Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!
O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Mercedes-AMG GT63 S E Performance híbrido plug-in é lançado com 831 cv
A Mercedes-AMG revelou ontem (31) o novo GT63 S E performance, seu primeiro híbrido plug-in – e ele já chega como o mais potente AMG da história.
Seu motor V8 biturbo de quatro litros, com a ajuda de um motor elétrico montado no eixo traseiro e um conjunto de baterias de 6,1 kWh, entrega nada menos que 831 cv e absurdos 142 kgfm de torque. O powertrain foi desenvolvido com a ajuda do braço de Fórmula 1 da Mercedes-AMG, que teve especial importância na hora de desenvolver um conjunto de baterias leve o bastante para a aplicação – no caso, são apenas 89 kg.
O sistema híbrido é calibrado para entrega de força, e não para ampliar a autonomia, e o resultado é um motor elétrico que entrega 204 cv, mas só consegue mover o carro por conta própria por 12 km.
Dane-se, na boa: o que importa é que o AMG GT63 S E Performance é capaz de ir de zero a 100 km/h em 2,9 segundos, de zero a 200 km/h em “menos de dez segundos”, e te atingir a velocidade máxima de 315 km/h nas Autobahnen.
Fiat Grand Siena deve sair de linha em 2022
Lançado em 2012, o sedã Grand Siena é um dos veteranos da Fiat no Brasil. E, nessa condição, deve ser extinto em 2022 – aos dez anos de idade – para abrir espaço no portfólio da fabricante e aposentar o motor 1.8 EtorQ de vez, substituindo de vez o quatro-cilindros pelo 1.0 turbo três-cilindros GSE, de pelo menos 120 cv.
Já se fala no fim da linha para o Grand Siena desde o começo do ano, e as previsões mais precipitadas diziam que ele subiria no telhado até o fim desse ano. Segundo os colegas do Motor1, porém, a Fiat deve esperar até o ano que vem para fazer mudanças no portfólio.
Fontes ligadas à marca dizem que a Fiat deve aproveitar para criar uma versão mais simples do Fiat Cronos, com motor 1.0 (já usado pelo hatchback Argo) e pacote de equipamentos bem espartano, a fim de herdar o posto do Grand Siena como modelo de entrada voltado a quem precisa de espaço no porta-malas – motoristas de aplicativo e frotistas em geral. No momento, o Cronos mais barato é oferecido com o motor 1.3 aspirado de 109 cv da Fiat a R$ 74.990 – um salto considerável ante os R$ 63.490 do Grand Siena mais barato, que ainda usa o motor 1.0 Fire Evo de 75 cv.
Aproveitando o ensejo do Grand Siena, a Fiat deve tirar o EtorQ de linha também em outros carros – incluindo o Cronos, que também ficará sem o câmbio automático de seis marchas. No lugar do antigo conjunto, deve ser adotada a dupla formada pelo motor 1.0 turbo GSE e pelo novo câmbio CVT da Fiat, que fará sua estreia no crossover Pulse.
Morgan anuncia novo 3-Wheeler com motor três-cilindros Ford
Ao anunciar a fabricação do último de todos os 3-Wheeler, a Morgan quis nos deixar mais tranquilos prometendo que não era um “adeus”, mas um “até logo” – o que, verdade seja dita, nos trouxe certo alívio. Mas parece que a Morgan só estava adicionando um pouco de drama ao fim de seu icônico esportivo de três rodas, porque a fabricante acaba de anunciar o novo 3-Wheeler. E ele não é elétrico!
Em um preview exclusivo aos sortudos da Autocar, a Morgan confirmou coisas importantes. Primeiro: o novo 3-Wheler será projetado do zero, e terá um motor Ford três-cilindros de 1,5 litro naturalmente aspirado.
É uma mudança interessante – por um lado, o 3-Wheeler vai perder um pouco da excentricidade (algo que ele tem de sobra, anyways). Mas o três-cilindros da Ford, na versão usada pelo 3-Wheeler, entrega até 125 cv – um bom avanço sobre os 80 cv do motor aircooled usado até agora.
A Morgan diz que aspectos fundamentais do 3-Wheeler serão preservados: o três-cilindros terá o motor montado na dianteira, longitudinal, ligado a uma caixa manual de Mazda Miata que leva a força para a roda traseira por meio de uma correia dentada. A fabricante diz que o objetivo é que o carro pese menos de 500 kg, e garante que ele terá dimensões muito parecidas com o anterior, porém com um cockpit mais espaçoso para pilotos mais altos ou mais largos.
