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Mitsubishi Pajero Sport Legend Black é série especial brasileira
Confesso que até tinha esquecido da existência do Pajero Sport até ontem, quando cruzei com um nas ruas de minha cidade. É um carro interessante por pelo menos um motivo: é realmente diferente da maioria dos outros à sua volta. Alguns diriam que é por ser feio; mas isso é uma grande maldade. Diferente é o adjetivo que usaria. E lá de baixo, de meu Chevette, parecia alto como um prédio de 5 andares.
Agora fico sabendo que a Mitsubishi lançou aqui no Brasil uma série especial do carro, chamada Legend Black. É o novo topo de linha entre os Pajero Sport, mas muda apenas em aparência: visual exclusivo e acabamento interno com detalhes mais caprichados. Apenas 200 unidades desta série especial serão feitas.
Por fora, quase todos os cromados foram defenestrados, em favor do preto. Retrovisores, molduras do para-lamas e tampa traseira, estribos laterais, maçanetas e rodas de 20 polegadas, tudo preto, como parece ser o tema das várias séries especiais que tem nome “preto” em inglês. Um emblema “Legend Black” fica na tampa traseira.
Por dentro, é um Pajero Sport Legend com materiais diferentes nos revestimentos. Bancos e apoios de braço central e das laterais são agora na cor marrom (que meu tio Luís chamava de “marrão”). Os bancos têm, segundo a Mitsubishi, “tecnologia Quole Modure, desenvolvida para países tropicais e que minimiza o aquecimento causado pelos raios solares para maior conforto térmico.”
O sistema de som conta com 8 alto-falantes e 510W de potência, que é controlado por um sistema multimídia tem tela de 8 polegadas, com Apple CarPlay e Android Auto. O painel de instrumentos é digital configurável, tem ar-condicionado de duas zonas, freio de estacionamento eletrônico, piloto automático adaptativo, controles de estabilidade e de tração, detector de pontos cegos, sistema de frenagem autônoma e 7 airbags.
A perua em cima de chassi de sete lugares continua com o mesmo 2.4 turbodiesel de quatro cilindros da picape L200 Triton, com 190 cv a 3.500 rpm e 43,9 mkgf a 2.000 rpm. É sempre combinado ao câmbio automático de 8 marchas. O conjunto inclui ainda tração 4×4, reduzida e bloqueio de diferencial traseiro. O mais barato desses Pajero Sport é o HPE aos R$ 339.990; este novo Legend Black custa R$ 415.990. (MAO)
VW mostra novo Golf R, ainda camuflado
Nem mal paramos de receber teasers camuflados do Golf GTI Clubsport, e já temos mais teasers camuflados de outro Golf esportivo. Agora é a vez do Golf R. Bom, está dando certo: estamos falando dele não?
Segundo a VW, este é o VW Golf R mais potente da história. Claro que vem com o mesmo 2.0 Turbo só que agora dá 333 cv e 42,9 mkgf. Há rumores de um Golf R Clubsport ainda mais potente, como já dissemos aqui no passado, mas por enquanto, permanecem só isso.
O novo Golf R faz o 0-100 km/h em 4,8 segundos, ou 4,6 segundos com o pacote Performance opcional. A velocidade máxima continua limitada a 250 km/h, mas se você pagar um extra para o pacote Performance, pode chegar até 270 km/h. Tudo isso num Golf; os V12 italianos dos anos 1970 matariam por uma performance dessas.
A tração integral permanente com vetorização de torque continua, como esperado, mas uma transmissão automática DSG de sete velocidades é a única caixa de câmbio agora. Nem GTI, nem R tem mais caixa manual opcional, infelizmente. Um dos recursos que continua também é o modo Drift Performance Profile, que manda até 100% da potência para as rodas traseiras.
Este novo Golf R fica quase uma polegada mais baixo do que a versão anterior; mantém as mesmas suspensões McPhearson dianteira e multilink traseira. O Dynamic Chassis Control (DCC) ajusta a direção, a suspensão e a resposta do acelerador. Deve vir com rodas exclusivas em 19 polegadas.
O interior ganha uma tela sensível ao toque de 12,9 polegadas e um painel de instrumentos digital de 10,2 polegadas, e computador de bordo para desempenho: cronômetro GPS para a pista e um medidor G que medir tempos de aceleração. Você também pode obter um heads-up display como opção. Disponibilidade e preços ainda não foram divulgados. (MAO)
Apple mostra detalhes de customização de seu novo Car Play
Se há algo bom no carro moderno é a conectividade com celular; navegação e a seleção de entretenimento a bordo ficaram muito mais fáceis e personalizadas com estes dispositivos.
Agora, a Apple mostrou detalhes de seu novo CarPlay, anunciado originalmente em 2022. A empresa falou longamente sobre o sistema durante sua conferência anual mundial de desenvolvedores; personalização parece ser o tema aqui.
Com a maioria dos veículos novos oferecendo pelo menos duas telas, o CarPlay pode utilizar todas elas, como se fosse ele o sistema do carro. Os fabricantes de automóvel estão à bordo e permite haver uma experiência personalizada para cada veículo.
