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Zero a 300

Mustang já acabou | A picape Hyundai | O simulador Pagani e mais!

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O simulador Pagani

Vamos falar a verdade: a maioria dos Pagani deve passar a maior parte da vida parado, exposto em garagens climatizadas e com o chão limpinho e brilhante. Gente que os compra tem 2938293740 carros para escolher, e não deve sair tanto assim com cada um deles.

Mas a Pagani tem uma forma de se aproveitar um Huayra sem sair do conforto de seu lar. É o Pagani Huayra R Driving Simulator, um produto da Pagani com a Racing Unleashed. Um simulador virtual de Pagani, sim. É algo incrível visto dos olhos de gente que depena Corsa de 5 mil reais e vai para a pista: uma escultura maravilhosamente trabalhada de fibra de carbono verde, moldada para combinar com a posição do assento do verdadeiro Huayra R. Carbono de verdade, feito nas mesmas autoclaves dos supercarros Pagani. Existem peças metálicas também: todas elas são usinadas em alumínio a partir de tarugos sólidos, os billets.

Uma plataforma de movimento com três graus de liberdade, e pedais hidráulicos iguais aos do Huayra R, um sistema de cinto de segurança dinâmico e um PC gamer são parte do pacote. Ele pode rodar em óculos de realidade virtual ou no monitor ultralargo curvo Samsung G9. Ainda mais louco é que ele vem com uma “maleta de voo”, provavelmente uma caixa gigante movida com empilhadeira, para que você possa transportá-lo para suas várias casas em todo o planeta.

Também incluso está uma simulação do carro real construído no Assetto Corsa Pro, a versão personalizada e focada na física do Assetto Corsa. Com ele, a equipe de dinâmica de veículos da Pagani recriou a física do carro real para que os proprietários pudessem praticá-la no simulador.

Pagani chegou ao ponto de fazer “numerosas” sessões de gravação na pista e no carro para recriar fielmente o V-12 naturalmente aspirado. Engenheiros e pilotos profissionais utilizaram o simulador no carro real para garantir a máxima precisão.

Infelizmente, a Pagani não divulgou o preço. De qualquer forma, mesmo que você comprasse um reboque e um carro zero km para puxar seu Corsa de corrida para pista, e somasse tudo que gastou nisso, nas inscrições de eventos, e no combustível e pedágio por uns 3 anos andando em pista, ainda ficaria mais barato. Mas não seria nada parecido com correr de Pagani Huayra, então suponho que tudo bem. (MAO)

 

McLaren anuncia nova filosofia de design

O design da McLaren parece preso, até hoje, ao desenho básico do MP4-12C de 2011; e o 12C, o primeiro McLaren pós-F1, não era lá um carro conhecido por estilo impressionante. Mas a empresa anunciou que vai reformular todo o seu processo de design, introduzindo uma nova linguagem.

O MP4-12C

Para mostrar isso, a empresa divulgou apenas uma imagem de perfil de um supercarro. Na verdade, divulgou duas linhas, e disse que está mudando tudo em design. Ou seja: confie que vai mudar, mas não temos nada para mostrar até agora.

A empresa também explicou com alguns detalhes os cinco novos princípios que moldarão a aparência de cada futuro modelo da McLaren. Divulgou fotos e esboços de sua história em termos de design para ilustrar onde quer ir.

Os elementos de design que serão comuns a todos os modelos, independentemente do segmento, são um nariz baixo com dois elementos simétricos, uma linha de cintura curvada que a McLaren chama de ‘Linha de Desempenho’ e é mais obviamente visível nos antigos carros de Can-Am da empresa, e um design traseiro aberto usado no F1 para extrair ar quente do motor.

Por dentro, a McLaren também diz que os modelos futuros contarão com cockpits envolventes para fornecer uma ligação com a fórmula 1, mas promete que o design inteligente, como o uso de superfícies côncavas e uma visão frontal semelhante ao horizonte, significará que os interiores nunca parecerão claustrofóbicos.

