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Mercedes-AMG SL terá versão SL43 com motor 2.0 do A45 AMG
Apesar de apresentar apenas duas versões da nova geração do SL, a Mercedes-AMG declarou que o roadster ganhará uma versão E Performance futuramente, o que significa que ela terá um powertrain híbrido no topo da gama.
Agora… o que a Mercedes não falou é que o AMG SL também terá uma versão de entrada posicionada abaixo da SL55. Ela será batizada AMG SL43, mas ela não terá um V6 como o AMG C43 ou o AMG E43. Em vez disso, ela será equipada com o motor M139, o mesmo 2.0 usado pelo A45 AMG.
A versão já foi flagrada em testes no início deste ano, mas apuramos com uma fonte ligada à marca que o modelo será mesmo batizado SL43 e terá o motor 2.0 turbo de quatro cilindros. Infelizmente não há detalhes sobre torque e potência do motor, mas os números não deverão ficar muito distantes do que já vemos no A45 AMG, isto é: potência na casa dos 420 cv e torque na faixa dos 50 kgfm. Além do motor M139, o AMG SL43 será a única versão do SL com tração apenas na traseira.
O modelo ainda não tem data para chegar, mas, considerando que ele já tem nome oficial e o modelo E Performance ainda não tem, é seguro dizer que o SL43 chegará ainda no primeiro trimestre de 2022.
O powertrain do SL43, aliás, poderá antecipar os dados de torque e potência do próximo Classe C AMG — que terá apenas motores de quatro cilindros, segundo a confirmação da Mercedes, o que significa que o C43 deverá compartilhar o powertrain com o SL43, enquanto o C63 deverá usar uma verão do M139 aplicada a um sistema híbrido leve.
Ainda sobre o C63, a mudança para os motores de quatro cilindros passou a fazer algum sentido depois que a Mercedes confirmou o retorno de um carro para substituir, ao mesmo tempo, Classe C e Classe E cupê e roadster. Considerando que esse carro, na prática, será o CLK, é de se esperar que ele seja equipado com os mesmos motores da Classe E. Nesse caso, o futuro CLK63 poderá manter o V8 biturbo de 4 litros, ocupando o espaço que outrora foi do C63 V8. (Leo Contesini)
Ferrari deverá ter ano recorde em vendas
Mais um dia, mais uma notícia de uma marca de alto luxo que está em fase de crescimento. Nos últimos três meses (até outubro), a Ferrari entregou 2.750 carros, alta de 18,9% em relação ao mesmo período de 2020 e 11,2% em relação a 2019.
No acumulado do ano, 8.206 Ferraris foram vendidas, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Isso ajudou a impulsionar um crescimento anual de 30% na receita líquida (€ 3,1 bilhões) e um aumento de 79% no lucro líquido, que atualmente é de € 619 milhões.
A linha de carros com V8 – que compreende o F8 Tributo, SF90 Stradale, Roma e Portofino M – foi o principal impulsionador do crescimento, com vendas neste segmento crescendo 39,4%, enquanto as vendas de carros V12 caíram 35,1%. A Ferrari atribui esse declínio ao “volume reduzido do 812 Superfast”, que entrou em seu quarto ano de produção em 2021.
Embora o crescimento tenha sido registrado em todas as regiões no último trimestre (1,6% na Europa, Oriente Médio e Ásia e 40,1% nas Américas), foi um aumento de 109,2% na China continental, Hong Kong e Taiwan que teve o maior impacto nas vendas. (MAO)
Novo Audi A8 revelado, com versão Horch
Sedans grandes das três marcas de luxo alemãs costumavam ser notícia importante; não só em venda, eram o carro chefe e o exemplo da direção da marca para o futuro. Os carros menores que aparecessem depois eram versões menores deles, e sedãs eram o ganha-pão principal dessas importantes marcas.
