FlatOut!
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Zero a 300

Mercedes-AMG lança o novo GT C, Kia apresenta seu novo fastback de tração traseira, ID Buzz: a filha elétrica da Kombi e mais!

Este é o Zero a 300, nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo, caro car lover. Assim você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere com a gente!

 

Kia lança sedã esportivo de tração traseira nos EUA

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A Kia chegou ao Salão de Detroit, que começou nesta segunda-feira (9), com uma arma apontada para o BMW Série 3, seu irmão Série 4 Gran Coupé e os Audi A4 e A5: o Stinger, um sedã-fastback com tração traseira que está pronto para a briga com os grandes nomes do segmento.

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Para isso ele será equipado com um motor 2.0 turbo de 260 cv e 38,9 mkgf na versão de entrada e um 3.3 V6 biturbo de 370 cv e 51,9 mkgf na versão de topo. Com o motor mais potente, o Stinger vai de zero a 100 km/h em  5,1 segundos e chega à máxima de 269 km/h. Ambos serão equipados com um câmbio automático de oito marchas e tração integral opcional.

Além do desempenho semelhante ao dos rivais, o Kia Stinger também será maior que seus rivais: o espaço entre os eixos do sedã-fastback mede 2,90 m — próximo de modelos maiores como o Mercedes-Benz Classe E, Audi A6 e BMW Série 5. Ele também é mais longo (4,83 m) e mais largo (1,87 m) que os rivais da mesma categoria, o que significa que ele tem “acomodações espaçosas” e volume de carga maior do que “muitos de seus rivais”, segundo a Kia.

A fabricante também explicou que, além do design, o desenvolvimento do chassi também foi feito na Europa, e o modelo passou um bom tempo em Nürburgring Nordschleife sob os cuidados de Albert Biermann, o vice-presidente de desenvolvimento de esportivos da Kia, que fez sua carreira na BMW M.

O sedã terá suspensão ajustável com controle eletrônico (batizada Dynamic Stability Damping Control), e cinco modos de condução, que irão alterar parâmetros do gerenciamento do motor, da direção elétrica além, é claro, da suspensão. Ele também terá equipamentos de segurança avançados, como o sistema de prevenção de colisão com freios de emergência, detecção de pedestres e assistente de permanência na faixa de rolagem.

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O Kia Stinger começará a ser vendido nos EUA em junho deste ano. Na Europa ele chegará logo depois, e terá também uma versão a diesel que será apresentada em março no Salão de Genebra.

 

Porsche 911 GTS ganha novo motor turbo

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Desde a metade do ano passado a Porsche passou a adotar motores turbo em toda a sua linha de esportivos, substituindo o flat-6 do Boxster e Cayman por um par de flat-4 turbo e os flat-6 aspirados do 911 por novos flat-6 turbo. Na ocasião apenas os modelos Carrera, Carrera 4 e Turbo ganharam os novos motores. Agora, o GTS também passou pelo processo de sobrealimentação, ganhando o novo motor boxer biturbo de seis cilindros e três litros, com 450 cv e 55,9 mkgf. É um ganho de 20 cv e 4,1 mkgf em relação ao antecessor naturalmente aspirado.

O novo GTS vem equipado com um câmbio manual de sete marchas de série, com a opção do câmbio automatizado PDK de sete marchas. Com o computador no comando das marchas a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 3,4 segundos e a velocidade máxima é de 310 km/h.

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O visual mudou sutilmente, com uma nova dianteira que integra as luzes diurnas ao para-choques (antes elas ficavam junto à tomada de ar). A carroceria é a mesma do Carrera 4, que é ligeiramente mais larga que a do Carrera 2, as rodas agora usam sistema de cubo rápido e o exterior usa detalhes escurecidos para tornar o carro mais esportivo e agressivo.

O 911 Carrera 4 GTS também será oferecido nas versões Cabriolet e Targa além do tradicional Coupé. Os preços partem de US$ 120.000 e as vendas começam em março.

 

Mercedes-AMG lança novo GT C Coupé em Detroit

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Lembra quando mostramos um AMG GT “misterioso” sendo testado em Nürburgring no final do ano passado? Na ocasião dissemos o seguinte:

Ainda há uma terceira possibilidade: o AMG GT ganhou uma versão roadster chamada “AMG GT C Roadster”, que é equipado com uma versão de 557 cv do V8 4.0 biturbo da divisão. Atualmente o cupê pode ser comprado com 462 cv na versão GT básica, 510 cv na versão GT S ou 585 cv na versão GT R. Como se vê, há um salto de 75 cv entre as versões. O único modelo intermediário é o GT C Roadster. Depois, segundo um suposto cronograma de lançamentos da marca vazado em agosto deste ano, o AMG GT C Coupé está previsto para o final de 2017.

