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Zero a 300

Nova placa preta autorizada pelo Contran | o “black badge” da BMW M | o novo Land Rover Defender 130 e mais!

Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco.

O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!

 

Nova placa preta é aprovada pelo Contran – e resolve problema dos antigos modificados

nova placa preta

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou a nova placa preta, baseada no padrão Mercosul. As regras para a implementação da placa foram publicadas pela resolução 957/2022, que passa a valer a partir de amanhã (1º) para carros com 30 anos ou mais — ou seja produzidos até 1992.

Segundo a resolução, não é mais necessário ter um percentual de originalidade para se obter a nova placa preta, apenas “valor histórico próprio”, um termo um tanto vago e que certamente será usado conforme a conveniência do momento. Na prática, qualquer carro com mais de 30 anos poderá receber esta nova placa preta. Isso, porque as placas continuarão dependendo de certificados expedidos por clubes, que irão atestar o valor histórico do carro.

Uma vez aprovado na avaliação, o carro receberá um documento chamado Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL), no qual irão constar as características gerais do carro e os motivos que fazem determinado modelo ser considerado original ou modificado. O documento terá validade de cinco anos e será obrigatório para manter a nova placa preta. Note que há um novo nicho de mercado aí…

Mais adiante teremos uma matéria explicando em detalhes os critérios da nova placa preta. Fique de olho! (Leo Contesini)

 

Subaru WRX STi 22B #5 de 400 está a venda nos EUA

O timing parece perfeito; se você não quer esperar, nem brigar por um dos 25 Prodrive P25 que serão feitos baseados no Subaru WRX mais famoso, que tal comprar um dos originais e pronto?

O quinto Subaru WRX STi 22b produzido (de um total de 400) está a venda agora no site de leilões americano Bring a Trailer. O carro é inquestionavelmente o mais desejado de todos os Subaru. É a forma definitiva de um Impreza do final dos anos 90 tornado um monstro de rali.

Impulsionado por um motor boxer de 2,2 litros e 280 cv, câmbio manual de cinco marchas, tração total permanente, duas portas e com o pedigree de competição, é um carro simplesmente sensacional. É realmente raro também, especialmente neste estado, o que impulsiona sempre o preço para cima. Este carro a venda está como novo, com apenas 55.000 milhas rodadas, e também vem na exata cor azul que é esperada neles. Simplesmente perfeito.

O carro número 156 foi vendido por US$ 312.555 no ano passado. Sim, isso é R$ 1.484.636,25 em dinheiro brasileiro. Quanto custará o nº 5 de 400? O leilão já foi iniciado e tem 11 dias restantes. Se você planeja fazer um lance, fique de olho! (MAO)

Este é o novo Defender 130

O novo defender 130 acaba de ser lançado, e como era esperado, é uma nova variação que aposta pesado em capacidade maior de passageiros. Com três fileiras de bancos, é simplesmente um Defender mais longo que o anteriormente mais longo Defender, o 110. Se é que me entendem…

O número 130, desta vez, não é o entre-eixos em polegadas: esta permanece inalterada em 118,9 polegadas (3.022 mm); mas o carro é mais comprido que o 110 em 340mm. O comprimento total agora é de 5.358 mm.

O carro já meio quadradão; por isso, não parece estranho este comprimento extra; com ele vem uma terceira fila e uma pequena área de armazenamento atrás desses assentos. Os passageiros da terceira fila não apenas desfrutam de assentos aquecidos, mas também desfrutam de seu próprio teto solar. Assim como nos produtos Land Rover anteriores, a segunda e a terceira filas são ligeiramente mais altas, que a empresa chama de “Stadium-seating”, exagerando o efeito.

Aqueles que simplesmente querem mais espaço de carga podem também comprar o Defender 130 em uma configuração de cinco lugares. Nesse caso, o espaço de carga obviamente é sensacional. A capacidade off-road é inalterada, a não ser, claro, no ângulo de saída pior, mas ainda respeitável: 28,5°.

As opções de motor na Europa e Australia são: diesel Ingenium D300 de 295 cv, P300 gasolina de seis cilindros em linha e 300 cv, e P400 com um seis em linha a gasolina de 400cv. Nada de V8 por enquanto. Nos EUA apenas os motores a gasolina serão oferecidos.