Hoje, sabemos bem, tem sua importância reduzida pela popularização dos SUV de alto luxo. Mas isso não quer dizer que desapareceram; a Audi mostra agora um A8 extensamente revisado, e uma versão de ultra luxo, exclusiva para o mercado chinês, chamada Audi A8L Horch. Para quem não sabe, esta era a marca de luxo da Auto-Union no pré-guerra. Audi era apenas um DKW com motor 4 tempos basicamente, e não a marca de luxo então. No pós-guerra, somente a DKW sobreviveu, e quando o DKW recebeu motor 4 tempos, virou a Audi que conhecemos hoje.
O uso do nome Horch, agora não mais como marca e sim modelo, é estranho, mas como foi criado para concorrer com o Mercedes-Maybach S-Class, é meio no tema de ressuscitamento de defuntos, e parece oportuno nesta época de Halloween. Audi é a segunda marca criada por August Horch, e o nome dela é a tradução de seu sobrenome para o latim: Horch é “ouço” em alemão, e Audi é “ouvir” em latim. É a primeira vez que ambos os nomes estão em um mesmo carro, e para quem conhece o significado deles, soa estranho pacas. Mas quem sabe significado de qualquer coisa hoje?
A frente do novo A8 foi redesenhada com uma grade mais larga, enquanto as entradas de ar nas bordas do para-choque foram ligeiramente inclinadas para fazer com que pareçam mais verticais. Um novo pacote S-Line estará disponível pela primeira vez em um A8, dando o mesmo sabor decorativo esportivos dos pacotes M da BMW.
Como é de se esperar num carro para o mercado a que se destina, o Horch tem rodas diferentes cromadas, e pintura opcional em dois tons – uma novidade no A8. O interior recebe decoração num padrão diferente, tapetes bem mais fofinhos e assentos que massageiam os pés de série. O Horch tem o mesmo V6 de 3,0 litros encontrado no A8 normal.
No interior, duas telas de 10,1 polegadas foram adicionadas aos bancos traseiros e são controladas por um controle remoto touchscreen no apoio de braço central. Os extras opcionais incluem um refrigerador / bar, e uma mesa central dobrável.
A linha de motores permanece inalterada, com o V6 diesel 3.0 TDI e o V6 a gasolina 3.0 TFSI produzindo 282hp e 335hp, respectivamente. A versão híbrida TFSIe oferece 455hp – um pouco mais do que o 4.0 TFSI, que leva uma versão menos potente do V8 encontrado no S8. Todos os motores estão conectados a uma caixa de câmbio Tiptronic de oito velocidades e ao sistema de tração nas quatro rodas Quattro da Audi. O S8 continua com o V8 de 4 litros de 563hp, e promete 0-100km/h em 3.8seg. O carro já está disponível para venda na Europa com preços a partir de €97,800. (MAO)
Novo Mini oficialmente mostrado, mas camuflado
A nova geração do Mini BMW, prevista para 2023, tem alguns de seus detalhes revelados. O modelo claramente segue a tradição de estilo iniciada em 2000 com o primeiro Mini de influência alemã.
Ele ainda será oferecido com a opção de motores elétricos e à combustão interna. A Mini diz que os carros com “motores a gasolina e diesel altamente eficientes” continuarão a servir “grupos e regiões” que não estão prontos para fazer a mudança completa para elétricos a bateria somente.
O novo hatchback também deve ser uma versão de cinco portas no futuro, embora isso ainda não tenha sido confirmado. O design do interior será totalmente novo, e usará novas tecnologias para expandir suas opções de personalização. Ainda não se sabe de detalhes, mas a marca, segundo a Autocar inglesa, disse que o painel de instrumentos “terá superfícies atuando como telas que podem ser personalizadas pelo cliente para atender às suas necessidades”.
Um futuro totalmente elétrico está planejado para os Mini John Cooper Works. A empresa diz que está desenvolvendo “intensivamente” modelos elétricos de alto desempenho. O primeiro modelo desta linha deve ser uma versão hardcore e focada do atual Mini Electric. (MAO)
Alemães são favoráveis a limites nas Autobahnen, mas não do jeito que estão falando
Recentemente vimos algumas notícias sobre a maioria da população alemã ser favorável a um limite geral de velocidade nas autobahnen. O tema entrou em pauta porque, neste momento, os alemães estão passando por um processo de formação de coalizão, uma vez que o país passou por sua eleição geral em setembro e os partidos começam a fazer suas alianças.
