no lugar dos retrovisores como no protótipo.

O e usa uma nova plataforma da Honda desenvolvidos para veículos elétricos, o motor é traseiro assim como a tração. O Honda e tem autonomia de 200 km e carregamento rápido capaz de dar 80% de carga em 30 minutos. (ER)