Bom dia, caros leitores! Bem-vindos ao Zero a 300, a nossa rica mistura das principais notícias automotivas do Brasil e de todo o mundo. Assim, você não fica destracionando por aí atrás do que é importante. Gire a chave, aperte o cinto e acelere conosco!
O Zero a 300 é um oferecimento do Autoline, o site de compra e venda de veículos do Bradesco Financiamentos. Nesta parceria, o FlatOut também apresentará avaliações de diversos carros no canal de YouTube do Autoline – então, clique aqui e se inscreva agora mesmo (e não esqueça de ativar o sininho)!
Honda Civic chega à 11ª geração com visual mais limpo, mais tecnologia e os mesmos motores
A Honda apresentou, enfim, a 11ª geração do Civic na última quarta-feira (28). E, em sua nova encarnação, o sedã ficou mais sóbrio, inspirado pelo Accord e pelo novo Honda Fit – ficou mais conservador, com proporções silhueta e traseira parecidíssimas com as do irmão maior, e grade e faróis que remetem às linhas mais limpas do Fit. O resultado pode agradar quem achava o Civic X muito exagerado, mas também pode fazer com que os fãs do modelo atual achem que faltou personalidade. No geral, porém, é um carro bonito.
Mais que isso: o novo Civic ficou mais refinado, com acabamento melhor e mais espaço interno – sem abrir mão, a Honda garante, da boa experiência ao volante.
A plataforma do carro é nova, com diversas modificações para priorizar espaço interno e aumentar a segurança dos ocupantes. Colunas e áreas de proteção laterais foram refeitas, bem como a estrutura do teto e as caixas de roda traseiras. O carro ficou 3,2 cm mais longo e o entre-eixos cresceu 3,5 cm – agora são 4,67 metros de comprimento, 1,80 de largura, 1,41 m de altura e 2,735 m de entre-eixos. O porta-malas agora é 100 litros menor, chegando a 419 litros. A suspensão permanece com arranjo MacPherson na dianteira e eixo traseiro do tipo multilink, e foi recalibrada para encontrar aquele sweet spot entre conforto e firmeza pelo qual o Civic já é conhecido e elogiado.
A mudança no interior foi tão grande quanto por fora: o painel, em linha com a nova filosofia da Honda, ficou mais esbelto e horizontal – e também abriu mão de boa parte dos comandos físicos. Ar-condicionado, pisca alerta e freio de estacionamento eletrônico, além das funções mais básicas da central multimídia, são os únicos com botões de verdade. O restante é totalmente controlado pela tela sensível ao toque, que pode ter 7 polegadas nas versões LX, Sport e EX; ou 9 polegadas na versão Touring – sempre com Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Aliás, como você pode notar, a Honda não mexeu na nomenclatura do Civic.
O interior também tem um carregador de celular por indução perto da alavanca de câmbio e, na versão Touring, sistema de som Bose com 12 alto-falantes. O novo Civic também terá o Honda Sensing, suíte de assistências semi-autônimas que inclui câmera frontal, oito radares para detecção de obstáculos (incluindo pedestres, ciclistas e outros carros), frenagem automática de emergência, cruise control adaptativo e assistente de permanência em faixa.
E também não mexeu nos motores. LX e Sport seguem com o mesmo motor 2.0 aspirado de 160 cv e 19 kgfm de torque (com comando duplo variável, algo que a versão brasileira, de 155 cv, não tem), sem alterações em relação ao que já se via. Já as versões EX e Touring continuam com o motor 1.5 turbo – que agora tem abertura variável nas válvulas de escape e agora entrega 182 cv e 24,5 kgfm de torque. Os dois motores são associados a uma transmissão CVT que agora tem modo esportivo para simular trocas de marcha mais ágeis.
Todas essas novidades poderão ser conferidas lá fora, nos EUA e na Europa, ainda em 2021. No Brasil, por outro lado, o futuro do Civic é incerto. Cada vez mais rumores falam sobre o fim da produção do Civic em Sumaré, dando lugar ao novo City – com isso, restaria à Honda importar o Civic, o que certamente teria impactos no preço final ao consumidor. A fabricante, porém, não se pronuncia a respeito. Nos resta aguardar e confiar.