Ainda não sabemos quando e se virão ao Brasil, nem muito menos o preço. Mas o carro começa em US$ 68.000 (R$ 323.000) nos EUA, com a Land Rover aceitando pedidos a partir de agora. (MAO)

 

BMW M terá novo emblema preto em seus futuros modelos

Como parte da comemoração dos 50 anos da BMW M, a marca decidiu lançar um novo emblema para seus futuros modelos, o Black Badge. Nele, a clássica faixa tricolor da divisão será transformada em um logotipo todo preto com linhas bronzeadas como marcas de contraste entre os elementos. Lembra daquela história das marcas alemãs se copiando umas às outras? Black Badge não lembra outro emblema com “Black” de uma outra marca alemã?

Esta mudança, contudo, não será temporária para a comemoração dos 50 anos da BMW M. A partir de agora, todo BMW M que for lançado terá esse novo emblema. Os carros que já foram lançados até agora, como os BMW M3 e M4 e o M4 CSL, manterão o logotipo antigo, mas os novos, como o BMW XM e o iX M60, terão este emblema.

As cores, contudo, não serão abandonadas definitivamente. Elas serão usadas de outras formas — as quais a BMW não mencionou… — que serão “comprometidas com a tradição da marca”. Assim esperamos. (Leo Contesini)

 

Jaguar deleta 10 anos de posts no Instagram em preparação para “reinvenção”.

Há 60 anos, um senhor sábio chamado Enzo Ferrari aperfeiçoou a fórmula de sua companhia. Motores de competição em carros de rua de desempenho e beleza ímpares, carros feitos sem olhar o preço.

Na mesma época, numa ilha mais ao norte, outro velhinho sábio chamado William Lyons também acertou uma fórmula para sua companhia. Sedãs e carros esporte com motor de competição, carros de rua de desempenho e beleza ímpares, mas, diferente de Enzo, Lyons fazia seus carros de olho no preço de venda: Jaguar era um carro chique e exótico, mas bem mais barato que seus equivalentes.

Sessenta anos se passaram e a Ferrari continua muito bem, obrigado, seguindo a fórmula de seu fundador. Mais qualidade, mais desempenho, mais cara e exclusiva do que jamais foi, mas ainda assim, não muito longe do caminho inventado pelo velho.

Já a Jaguar, por algum motivo, está perdida. Não é mais barata como era; nem muito menos tem sedãs e carros esporte com motor de competição, carros de rua de desempenho e beleza ímpares. Tem alguns SUV, e um elétrico que dizem ser excelente, mas também não vende. Está sumindo em importância frente sua marca irmã Land Rover, dentro de casa. Quem diria.

E o que fazer quando se está perdidinha da Silva? Tentar fazer carros mais interessantes, propostas únicas e criativas como antes? Carros lindos, potentes e baratos que deixam o mundo de queixo no chão? Não. Vai se “Reinventar”. Apagar tudo e começar de novo.

A Jaguar anunciou planos para se tornar uma marca de luxo totalmente elétrica a partir de 2025 há mais de um ano, mas desde então não revelou detalhes sobre os carros que seguirão o XE, XF, F-Pace, E-Pace e F-Type quando forem descontinuados.

O XJR9: ganhador de Le Mans em 1988

Até agora, tudo o que se sabe sobre os novos Jaguar EV é que eles serão montados em uma nova plataforma sob medida chamada Panthera. E, é claro, vão se mover ainda mais acima: serão mais caros e exclusivos. Serão uma mudança radical em termos de design, de todos os Jaguar, passado e presente. Outra forma de dizer: de Jaguar, sobrará só o nome.

Agora, a fabricante britânica aumentou as dúvidas sobre seu futuro, excluindo todas as postagens de sua conta do Instagram – que hoje tem cerca de 12,6 milhões de seguidores. As postagens foram substituídas por três fotos detalhadas do famoso carro de corrida XJR-9 da empresa, que conquistou a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1988.

O significado disso ninguém sabe. Volta a Le Mans? Nova direção de estilo? Mas não era EV? Se você está confuso, bem-vindo ao clube. Mas o mais triste mesmo é que pouca gente se importa; a empresa realmente perdeu seu significado e seu lugar cativo na indústria, que era claro e tão brilhante que até hoje permite o nome Jaguar ter algum valor. Esperamos que dê certo e essa nova fase reverta o declínio; afinal de contas um nome famoso e antigo é importante, mas não é tudo. Tesla que o diga. (MAO)

 


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