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Novo BMW M5 2018: 600 cv, tração integral selecionável e agora mais leve

Depois de já ter sido até testado por alguns jornalistas automotivos, ainda com camuflagem, e de aparecer “sem querer querendo” em uma imagem vazada da capa de Need for Speed Payback, finalmente o BMW M5 da geração F90 foi revelado de vez pela BMW. E, em um apanhado geral, ele não traz surpresas: um motor V8 biturbo de 4,4 litros, câmbio automático de oito marchas com embreagem multidisco e tração nas quatro rodas selecionável – se o motorista quiser, toda a força vai para as rodas de trás.

No entanto, é nos detalhes que as coisas começam a ficar interessantes. E é isto o que a gente vai conferir agora: eis o novo BMW M5.

Para começar, de acordo com a BMW o carro pesa menos que o M5 anterior – mesmo com o sistema de tração integral M xDrive – graças ao uso de materiais leves na carroceria (capô de alumínio e teto de fibra de carbono são de série) e de uma bateria de íons de lítio no porta-malas. São 25 kg a menos que o BMW M5 anterior, ou seja, 1.855 kg.

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Claro, o carro ainda não é exatamente um peso-pena, mas em compensação a potência aumentou. Na geração anterior, o motor V8 biturbo de 4,4 litros entregava 550 cv (575 cv com o Competition Package). Agora, são 600 cv entre 5.600 e 6.700 rpm, além de 76,4 mkgf de torque entre 1.800 e 5.600 rpm. Esta potência extra foi conseguida com novos turbocompressores, modificações na admissão, sistema de injeção retrabalhado e um escape mais leve e com menos restrição de fluxo. Além disso, uma bomba de óleo de fluxo variável garante que o motor sempre seja lubrificado da forma mais eficiente possível, mesmo na pista.

Com o câmbio M Steptronic de oito marchas, um automático convencional, a BMW garante que as trocas estão mais rápidas do que no câmbio de dupla embreagem e sete marchas usado na geração anterior, e ainda diz que o software Drivelogic, que permite três modos com trocas automáticas (para uso na cidade, na estrada e na pista), mais um modo 100% manual através das aletas atrás do volante.

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Segundo a BMW, o conjunto é capaz de levar o novo M5 até os 100 km/h em 3,4 segundos e aos 200 km/h em 11,1 segundos, com máxima limitada eletronicamente a 250 km/h. Com o M Driver’s Package opcional, a velocidade máxima sobe para 305 km/h.

A força do motor é levada para as rodas através do sistema M xDrive, que funciona com uma embreagem multidisco e uma caixa de transerência e permite que se varie entre 50% do torque para os dois eixos e 100% no eixo traseiro – algo que o sistema xDrive sem o “M” não faz. Há cinco combinações possíveis para o M xDrive, variando de acordo com as características dos controles de tração (DSC) e estabilidade (MDM) e do próprio sistema de tração integral.

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No modo básico, com o controle de estabilidade ligado e tração nas quatro rodas, o sistema permite que se escorregue de leve com as rodas traseiras nas saídas de curva. No modo M Dynamic (MDM ligado e tração integral no modo Sport), é possível até deslizar de lado de forma controlada, mesmo com tração também nas rodas dianteiras. Já os três modos com o controle de estabilidade desligado são para uso na pista, sendo que um deles deixa a tração 100% traseira e todas as babás eletrônicas desligadas. Por isto, é conhecido também como “modo drift”.

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A suspensão, como já é  costume, foi calibrada com testes em Nürburgring Nordschleife, e recebeu “sofisticados elementos de enrijecimento” (palavras da própria BMW) na dianteira e na traseira para garantir responsividade e agilidade na pista e na rua. No entanto, se você achar o novo M5 duro demais, a BMW diz que os amortecedores com carga variável, mesmo ajustados pelos engenheiros da divisão M, podem proporcionar uma rodagem consideravelmente macia e confortável. É possível salvar combinações de configurações do motor, do câmbio, das babás eletrônicas, da suspensão e da direção usando os botões “M1” e “M2” que ficam no volante.

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Os freios usam discos perfurados e ventilados, feitos de uma liga especial, mais leve que o aço fundido usado normalmente, e são mordidos por pinças de seis pistões na dianteira, e de um pistão na traseira. É possível optar por freios de carbono-cerâmica que, de acordo com a BMW, são impressionantes 23 kg mais leves que os de série.

Estes ficam acomodados atrás de rodas de 19×9,5 polegadas na dianteira e 19×10,5 polegadas na traseira, calçadas com pneus de medidas 275/40 e 285/40, respectivamente. Também pode-se escolher rodas maiores, de 20×9,5 polegadas na dianteira e 20×10,5 polegadas na traseira, calçando pneus 275/35 na frente e 285/35 atrás.

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Completam o pacote modificações nos para-choques e nos para-lamas, que ficaram mais largos para acomodar entradas de ar maiores e um novo difusor traseiro. Aliás, a parte de trás exibe quatro saídas de escape que, com um sistema de válvulas, permitem que o motorista ajuste o volume do ronco ao toque de um botão. O visual do carro já é conhecido há tempos, na verdade.

O BMW M5 F90 começará a ser vendido em setembro de 2017, e as entregas terão início em 2018. Quem quiser e for rápido poderá fisgar um dos 400 exemplares da série First Edition, que vem nas exclusiva cor Frozen Dark Red Metallic e tem equipamentos extras.

Quem não tiver grana para comprar um BMW M5 poderá ao menos pilotá-lo no novo Need for Speed: Payback a partir do dia 10 de novembro…

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