O novo CarPlay foi projetado para ser flexível, incorporando vários espaços para “conteúdo dinâmico” que podem ser preenchidos de acordo com as necessidades do fabricante. Essa flexibilidade também deixa espaço para personalização do motorista, desde designs de medidores até layouts de informações, pode ser configurado para atender aos gostos individuais. A plataforma é escalável e se adapta à maioria dos tamanhos e layouts de tela. Você quer medidores auxiliares na tela central? Mapas de navegação posicionados em uma tela de passageiro? O Apple CarPlay pode fazer isso acontecer, desde que seu carro suporte.
Sim: a próxima geração do CarPlay deve permitir você personalizar o painel da forma que você desejar. Os instrumentos serão personalizáveis de uma perspectiva geométrica e de layout, dando o poder do design ao motorista em vez do fabricante. Você pode até adicionar um papel de parede de fundo ao seu conjunto de instrumentos.
Conteúdo dinâmico, como mapas em movimento ou o calendário do dia, também será incluído na personalização do cluster. Uma vez configurado conforme sua preferência, determinado conteúdo dinâmico pode se tornar permanente, como a navegação aparecendo automaticamente e compactando o velocímetro abaixo. (MAO)
RSR Project mostra um novo 911 restomod
Customização de Porsche 911 antigo é uma febre: parece que ninguém mais é capaz de manter seu carro original. Uma das empresas dedicadas à isso é a The RSR Project, sediada em Nova York, que acabou de mostrar mais um deles, com batida clássica livery da Gulf Oil. É, de qualquer forma, mais uma sensacional reinterpretação do mais clássico dos Porsche: uma focada na redução de peso e direção mais esportiva, apenas.
A RSR Project é especializada em 911s de 1984 a 1989 e normalmente leva de 12 a 15 meses para restaurar e modificar cada veículo. A empresa foi fundada em 2017 e só trabalha com carros de carroceria galvanizada e sem histórico de acidentes ou corrosão. Todos os Porsches restaurados da empresa são desmontados totalmente e restaurados de qualquer forma, antes de se começarem as modificações.
Este modelo Gulf Blue não apenas tem a pintura personalizada, mas também suspensão recalibrada e freios maiores. A empresa não mencionou qual motor impulsiona este 911, mas sabemos que ele oferece opções do motor original preparado com deslocamentos de 3,2 litros, 3,4 litros e 3,5 litros. Os freios incluem pinças de quatro pistões em todos os quatro cantos.
O carro foi também equipado com novas rodas Braid de 15 polegadas envoltas em pneus Michelin TB-15. O interior do Porsche também foi renovado e inclui novo bancos (simples e leves, concha) e um volante revestido em couro. Um sistema de ar-condicionado moderno também foi instalado, opcional de nada menos que US$ 12.000 (R$ 64.200) na empresa; sim, é possível encomendá-lo sem ar-condicionado. Há também novos para-sóis, um novo forro de teto, um para-brisa atualizado, e janela traseira e carpetes mais leves que os originais.
A empresa diz que: “Cada encomenda ao The RSR Project é um carro esporte para ser dirigido por motoristas exigentes, manifestado de uma forma muito especial e única. Enquanto o The RSR Project atualiza tudo, desde o motor, amortecedores, freios e reduz ainda mais o peso geral do veículo sempre que possível, nosso objetivo é criar algo perfeito para aqueles que conhecem e apreciam o Porsche antigo.”
O 911 recriado pela RSR Project não sai por menos de US$ 375.000 (R$2.006.250), nos EUA. (MAO)
Lego Icons mostra novo kit do Lamborghini Countach LP 5000 QV
A Lego mostrou mais um modelo de sua linha Icons: o Lamborghini Countach 5000 Quattrovalvole. É um kit de 1.506 peças, recomendado para adultos com mais de 18 anos, que recria com blocos plásticos um dos mais conhecidos Lamborghini.
O pequeno Lamborghini, quando montado, mede 330 mm de comprimento por 165 mm de largura. A cabine é detalhada e a direção funciona. O porta-malas dianteiro abre, e o capô traseiro expõe o compartimento detalhado do motor onde fica o V-12. O carro ainda tem portas “Lambo Doors” funcionais, assim como o real. Que por sinal, é onde estrearam as Lambo Doors.
Como sabemos, o supercarro em forma de cunha é uma das maiores criações de Marcello Gandini, mostrado pela primeira vez em 1971. O LP 5000 QV é a versão evoluída de 1985, com um V12 de 5,2 litros e 48 válvulas, seis carburadores Weber duplos deitados, 455 cv a 7000 rpm, e 51 mkgf a 5200 rpm. Existiram apenas 610 deles, e é um carro avaliado hoje em mais de US$ 800.000 no mercado internacional.
O Lego é uma forma de matar um pouco da vontade; existem kits mais simples dele em Lego aqui no Brasil por menos de 200 reais, mas este está agora à venda nos EUA por US$ 179,99 (R$ 962,00). (MAO)