Alguém está curioso pela versão elétrica? De todo modo, a Morgan mencionou o protótipo EV3, que chegou a ser confirmado para produção, mas foi cancelado. Falando à Autocar, o diretor Steve Morris diz que o carro está mesmo praticamente pronto e que a Morgan tomou todas as providências para proteger o projeto antes de colocá-lo na geladeira. Porém, ele não é uma prioridade no momento.
Volvo XC90 2022 é lançado no Brasil e parte de R$ 469.950
A Volvo apresentou nesta semana a linha 2022 do XC90. Com discretas novidades por dentro e por fora, maior SUV da marca sueca parte de R$ 469.950 na versão “mais barata” e chegam a R$ 539.950 na variante de topo.
As mudanças estéticas sequer compõem uma reestilização: a versão de entrada passa a vir com acabamentos cromados na carroceria, e todas as versões passam a esconder as saídas de escape sob o para-choque traseiro. Isso é algo que a Volvo diz ser para afirmar seu compromisso com os carros elétricos – que, veja só, não têm saídas de escape.
O interior traz uma nova manopla de câmbio transparente – muito bonita, por sinal – e um purificador de ar que usa ionizadores e campos eletrostáticos para reter e eliminar 95% das impurezas menores que 2,5 micrômetro (0,0025 milímetro).
Todas as variantes utilizam o mesmo powertrain T8, composto por um motor 2.0 turbo de 320 cv, mais um motor elétrico de 87 cv – o bastante para render 407 cv de potência combinada. Com câmbio automático de oito marchas e tração integral, o XC90 vai de zero a 100 km/h em 5,6 segundos, com velocidade máxima limitada eletronicamente a 180 km/h.
A versão de entrada, chamada XC90 Recharge Inscription Expression (sim, é isso mesmo) custa R$ 469.950. A intermediária Recharge Inscription custa R$ 524.950, e a variante de topo Recharge R-Design sai por R$ 539.950. Por esse valor, todos trazem itens de série como cruise control adaptativo e assistente de mudança de faixa, suspensão a ar ajustável, faróis full-LED, câmera de 360 graus, central multimídia com tela de vertical de 9 polegadas – que pode ter sistema de som Bowers & Wilkins com 19 alto-falantes.
Haojue Master Ride: nova custom 150 já pode ser encomendada
O pequeno segmento das custom de baixa cilindrada vai ganhar mais um representante em breve: a Haojue Master Ride – que, no fim das contas, será uma opção mais arrojada à conhecida Chopper Road 150 – a herdeira da Suzuki Intruder, importada pela J. Toledo, representante da Suzuki no Brasil.
A Haojue confirmou nesta semana que a Master Ride já pode ser reservada nas concessionárias e que custa R$ 14.497, sem frete incluso – preço que aumenta em São Paulo por causa do ICMS. As entregas estão previstas para começar em outubro.
A Master Ride é uma moto maior e mais pesada, com 136 kg, mas usa o mesmo motor monocilíndrico da Chopper Road e da street DK150. A unidade de 149 cm³ com injeção eletrônica é movida a gasolina e entrega 12,1 cv acompanhados de 1,16 kgfm. O câmbio é de cinco marchas.
Chevrolet anuncia recall para o Bolt por defeito nas baterias
A Chevrolet anunciou um recall para 235 unidades do elétrico Bolt, vendido no Brasil desde 2020. As unidades, fabricadas entre junho de 2019 e junho de 2020, podem apresentar uma falha nos módulos da bateria de alta voltagem.
Por conta disso, a bateria pode superaquecer quando carregada até a capacidade total. A Chevrolet alerta para o risco de incêndio, com potencial para danos materiais e físicos, incluindo óbito.
Os proprietários do Bolt devem entrar em contato com a Chevrolet para consultar a situação de seus carros e, caso necessário, agendar imediatamente o atendimento na rede de concessionárias.
O reparo será feito em duas etapas. Na primeira, o sistema elétrico do carro será reprogramado para trabalhar com 90% da capacidade, evitando o superaquecimento. Na segunda, que deve acontecer o mais breve possível, será feita a substituição da bateria de alta voltagem.