FlatOut!
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Project Cars Project Cars #43

Mothafocus: a história do Ford Focus tributo ao Colin McRae de Gustavo Loeffler

Olá amigos! Me chamo Gustavo, e vou contar um pouco sobre o projeto MothaFocus. Sempre fui fã de rallyes e principalmente do Colin McRae, meu ídolo de sempre. Desde que comecei a acompanhar o WRC, lá no começo dos anos 90, passei a adorar os carros de Grupo A e WRCars, e admirava o estilo de pilotagem alucinado e agressivo do McRae. É um dos raros casos em que um piloto e um carro formam uma imagem indissolúvel! Pensar em McRae vinculado à Subaru (com o clássico 555) é uma coisa automática.

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Desde então, formei minha lista dos sonhos (ah Mega-Sena…) composta por carros como Lancia Delta Integrale Evo2, Ford Escort RS Cosworth, Subaru Impreza 22b, Toyota Celica GT-Four, Mitsubishi Lancer Evo V, e da geração mais nova, Ford Focus, todos em trajes de rally!

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A história do meu Focus começou em 2007. Tenho um Passat Pointer (foto acima) desde 1998 – meu xodó – e no início de 2007 eu estava noivo, e tinha um Ford Mondeo e um Gol GT que tinha acabado de restaurar. Para levantar grana para o casório, pensava em vender o Mondeo e usar o GT no dia a dia, inclusive para viagens a trabalho. Porém, a desequilibrada da noiva começou a insinuar uma venda do Passat (o quê?!?! NO WAY!!!), e esse era o assunto em todas as conversas. Todas.

Decidi, então, que daria um basta nisso: vendi a noiva! E não tenho saudades dela, antes que alguém pergunte!

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Vendi então o Mondeo e o GT, e fui atrás de um dos “dream cars” do WRC, logicamente em versões civilizadas e pacatas do nosso mercado. As opções eram Subaru Impreza e Ford Focus, modelos que foram pilotados pelo ídolo McRae. Como já havia diversos Subaru, de todos os tipos e níveis de preparação no País, senti que meu lado “sangue azul” de admiração pelos Ford estava me levando para a segunda opção, que seria mais exclusiva e interessante de desenvolver. Parti então em busca de um Focus azul ou branco, este último quase impossível de ser encontrado nesta primeira geração. Até que um dia, a sorte sorriu: encontro um branco como queria, na loja onde um amigo trabalhava. Não bastando a vontade, me fizeram um super desconto – abracei o negócio na hora!

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Da concessionária, o carro permaneceu original por… dez quilômetros. Foi a distância até a loja de outro amigo, onde montei rodas TSW e molas Eibach, setas brancas, ponteira de escape, troca da película dos vidros, e ali já perdeu a cara de morto e de tiozão – compare as fotos!

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Mas isso era só um pixel do iceberg. Desde então, estou vivendo o desafio de montar um carro sem nada de opções de performance disponíveis no nosso mercado. Agora, depois de quase quatro anos desde o início da preparação, está quase como eu sonhei. Como este tipo de carro NUNCA está pronto, ainda planejo outros upgrades no futuro – alguns bastante radicais. Nas próximas etapas vou detalhar tudo o que já foi feito e o que ainda farei. Para dar mais água na boca, veja como ele está hoje…

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…e pegue uma carona comigo na Subida da Montanha de Campo Largo, que rolou no fim do ano passado (a foto de abertura é da largada). Meu melhor tempo foi 3:01,53, me garantindo a vitória na minha categoria (Pro Mod) e a quarta colocação na geral.

Um grande abraço a todos, e “If in doubt, FLAT OUT”!

 

Por Gustavo Loeffler, Project Cars #43

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