Tudo isso é uma reação, na verdade, à repetidas críticas de que todo McLaren parece ser o mesmo carro, desde 2011. A empresa precisa sair deste ciclo, e como isso demora, está “anunciando nova linguagem de design”, sem ter nada para mostrar ainda, na realidade.

Herr Tobias Sühlmann, que recentemente retornou à McLaren como chefe de design após uma passagem pela Bentley, supervisionou o desenvolvimento da nova filosofia ‘Performance by Design’, que deve ser versátil o suficiente para trabalhar com carros em “novos segmentos e com futuras tecnologias de powertrain”. Sim, esta é uma referência codificada para elétricos e SUVs. Inevitável, né gente? (MAO)

 

Conheça a nova Hyundai Santa Cruz

Agora que a marca Hyundai no Brasil é da Hyundai mesmo, talvez seja a hora dela começar a trazer coisas antes inexistentes por aqui. Uma delas é a Santa Cruz, a picape monobloco baseada em plataforma de tração dianteira da marca coreana. Afinal de contas, é hoje a categoria mais fervilhante do mercado nacional, um lugar onde todo mundo quer estar.

A picape acaba de ser reformulada com um facelift. Além do exterior revisado, as maiores mudanças são no interior. Uma tela panorâmica curva que incorpora telas para o motorista e central de infotainment. Parece uma televisão em uma prateleira, mas é bem alinhado com o esperado hoje em dia.

Mecanicamente, a picape monobloco oferece duas opções de motores. O motor básico é um quatro em linha aspirado de 2,5 litros e 191 cv, com opções de tração dianteira ou 4×4. Opcionalmente, esse mesmo motor pode vir com turbocompressor, 281 cv e 43 mkgf.  O câmbio é de dupla embreagem de oito velocidades.

O 2025 Santa Cruz chega às concessionárias americanas do meio do ano. É um concorrente lá do Ford Maverick, o que parece viabilizar sua vinda para cá, mesmo importado. Mas parece que não vai acontecer.

O problema parece ser a demanda alta nos EUA. Em 2023, vendeu por lá 36.675 unidades e figurou entre as 15 picapes mais vendidas. Mesmo sendo um volume bem abaixo do a Maverick, parece ser o limite da fábrica.

Os preços, lá, são semelhantes. Porém, a picape da Ford é produzida no México e se beneficia de um acordo comercial entre Brasil e seu país de origem, enquanto a Santa Cruz é produzida noa EUA, e por isso, teria que pagar uma carga de impostos mais alta aqui. Uma pena: parece perfeita para o nosso mercado. (MAO)

 

Mustang no Brasil: tem, mas já acabou

O novo Ford Mustang já esgotou no Brasil. Sim, o primeiro lote de 150 unidades esgotou em apenas uma hora. O carro custa R$ 529.000, e só será entregue no fim de junho, mas os clientes que podem, já reservaram o seu.

Não há necessidade de desespero, porém, se você quer um e perdeu o bonde. Claro que outros lotes chegarão, e a notícia é apenas uma forma de se reafirmar o sucesso de um carro agora sem concorrentes por aqui.  Deve demorar um pouco, claro: há bastante demanda e o carro está com filas de espera nos Estados Unidos de quase dois meses; mas é só o caso de programar mais um lote. Provavelmente, mais 150 carros até o fim do ano.

Em sua sétima geração, o Mustang chegou ao Brasil em versão única, a GT Performance, com o motor 5.0 V8 Coyote de 488 cv e 58 mkgf, combinado ao câmbio automático de 10 marchas. A fabricante diz que acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos. Pena que não tem opção Dark Horse manual de 507 cv por aqui, ou mesmo as mais baratas e ainda bem legais versões 4 cilindros turbo de 315 cv, que vendem pela metade do preço dos Dark Horse nos EUA. Mas não vamos reclamar: pelo menos, temos Mustang.

E pelo jeito, cupês automáticos barulhentos continuam mais populares que hatchbacks de quatro portas: ninguém viu lotes de Civic Type R e GR Corolla acabando assim imediatamente. (MAO)