Volkswagen ID.4 GTX: SUV elétrico é revelado com 300 cv
A nova fase eletrificada da Volkswagen segue rendendo frutos. O mais recente é a introdução da linha GTX, sigla criada para versões esportivos da família ID que foi anunciada há poucas semanas. E o primeiro modelo é o ID.4 GTX, versão mais forte do SUV que dispõe de 300 cv em seus dois motores elétricos – a versão normal tem apenas um, com 201 cv.
Com um motor em cada eixo, o ID.4 GTX tem tração integral e é capaz de ir de zero a 100 km/h em 6,2 segundos – uma melhora em aceleração respeitável ao compará-lo com os 8,5 segundos do ID.4 normal. A aceleração de zero a 60 km/h é cumprida em 3,2 segundos, e a velocidade máxima é limitada em 180 km/h, contra 160 km/h da versão não-GTX.
O visual do ID.4 GTX é discreto para um esportivo, apesar do para-choque novo com leve inspiração no Golf GTI e das rodas de 20 polegadas (que podem, opcionalmente, ser de 21 polegadas). E a Volkswagen não menciona mudanças na suspensão, embora certamente tenha feito ao menos uma recalibragem nos amortecedores. O que a fabricante diz, porém, é que o sistema AWD atua quando julga necessário (ao detectar perda de aderência na dianteira, por exemplo) ou quando o motorista pressiona o pedal do acelerador com mais vontade.
Apesar da força extra, a bateria é a mesma: um módulo de íon de lítio de 77 kWh que pesa 486 kg. No ID.4 comum, ela permite autonomia de até 520 km, mas esse número cai para 480 km na versão GTX.
Enquanto a linha GTI ainda existe, conseguimos enxergar o GTX convivendo com ele pacificamente nesse primeiro momento – ele vai bem para quem quer um SUV elétrico para a cidade e procura um visual mais arrojado aliado a desempenho superior. Nosso palpite: se eventualmente a linha GTX vier a substituir os GTI, talvez seja preciso um pouco mais de ousadia.
Michael Collins, da missão Apollo 11, morre aos 90 anos
Em 20 de julho de 1969, a missão Apollo 11 foi bem sucedida, e a NASA colocou os primeiros seres humanos na Lua. Buzz Aldrin e Neil Armstrong fizeram história ao darem os primeiros passos em solo lunar e aparecer desajeitados em um dos registros visuais mais importantes de todos os tempos.
Mas um terceiro astronauta também fez parte daquele momento – Michael Collins, que ficou no módulo de comando CMS Columbia, comunicando-se diretamente com a Terra. Collins chegou a dizer mais tarde que “desde Adão nenhum humano conheceu tamanha solidão”, especialmente nos 48 minutos em que o CMS passava por trás da Lua e ele perdia todo o contato conosco. Mas disse também que estava tão envolvido em seu trabalho que não teve tempo de se deixar levar. “Eu com certeza achava que não tinha ficado com o melhor lugar entre os três. Mas posso dizer com toda a franqueza, que fiquei emocionado com o lugar que consegui”, disse o astronauta em 2019.
Depois de voltar do Espaço, Michael Collins manteve-se ativo publicamente e envolvido com o programa espacial americano até seus últimos dias. E ele morreu ontem (28) aos 90 anos de idade.
A morte foi confirmada por seus familiares que, em nota, disseram que Michael Collins “morreu em paz, com a família ao seu lado, depois de lutar bravamente contra um câncer.”
Buzz Aldrin, em homenagem ao colega e amigo, publicou no Twitter: “Querido Mike, onde quer que tenha estado ou um dia estiver, você sempre terá a chama para nos levar a novos lugares e ao futuro. Sentiremos sua falta. Descanse em paz.” Aldrin, hoje com 91 anos, agora é o último sobrevivente da missão Apollo 11. Neil Armstrong faleceu em 2012, aos 82 anos, por problemas cardíacos.
Jeep Compass 2022 é apresentado por completo – veja versões e preços
Depois de revelar diversos detalhes sobre o Compass 2022 em pequenas porções, como já virou norma na indústria, a Jeep agora apresenta a nova linha de seu SUV médio por inteiro, com versões, preços e equipamentos.
Como já vimos há alguns dias, o novo Compass brasileiro adotou o facelift realizado lá fora, com faróis e para-choques levemente redesenhados. O interior mudou mais: o painel foi completamente reformulado, agora com mais linhas horizontais e uma nova central multimídia com tela de 10,1 polegadas com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O volante também é novo, e as versões mais caras agora têm quadro de instrumentos digital.
