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Zero a 300

Nova Jaguar atrasa | Dodge Deora em exposição | O futuro do Audi A8 e mais!

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Jaguar atrasa seu renascimento

Todo mundo aqui já está calvo de saber que a Jaguar está quase um ano já em com plena hibernação: não produz nada. Dizia que em breve se reinventaria completamente como se estivesse num comercial da Benneton em 1987, e seria algo novo e diferente, uma rival para Bentley, Rolls-Royce e Aston Martin, e não mais Mercedes e BMW. E totalmente elétrica.

A parte totalmente elétrica, neste período de hibernação, passou de ser algo “inevitável” para algo “duvidoso”. Uma hora difícil para os executivos da marca, pode parecer, mas na verdade aqui a decisão é fácil. É tarde demais para voltar atrás; melhor ir adiante resoluto. Damn the torpedoes, full steam ahead!

Como vocês sabem também, o primeiro carro dessa reinvenção será o Type 00, um grand tourer de quatro portas. O novo visual se mostrou controverso e, agora, o modelo de produção foi adiado, de acordo com uma entrevista de Rawdon Glover (o nome soa como xingamento de meninos de 8 anos de idade; ele nunca ouviu falar de pseudônimos?) diretor administrativo da Jaguar, à ABC News.

A Jaguar originalmente planejava revelar carro de produção antes do final deste ano, mas agora Glover afirma que ele será apresentado no próximo ano. Diz também que os pedidos começarão assim que o carro for exibido, e as entregas começarão “relativamente logo depois”.

As primeiras unidades estavam originalmente programadas para chegar às ruas no final de 2026, então é possível que o Jaguar GT ainda chegue aos clientes dentro do prazo inicialmente anunciado. Não foi explicado a razão do atraso. Glover também revelou um preço inicial estimado para o novo Jaguar elétrico. Relatos iniciais sugeriam um preço próximo a US$ 200.000, mas Glover agora afirmou um preço inicial de US$ 130.000.

Isso provavelmente significa que o Jaguar EV competirá com modelos como o Porsche Taycan, Audi e-tron GT e o futuro Mercedes-AMG elétrico de quatro portas, em vez de opções de ultraluxo como o Rolls-Royce Spectre e o Cadillac Celestiq. O que seria uma mudança radical do que foi anunciado originalmente, e mostra a fragilidade de toda a estratégia. O futuro da Jaguar continua então, incerto. (MAO)


Audi A8 tem futuro incerto

Muita gente, inclusive gente boa elegante sincera, acha que os mais importantes Audi, os animais-símbolo do clã das quatro argolas, são as peruas e sedãs superpotentes como a RS2, RS4 e RS6. Eles tem um bom ponto. Mas particularmente, acredito que o carro que melhor simboliza tudo que há de bom e diferente na marca é o sedã grande A8.

Afinal de contas, a marca simboliza precisão técnica principalmente, a “vantagem através da tecnologia” que é inclusive seu lema. Não é exatamente esportividade ou velocidade pura que fazem dos Audi algo diferente, embora um R8 seja um carro esporte e um RS6 extremamente veloz, por exemplo. Não: é a tecnologia superior.

E em nenhum caso isso é tão claro como no A8. O carro nasceu com a esperança tecnológica do carro todo em alumínio nos anos 1990; e sempre foi o maior exemplo de tudo de bom que há num Audi. Solidez, conforto, isolamento, mas com potência e capacidade de velocidade superiores. Talvez o mais alemão de todos os carros.

Mas hoje, o mundo mudou drasticamente. Como até caros altos tem comportamento e estabilidade adequada, ninguém mais quer descer para entrar em carro. Sedãs e peruas que ficam perto do solo para melhorar seu comportamento e estabilidade ainda mais, e que por serem baixos permitam suspensões mais macias e confortáveis, estão virando coisa do passado. E com o prometido fim deles, os grandes e sensacionais sedãs alemães grandes estão em perigo de extinção. O mais jovem deles, o Audi A8, parece o em maior perigo.

As vendas do modelo topo de linha da Audi despencaram no ano passado, com as entregas do A8 caindo 26,3%, para apenas 14.955 unidades. Não é difícil entender o motivo. Além do caminho para a singularidade SUV, a geração atual do A8 já demonstra sinais de envelhecimento, estando no mercado desde 2017.

A reestilização de meio de ciclo, introduzida em 2022, não foi suficiente para impulsionar as vendas, e a versão extra-longa Horch para a China, também não ajudou muito. Um porta-voz disse à Automobilwoche que a empresa ainda está “buscando uma plataforma para um possível sucessor”.

Outra reestilização foi descartada, já que o A8 precisa de uma nova plataforma para atender às regulamentações cada vez mais rigorosas. Dada a adoção mais lenta do que o esperado de veículos elétricos, um sucessor puramente elétrico é visto como uma jogada arriscada.

Então, qual é o plano? A Audi poderia estender a vida útil do seu A8 a gasolina usando uma versão alongada da sua plataforma Premium PPC. Essa arquitetura já serve de base para os modelos mais recentes A5, Q5, A6 e Q6, com o Q7 e o inédito Q9 chegando no próximo ano. A Audi permanece em silêncio sobre o assunto, mas o chefe de desenvolvimento técnico, Geoffrey Bouquot, disse à Automobilwoche que o futuro do A8 está sendo ativamente avaliado.