Diante disso, foram feitas pesquisas de opinião com a população alemã sobre alguns dos temas, e elas indicaram que, tal como o novo governo, a população é contrária à imposição de limites gerais nas autobahnen. Contudo, quando a imposição de limites é apresentada como uma medida ambiental, maioria da população é favorável aos limites, desde que eles sejam de, no mínimo, 130 km/h.
Isso poderia, em tese, indicar que a população alemã tem consciência sobre o impacto do automóvel em relação ao meio-ambiente. Contudo, ao ler atentamente os resultados das pesquisas, os quase 63% favoráveis à imposição de limites como medida de proteção ambiental, se mostraram favoráveis à imposição de limites como alternativa à sobretaxação de laticínios e carne e dos combustíveis. Resumidamente, os alemães aceitam limites de velocidade de 130 km/h nas autobahnen, porque a alternativa é pagar mais caro em carnes e laticínios. Não parece um comparativo justo… (Leo Contesini)
BYD traz sedã elétrico para o Brasil
O protagonismo da China no desenvolvimento de modelos para os países emergentes irá tornar os modelos chineses cada vez mais comuns nas ruas brasileiras — sejam eles de marcas consagradas como GM e Ford, ou de marcas chinesas como Chery e BYD. Esta última já confirmou que terá modelos híbridos plug-in e elétricos a partir de 2022, lançando um modelo a cada três meses.
O primeiro deles, aparentemente, será o sedã elétrico Han, que já está rodando em testes com os emblemas cobertos pelas ruas de São Paulo, como mostram as fotos enviadas pelo leitor Manoel Cintra.
O modelo é um sedã de porte médio-grande, com 4.980 mm de comprimento, 1.910 mm de largura, 1.495 mm de altura e 2.920 mm de entre-eixos. Ele tem duas opções de motorização: um motor simples de 163 kW/222 cv e 33,6 kgfm, que leva o sedã de zero a 100 km/h em 7,9 segundos; e uma variação com dois motores, que somam 363 kW/494 cv e 69,3 kgfm, e proporcionam tração integral. Esta versão é capaz de acelerar de zero a 100 km/h em 3,9 segundos. Os dois têm velocidade máxima limitada a 190 km/h e são alimentados por baterias com células de lítio-ferro-fosfato e 77 kWh, o que resulta em uma autonomia de 550 km na versão de dois motores, e 605 km na versão de motor único.
Ainda não há data para o lançamento, nem estimativa de preços, mas considerando que a BYD prepara uma série de novos modelos para 2022 e que o carro já está no Brasil em testes, é seguro dizer que ele deve chegar no primeiro trimestre do ano que vem. (Leo Contesini)
Bugatti e Rimac agora são uma só empresa.
A união da Bugatti e o fabricante de supercarros elétricos da Croácia, a Rimac, foi efetivada oficialmente nesta segunda-feira, dia 1 de novembro. A Rimac e a Bugatti agora são parte de uma nova empresa: Bugatti Rimac d.o.o.
Bugatti Rimac está sediada em Zagreb, Croácia, sob o Grupo Rimac, com o fundador Mate Rimac (foto) como CEO, e o antigo CEO da Bugatti, Christophe Piochon, como COO da Bugatti Rimac. A empresa informa que as marcas continuarão completamente separadas, com a fábrica da marca francesa ainda sediada em Molsheim, na França, e a Rimac na Croácia. A Rimac na verdade produziu até hoje pouquíssimos carros, seu negócio parecendo ser realmente a tecnologia no campo do carro elétrico esportivo.
Embora não esteja claro de que forma isso acontecerá, a empresa informa também que “A Porsche desempenhará um papel importante como parceiro estratégico”, e é parte ativa da nova empresa: tem dois membros no Conselho de Administração e dois membros no Conselho de Supervisão da Bugatti Rimac. (MAO)