A maior novidade, porém, é a adoção do motor flex 1.3 turbo GSE, batizado T270. Disponível em todas as versões exceto a Trailhawk, ele desenvolve até 185 cv e 27,5 kgfm quando abastecido com etanol, e é sempre ligado ao câmbio automático de seis marchas. O motor turbodiesel TD350, com 170 cv e 35,7 kgfm de torque e é oferecido exclusivamente com câmbio automático de nove marchas e tração 4×4 em todas as versões (exceto Sport e Série S).
Confira a seguir os preços de versão. Os valores no Estado de São Paulo, onde a alíquota do ICMS é maior, estão entre parênteses.
Jeep Compass Sport T270 Turbo Flex AT6 – R$ 139.990 (R$ 144.647)
Jeep Compass Longitude T270 Turbo Flex AT6 – R$ 154.990 (R$ 160.146)
Jeep Compass 80 Anos T270 Turbo Flex AT6 – R$ 162.990 (R$ 168.412)
Jeep Compass Limited T270 Turbo Flex AT6 – R$ 176.990 (R$ 182.878)
Jeep Compass Série S T270 Turbo Flex AT6 – R$ 187.990 (R$ 194.244)
Jeep Compass Longitude TD350 Turbo Diesel AT9 4×4 – R$ 196.990 (R$ 203.630)
Jeep Compass 80 Anos TD350 Turbo Diesel AT9 4×4 – R$ 204.990 (R$ 211.900)
Jeep Compass Limited TD350 Turbo Diesel AT9 4×4 – R$ 216.990 (R$ 224.304)
Jeep Compass Trailhawk TD350 Turbo Diesel AT9 4×4 – R$ 216.990 (R$ 224.304)
Mitsubishi L200 Triton Savana 2022 é lançada por R$ 205.000
Veterana no mercado brasileiro, a Mitsubishi L200 Triton chega à linha 2022 na versão Savana, que tem foco maior no off-road.
A L200 Triton Savana 2022 é feita com base na Outdoor GLS, com motor 2.4 turbodiesel 190 cv e 43,9 kgfm de torque mais câmbio automático de cinco marchas, e recebe algumas melhorias para o fora-de-estrada. A picape tem snorkel (que permite transpor corpos d’água de até 70 cm de profundidade), rack de teto, rampa de desencalhe (que fica guardada no rack de teto), para-choque de impulsão, rodas de 16 polegadas com acabamento grafite e pneus Pirelli MTR.
Por dentro, a Savana tem revestimento lavável no assoalho e nos bancos e vem com controles de tração e estabilidade. O câmbio automático leva a força para as quatro rodas, e o sistema 4×4 tem seletor que permite alternar entre 4×4, 4×4 para uso no asfalto, 4×4 convencional e reduzida. O diferencial traz blocante eletrônico.
Não dá para confundir a L200 Triton Savana com outra variante – além dos acessórios, ela tem molduras nos para-lamas, retrovisores e outros detalhes externos com acabamento na cor grafite e pode vir na já tradicional cor Amarelo Rally. Ela também é oferecida em Bege Jizan, Azul Baikal, Vermelho Mônaco, Branco Fuji e Verde Forest. Custa R$ 204.990 – exatos R$ 5.000 a mais que os R$ 199.990 da versão Outdoor GLS.
Novo Subaru BRZ ganha acessórios STI
Revelado há pouco tempo, o novo Subaru BRZ já exibe os tradicionais acessórios STI – na medida para deixar os futuros compradores cheios de ideias. O carro participaria do Tokyo Auto Salon 2021 com os novos componentes, mas como o evento foi cancelado, a Subaru decidiu mostrá-lo pela Internet, mesmo.
Por fora, ele recebeu um novo splitter frontal e extensões nas saias laterais perto das caixas de roda traseiras. Atrás, duas opções de peças aerodinâmicas: um pequeno lip na tampa do porta-malas ou uma assa traseira de verdade, com suportes “pescoço de ganso” e lâmina de fibra de carbono.
Também foram reveladas bonitas rodas na cor bronze, um novo difusor traseiro, escapamento cat-back e acabamento polido no abafador e nas saídas.