É possível, portanto, que este carro seja uma versão intermediária, com 557 cv, posicionada entre o GT S e o GT R para diminuir o gap de potência. Com ele a diferença entre as versões ficaria em 48 cv da GT para a GT S, 47 cv da GT S para a GT C e 28 cv da GT C para a GT R — e outros 30 cv da GT R para uma eventual Black Series de 615 cv, embora acredite-se que a versão derradeira do cupê vá chegar próximo dos 700 cv”

Agora, depois de pouco mais de duas semanas a Mercedes anunciou em Detroit o novo AMG GT C Coupé, o modelo intermediário do esportivo alemão. Como esperado, ele foi posicionado acima do GT S e abaixo do GT R, e é equipado com uma variação de 557 cv d0 atual V8 biturbo de quatro litros da marca, combinado ao câmbio automatizado de embreagem dupla, posicionado na traseira. Com a potência extra o GT C vai de zero a 100 km/h em 3,7 segundos e chega à máxima de 315 km/h.

Dinamicamente ele deve se aproximar do GT R, pois também é equipado com o sistema de esterçamento das rodas traseiras, além do eixo traseiro com bitola maior (que também aumentou os para-lamas), diferencial eletrônico de deslizamento limitado e suspensão ativa.

No quesito visual o GT C também ganhou a grade “Panamericana”, inspirada no 300SL dos anos 1950 que disputou a corrida de mesmo nome no México na época, com 15 barras verticais cromadas. A mesma grade também será adotada a partir da linha 2017 do AMG GT básico e do AMG GT S, assim como o sistema “Airpanel”, que consiste em aletas instaladas nas tomadas de ar dianteiras para otimizar o fluxo aerodinâmico quando não há necessidade de arrefecimento máximo do motor.

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As versões básicas também ganharam um upgrade mecânico: a potência subiu de 462 cv para 475 cv na versão GT básica e de 510 cv para 522 cv na versão GT S. Por dentro agora também é possível optar pelo pacote AMG Interior Night, que inclui volante revestido de microfibra, e detalhes em preto brilhante nas portas, console e painel. Por fora, a novidade é o pacote AMG Exterior Carbon Fiber, que usa o compósito no splitter frontal, aletas aerodinâmicas na dianteira, capas dos retrovisores e difusor traseiro.

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Voltando ao GT C, ele ainda não teve seus preços ou início das vendas divulgados, porém será vendido inicialmente apenas na versão Edition 50, limitada a 50 cupês e 50 roadsters, em comemoração aos 50 anos da AMG (leia a história aqui). Nessa versão o modelo usa detalhes de cromo preto e uma cor exclusiva chamada Designo Graphite Grey Magno.

 

Volkswagen revela filha moderna da Kombi

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A Volkswagen também levou uma novidade ao Salão de Detroit: o conceito ID Buzz, uma minivan com estilo inspirado na Kombi, porém construída sobre a futurista plataforma elétrica da Volkswagen, que otimiza o espaço interno, possibilitando levar até oito passageiros.

O modelo é o segundo de cinco modelos elétricos que estão sendo desenvolvidos pela Volkswagen para recuperar sua imagem após o escândalo Dieselgate. O primeiro foi o hatchback ID, revelado no ano passado durante o Salão de Paris, e os próximos provavelmente serão um crossover, um sedã e um esportivo.

O ID Buzz (um trocadilho com o nome Bus) usa um motor elétrico de 201 cv em cada eixo. Combinados, contudo, a potência é 370 cv — suficientes para levar a ID Buzz aos 100 km/h em cinco segundos. A velocidade máxima, contudo, é limitada aos 160 km/h para proteger a bateria. Além disso, a Volkswagen disse que a ID Buzz pode ser montada também com apenas um motor, na traseira, com 268 cv.

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Como na maioria dos elétricos, o conjunto de baterias (aqui com 111 kWh) fica instalado no assoalho e pode embalar o carro ao longo de até 600 cv. Quando a carga esgotar, a bateria pode ter 80% de sua energia recarregada em meia hora, o que lhe dá mais 480 km de autonomia.

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Como todo carro moderno a ID Buzz também tem tecnologia de condução autônoma que desacopla o volante do mecanismo de direção, que passa a ser controlado por motores elétricos operados por um sistema capaz de ler os arredores do carro e o trânsito por meio de scanners a laser, sensores ultrassônicos, radares e uma câmera estéreo frontal, além de dados recebidos por internet.

Segundo a Volkswagen trata-se apenas de um conceito por enquanto, porém a marca pretende colocar uma versão de produção da ID Buzz até 2022, completando-a com o lançamento do sistema autônomo em 2025.