Lembre-se que a Lexus já não faz mais sedã LS, embora toda a identidade da marca tenha sido criada em cima do LS400 de 1989. Mercedes-Benz e BMW prometem versões novas de seis S-class e série 7. Será que só sobrarão eles? Veremos. (MAO)


Dodge Deora em exposição

Essa é especial para Baby-boomers, ageração que lembra da capa do sensacional disco Little Deuce Coupe de 1963.  O Deuce coupe na capa era obra dos irmãos Larry e Mike Alexander, de Detroit — os “A Brothers”, dois caras definitivamente longe das praias cantadas pelo conjunto californiano: eram do gélido Michigan.

Mas por incrível que pareça, esta não é a mais famosa das criações desses irmãos hot-rodders. Esta cetamente é o psicodélico Dodge Deora de 1967. Uma picape Dodge A100 altamente personalizada, ela recebeu todas as modificações de carroceria da época, com teto rebaixado, laterais modificadas, chassi alterado e pintada em um dourado deslumbrante. Possivelmente, o detalhe mais interessante é a forma como o motorista entra: levantando o para-brisa e entrando pela dianteira.

O Deora faz parte do National Historic Vehicle Register, tendo sido adicionado no ano passado a uma lista que inclui veículos icônicos como o DMC DeLorean, o carro-máquina do tempo do filme De Volta para o Futuro, o protótipo do Tucker 48 e o Marmon Wasp de 1911, vencedor da primeira corrida Indy 500. E como ficou tão famoso? É um dos primeiros Hot Wheels também, e certamente o mais popular.

O desenho do Deora é de Harry Bentley Bradley, um designer da GM que, para não perder o emprego, assinou o Deora como “Designer X”. O carro foi um sucesso estrondoso no circuito de exposições de hot-rods, e talvez mais importante, foi fundamental para o novo emprego de Bradley: designer principal do novo produto da Mattel, o Hot Wheels.

Foram lançados 16 designs originais em 1968; 15 deles eram de Bradley, e o Dodge Deora estava entre eles. A picape futurista também foi produzido em um popular kit de plastimodelismo da AMT, mas foi na escala 1:64 que encontrou e fama maior.

Agora, você pode ver este sensacional carro histórico, ao vivo, se estiver nos EUA. Totalmente funcional, ainda com seu motor original slant-six com dois carburadores e câmbio manual de três marchas, o Deora original é um dos carros de exibição mais reconhecíveis já fabricados. E está em exibição no museu The Henry Ford em Dearborn, Michigan, sete dias por semana, das 9h30 às 17h. Se você tem os meios, altamente recomendado. (MAO)


Nissan e Forsberg racing fazem Z de competição

A colaboração da Nissan com a Forsberg Racing de Chris Forsberg não trouxe só o Nissan Patrol de 1000 cv que mostramos semana passada no Zero a 300 ao SEMA Show deste ano. Também um sensacional Z será mostrado pela empresa japonesa.

É o Forsberg Racing NISMO GT-Z. A lista completa de componentes NISMO começa na dianteira com braços de controle superiores ajustáveis, uma barra estabilizadora e terminais de direção externos. O eixo traseiro conta com braços de controle de cambagem, convergência e caster ajustáveis. Ambos os eixos se beneficiam de barras estabilizadoras NISMO dianteiras e traseiras, kits de suspensão coilover e buchas do subchassi especiais.

O conjunto de rodas e pneus é composto por rodas protótipo NISMO LM-RS1 medindo 18 x 10,5 polegadas, calçadas com pneus Yokohama Advan A052 nas medidas 295/35 na dianteira e 315/30 na traseira. Tampas de válvula NISMO e porcas de roda forjadas completam o conjunto.

O motor utiliza diversos componentes do catálogo da Z1 Performance, especialista em Nissan, incluindo um kit de admissão de ar frio e turbocompressores VRX70B com intercooler ar-ar. A Z1 também fornece uma tampa de diferencial aletada de alta capacidade, um resfriador de diferencial remoto, um kit de reservatório de óleo extra. A AMS contribui com uma bomba de combustível de alta pressão e injetores de alto fluxo. O sistema de escape é uma colaboração entre a Z1, que fornece os tubos de escape em aço inoxidável, e a NISMO, que fornece o escapamento traseiro. A Z1 também fornece o kit de freios de competição e os dutos de ar para o resfriamento dos freios.

No interior, a NISMO fornece o cinto de segurança, enquanto a Recaro é responsável pelos bancos concha de fibra de carbono e a Paragon fornece o sistema de refrigeração para o piloto. A APR Performance contribui com uma asa traseira GT-250 tipo “pescoço de cisne”, splitter dianteiro e aletas laterais dianteiras.

O carro que será exposto no estande da SEMA é um carro de corrida pronto para a pista, que está planejado para competir na série Gridlife Grand Touring em 2026. (MAO)